Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
VEIO PARA O QUE ERA SEU, - O organizador de uma obra vive em função dela. Tudo faz para dar-lhe continuidade. Colocá-la dentro de seus objetivos. No caso de Jesus, a Sua Meta: redenção da Humanidade.
Aperfeiçoá-la. Na busca desta finalidade, Jesus nos deu ensinamentos e a própria vida.
Veio para o que era seu. Todos os acontecimentos relacionados com o Planeta, estão sob Sua tutela.
E nós? Estaremos conscientemente ligados a esta grata realidade, situando-nos dentro do fato de que Ele é o nosso Orientador?
Vigem ainda prevenções quanto ao fato proposto pelas escrituras: f azer a Sua vontade, ou, veio para o que era Seu. No entanto, na medida em que o entendimento se alarga, as responsabilidades surgem, o trabalho aparece, propondo renovadas estratégias operacionais.
Quando isso ocorre, grata consciência brota no íntimo, como a feliz verdade de que não estamos sós, de que somos sustentados por forças que independem de nossos valores.
A ideia de Deus sublima-se e engrandece. As probabilidades de um Cristo se transformam em absoluta convicção. Concretiza-se, então, em pleno entendimento, a afirmativa do Apóstolo dos Gentios: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. (FP
E OS SEUS NÃO O RECEBERAM. - Muitos até hoje não o têm recebido e, por isso, padecem. Receber, no sentido de aceitar, de dar guarida no coração. Não tomam conhecimento de Jesus, e mesmo em grande número, O renegam.
De outro lado, não são poucos os que continuam a esperá-lo. Um Cristo de acordo com suas acanhadas percepções de criaturas voltadas para as coisas do mundo. Querem um Cristo à sua maneira, para satisfazer às próprias imperfeições, às suas conveniências.