Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.
ENTÃO MANDOU AOS SEUS DISCÍPULOS - O conhecimento pleno que se faz presente quando se consegue registrar uma verdade inconfundível, amplia o grau da responsabilidade. Os fatores então assimilados, a circularem na consciência, expressam a presença do Cristo interior, não mais pedindo, esperando, mas mandando, exigindo pelo movimento do esclarecimento pessoal, agora iluminados, uma postura mais positiva frente as lutas e acontecimentos do dia a dia; como também cautela e discernimento na distribuição e veiculação dos elementos captados, a fim de que não se venha, irrefletidamente dar pérolas aos porcos nem as coisas santas aos cães (Mt
QUE A NINGUÉM DISSESSEM QUE ELE ERA O CRISTO. - Ao instruir que se guardasse sigilo quanto ao fato de ser Ele o Cristo, o Mestre evidenciava, mais uma vez, que só o amadurecimento, a iniciação, a predisposição a uma nova maneira de ser, poderia oportunizar tal fato. E, além disso, a discrição quanto à divulgação de sua real personalidade evitaria novos problemas ao desempenho de sua missão, anulando o clima de contendas para os discípulos. Cada coisa se dá num ambiente vibratório específico, e quem não sente as vibrações do momento em que o fato ocorre, quase sempre tem dificuldade de compreendê-lo, até de admiti-lo.
Por outro lado, não adianta que alguém nos fale que Jesus é o Cristo.
Indispensável façamos a descoberta por nós mesmos e o sintamos como tal.