E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
E, ERAM POR ELE BATIZADOS NO RIO JORDÃO, CONFESSANDO OS SEUS PECADOS. - Na Doutrina Espírita não há batismo. No caso de João, antes de a pessoa se fazer batizar, ela confessava publicamente os seus pecados. O seu batismo era o da água para o arrependimento.
Podemos ver neste ato, um símbolo da reencarnação, enquanto que, o de Jesus, do fogo e do espírito, focaliza a renovação.
A imersão na água, faz lembrar o mergulho nos líquidos intrau terinos, quando o espírito parte do plano espiritual com os propósitos de evolução e retificação, excluídos, naturalmente, aqueles casos em que o retorno à carne se processa compulsoriamente e o espírito disso nem tem consciência. Assim concebendo, não é difícil compreender o chamamento de João para a transformação moral, estando a criatura em pleno desenvolvimento de sua vida no plano físico.
Seria o alerta e o convite: não espere a morte para arrepender-se e retornar à reencarnação, intente a passagem pelas águas, num compromisso público, como processo de reinício da experiência em novas bases, com a fixação de novos objetivos.
Ainda hoje, matriculados na escola do aprendizado espiritual, estamos a todo momento, convocados ao reexame da importância reencarnatória, confessando ante si mesmo, os erros perpetrados, alimentando o firme propósito de superá-los.
Ao retornar à experiência terráquea, a individualidade conta com ampla soma de fatores a possibilitarem o êxito à concretização dos compromissos firmados.
O esquecimento do seu passado, como medida didática, promove verdadeiro bloqueio dos valores impressos em seu psiquismo, abrindo renovadas esperanças para a implementação de novas linhas de ação no encaminhamento do destino.
A partir daí, cabe ao espírito, ciente de suas responsabilidades, valorizar cada elemento e cada passo na nova experiência, transformando abençoados propósitos formulados à guisa de confissão, em caracteres efetivamente vivenciados.