E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi! Tem misericórdia de mim. .
E MUITOS O REPREENDIAM, PARA QUE SE CALASSE; - Os que passavam não viam a necessidade do cego. Quantas vezes somos obstáculo para que alguém se aproxime de Jesus, na procura de Seus benefícios? Empenhados em seguir um Cristo físico, externo, pela dificuldade de identificação do Cristo interno que Jesus revelava, dificilmente aquele agrupamento podia ver o semelhante como filho de Deus. O mesmo pode acontecer conosco, quando invigilantes, colocamo-nos, por atitudes ou palavras, como empecilhos para o próximo. Por outro lado, quando empenhados na concretização de novos ideais, poderemos ser defrontados, não apenas pelos impedimentos de caráter exterior, quais sejam familiares ou acontecimentos sociais, mas, principalmente, pela multidão de reflexos condicionados a insinuarem inércia ou acomodação, para que se calem os melhores propósitos de melhoria. Vigiar e insistir, eis uma sábia recomendação asseguradora do êxito nas empreitadas que perseguimos na existência.
MAS ELE CLAMAVA CADA VEZ MAIS: - Insistência, dirão alguns.
Perseverança, diremos nós, para possibilitar a cura definitiva. Ele não apenas perseverava, mas nutria uma confiança crescente. Tal atitude expressa trabalho intensivo, mais ação no Bem. Entendemos que as reações aos propósitos de renovação, são instrumentos da maior valia, que podemos, pela persistência, superar, conforme Jesus nos ensina: Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. (Mt
FILHO DE DAVI! TEM MISERICÓRDIA DE MIM. - É o mesmo pedido. A m esma prece. Podemos repetir nossas preces; que o façamos, no entanto, sempre com sentimento, sem cair na rotina, no automatismo. Se a súplica do cego não contasse com um teor emotivo não seria ouvida. O sentimento é o fio das comunicações que partem da intimidade mais recôndita do ser.