Luz Imperecível

CAPÍTULO 172

ATITUDE VIGILANTE



Lc 22:40


E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.

E, QUANDO CHEGOU ÀQUELE LUGAR, DISSE-LHES: - As atitudes do Mestre sempre visam um fim delineado. No versículo anterior, vimo-Lo saindo, para agora percebê-lo chegando ao ambiente determinado.

A proposta da Boa Nova, neste particular, aponta-nos a necessidade de constante objetivação seja nas menores ou nas mais expressivas atividades. Encaminha-se o Mestre, para um plano mais elevado mas que trazia em sua volta indiscutíveis possibilidades de trabalho e testemunhos.

Aquele lugar, sugere hoje aos nossos Espíritos, estado de alma peculiar em que o aprendiz, apesar das lutas e apreensões, pode cultivar condições mínimas de ligação com Deus e cooperação com os circunstantes.

ORAI, PARA QUE NÃO ENTREIS EM TENTAÇÃO. - O imperativo da prece faz-se presente mais uma vez. Como valioso instrumento de relação direta com as fontes mais sublimadas do Universo, a oração evidencia-se na mente do discípulo como atitude indispensável ao reajuste e crescimento.

O ato de não entrar em tentação toca, sem dúvida, os terrenos da vigilância. No entanto, insinuações rondam os campos da segurança ameaçando sistemas e estratégias de defesa. Nesta hora, à cautela, une-se o ato da oração a favorecer a identificação de recursos que, extrapolando os limites das mais nítidas concepções, poderá assegurar o êxito da determinação de vencer-se a si próprio, conquistando estabilidade e paz.

Orando, a criatura movimenta os mais recônditos valores. Quando sua prece é realimentada por ações compatíveis com o conteúdo que direciona, entra em relação direta com as sinceras manifestações da fé consciente. Suas vibrações avançam para o infinito na busca da Fonte Suprema do Amor, já que a Divindade, não é apenas a Criadora mas, distribuidora diligente de recursos a se estenderem em nome de Sua misericórdia, por todo o Universo.