E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos?
E QUANDO TE VIMOS ESTRANGEIRO, E TE HOSPEDAMOS? - No âmbito da jornada espiritual, é imperioso desenvolver o senso de identificação das necessidades daqueles que são posicionados junto de nós pela bondade do Alto. Normalmente, como estrangeiros, alienados dos padrões de equilíbrio e segurança, imploram cooperação e orientação.
Consubstanciando o próprio Cristo no aspecto dinâmico do Evangelho, ele transita ao nosso lado, às vezes, sob o mesmo teto que nos abriga, a desafiar a nossa capacidade de visualizá-lo e atendê-lo.
OU NU, E TE VESTIMOS? - Além dos nus e maltrapilhos a se movimentarem nos terrenos humanos, em circunstâncias outras, podemos visualizar os desnudos de esperança, de fé, de conhecimento, ansiando por cobertura vibratória, compreensão ou entendimento.
Vale observar que na medida em que esta interrogação começa a ser trabalhada, abrem-se, significativas oportunidades que ampliarão nossa capacidade de sentir.
Sem dúvida, o conhecimento assimilado teoricamente, é apenas o posicionamento do ser na ante-sala da aprendizagem. Para sua real fixação, o valor apreendido de fora para dentro, aguardará o momento em que será acionado em plano prático, de dentro para fora. Somente, então, incrustam-se, efetivamente, os caracteres que marcam a educação em sua legitimidade. A caridade, amplamente postulada pelos princípios cristãos é componente inarredável para a afirmação espiritual. Companheiros carentes, nas mais diversificadas situações, posicionam-se em nossa órbita, aguardando nossa sensibilização para a sublime oportunidade de servir.
Sempre temos em nossa volta alguém, física ou psiquicamente, esperando a nossa iniciativa de ajudá-lo ou esclarecê-lo. São eles que no plano das circunstâncias e dos fatos, oferecem para nós, a oportunidade de reencontrarmos, efetivamente, o Cristo em nós mesmos.