E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu pois que dizes?
E NA LEI NOS MANDOU MOISÉS - A Lei a que os escribas e fariseus se referem é a que está contida em Levítico: Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera. (LV
A Lei, segundo nos revelou Moisés, permanece inexorável e irrevogável, seja qual for o grau de conhecimento e de conquistas morais adquiridos pela individualidade. No entanto, os ângulos de sua aplicação se sublimam e interiorizam-se na medida em que tal caminhada se concretiza.
O que ontem era objeto de rígida observância, apenas no contexto da vida de relação, é hoje, à luz do Amor e da Verdade, identificado também, e principalmente, na intimidade do próprio ser que, ante a Lei de Causa e Efeito, recebe, em quaisquer circunstâncias, os resultados de suas ações, quer positivas ou negativas, consoante a afirmativa do Cristo: . E então dará a cada um segundo as suas obras. (Mt
QUE AS TAIS SEJAM APEDREJADAS. - O apedrejamento era o modo ordinário de aplicar a pena capital pela lei dos hebreus.
As testemunhas punham as mãos sobre a cabeça do criminoso em sinal de que sobre ele repousava o crime (LV
Levaram-na até Jesus porque queriam testá-lo. Ora, se estivessem mesmo firmes com relação à Lei de Justiça implantada por Moisés, já a teriam executado.
Hoje não temos quem nos apedreje, mas uma consciência que nos acusa. E não podemos fugir ao resgate inadiável, para o nosso próprio bem.
TU POIS QUE DIZES? - Desejavam no caso saber a opinião do Mestre já que a Sua mensagem propugnava o Amor e o Perdão. Muitos, às vezes, querem o nosso parecer. Se aconselhamos o melhor, mas contrário aos seus propósitos, não nos ouvem. Se damos um conselho menos conveniente, acatam-no e se julgam menos responsáveis. Por isso, é imperioso pensar bastante, antes de externarmos o nosso ponto de vista. t odos têm o direito de perguntar o que quiseram. peçamos a Deus para só respondermos de modo proveitoso para todos.
Na análise de fatos e situações que nos é dado observar, qual tem sido a posição de nossa consciência, hoje clareada pelas luzes do Evangelho?
Somos ainda os juízes implacáveis em relação aos outros e complacentes para conosco?
Estaremos, ainda, apegados aos padrões de julgamento com nossas medidas, quando o próprio Mestre, reconhecendo as posições diferentes de cada um na escala evolutiva, registra para o nosso entendimento: Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo, (Jo