Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
OS QUAIS NÃO NASCERAM DO SANGUE, - A fé verdadeira não se estriba nos laços consanguíneos. Não raro, pais muito ardorosos, espiritualmente falando, têm filhos materialistas, descrentes, ateus.
Embora não se possa abstrair o valor de quantos exemplificam a crença, propondo novos posicionamentos a familiares, amigos e à própria Humanidade, a fé genuína nasce das profundezas do Espírito, por ação da Misericórdia Divina, podendo medrar e frutificar quando cultivada com Amor e humildade.
"NEM DA VONTADE DA CARNE,"- Apesar dos muitos benefícios que alguém retire da fé, não pode impô-la a um amigo, companheiro ou parente. Se assim proceder poderá, ao invés de aproximar, afastar, gerando fatores de indiferença, rebeldia, hipocrisia. Isto porque nem a carne e nem o sangue, a expressarem agentes exteriores, poderão equacionar ou determinar em termos de afirmação espiritual.
A geração e a manifestação da fé em suas conotações mais expressivas, serão sempre produto dos movimentos intrínsecos da alma.
Nascem nos divinos escaninhos do sentimento, projetando o ser para as promissoras ações que visem a concretização dos mais efusivos ideais.
NEM DA VONTADE DO VARÃO, - Na edificação da crença verdadeira é imperioso ter vontade, fundamentada no poder de seleção e intensificação dos padrões circulantes no campo mental. No entanto, as suas bases residem na profundidade do ser, nas entranhas da alma, cujas terras, regadas pela decisão e firme vontade, poderão garantir o surgimento glorioso da fé. Se a razão não é suficiente a elegê-la, a perseverança em sua busca nos coloca em condições de crer.
MAS DE DEUS. - A evolução nos encaminha para os terrenos da fé consciente e a perseverança nos coloca em condições de crer. Mas, crer mesmo decorre de um posicionamento interior, emoldurado pelos valores do coração, a se sublimar na humildade e no reconhecimento da paternidade Divina. esse entendimento, resultante da evolução, nos situa junto do Mestre. Por este estado de espírito, elegemos a proposta de buscar a condição de filhos de Deus, cultivando a disposição em dinamizar a Sua mensagem, quer no território da alma pela luta renovadora, quer junto aos filhos do Calvário, visitados pela dor e pela desilusão, a aguardarem nossa cota de cooperação e uma mensagem de esperança.