E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
E, QUANDO O ESPÍRITO IMUNDO - Sempre surge a oportunidade, o tempo em que as vinculações menos felizes chegam ao seu término. São os momentos em que o saneamento dos padrões negativos, que por vezes nos acompanham por períodos milenares, encontram o seu ponto final.
Levemos em conta que, ao lado da purificação sistemática nos carreiros da evolução, surgem também os problemas por nós avocados pelas vias da invigilância, suscetíveis de limpeza ou superação. A imundície do Espírito expressa bem as manchas psíquicas a impregnarem a individualidade, seja por falta de conhecimento, seja por presença nos campos distoantes das vibrações do Bem. Em ambos os casos, há o chamamento da Lei do Progresso, convocando-nos à libertação espiritual. e ssa libertação é inerente a todo aquele que alcançou a condição de "Espírito puro". no entanto, em permanecendo na retaguarda, indiferente ao aprendizado, sujeita-se ao sofrimento que se prolonga, tendo que conviver, às vezes, em ligação consciente ou inconsciente com entidades ainda presas à imperfeição e à materialidade.
A imersão no plano físico, pelas vias da reencarnação, é valiosa oportunidade para a purificação, ressaltando-se que a água lembrada nos processos da higiene, também está presente em alto percentual no cosmo biológico, sugerindo isso, o papel que também exerce no terreno da assepsia e limpeza do psiquismo em sua atividade incessante.
TEM SAÍDO DO HOMEM, - Quando elementos de despertamento encontram ressonância em alguém, abrem-se novas perspectivas quanto ao seu futuro, pela desimantação e consequente afastamento de entidades espirituais que, em sintonia com os seus antigos padrões inferiores, se mantinham com ele conjugadas. Nesta hora, cérebro e coração, iluminados pela Mensagem Superior, que detonaram os recursos da desvinculação, devem se manter, sob o impacto da vontade, firmes e em incansável sistema de realimentação dos padrões de segurança e aperfeiçoamento que acabam de eleger.
ANDA POR LUGARES ÁRIDOS, - Há Espíritos que hibernam, por longo tempo no plano espiritual. O trecho em estudo fala-nos também dos que perambulam pela erraticidade. É por isso, que somos convocados a andar atentos, ocupados nos terrenos no Bem, para anularmos as sugestões de ordem inferior a que todos estamos sujeitos. Nas andanças, se o Espírito se detém no que é bom, coloca-se a caminho da transformação. Oportuno despertar e desenvolve a curiosidade sadia, a fim de que tudo aquilo por que nos interessarmos possa de algum modo contribuir para a libertação.
Sem dúvida, encarnados ou desencarnados, ainda não conscientes do real objetivo da vida, acabam por se vincularem a lugares áridos, menos atrativos. Isso varia de acordo com a disposição pessoal. Para uma pessoa habituada a uma vida simples, a vida social é um lugar árido. O i nverso também é verdade.
Sempre que há metas delineadas, planejamento e ação representam dinâmica para frente e para o alto, trazendo aos que aí se empenham, segurança e serenidade, independentemente de planos, condições ambientes, circunstâncias ou paisagens.
BUSCANDO REPOUSO, E NÃO O ENCONTRA. - Realmente, quando se toma do arado a ordem é prosseguir a tarefa, para que as insinuações dos antigos reflexos não venham a se revitalizarem.
O não encontrar repouso se prende ao fato de que tanto os elementos de imperfeição - males transitórios - como entidades em desequilíbrio, não se fixam, por sua própria natureza, por falta de raízes, senão quando oferecemos piso ou habitat para sua instalação. Logo, se expulsamos um vício ou uma companhia menos desejável, é natural que elas insinuem a possibilidade de retornar, para o que, devemos estar em constante vigilância.