Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
ENTÃO O SENHOR, CHAMANDO-O À SUA PRESENÇA, - Tempo de avaliação ou reavaliação. Todos estamos submetidos a uma autoridade: o Criador. Nesta hora, quando chamados à Sua presença, e de acordo com o estado pessoal, podemos vê-lo e senti-lo como Pai, Amigo, Juiz, Senhor.
Em sua existência o ser vive momentos em que as propostas de trabalho se desdobram, sugerindo-o com maior ou menor insistência semear, cuidar, ceifar. Ao lado de tudo isso manifesta-se, também, o imperativo do aproveitamento do tempo, da valorização da experiência, da prestação de contas. Em sutis manifestações de impulsos conscienciais, rejubila-se ou se entristece ante a ação desenvolvida, num abençoado reflexo do Pensamento Divino. Queiramos, ou não, vige nos corações um eterno chamamento à responsabilidade, quanto à natureza e à quantidade do que nos cabe realizar no tempo e no espaço. E, ante a realidade inarredável do ‘chamando-o à sua presença, será importante e tranquilizador ter-se o que apresentar em cada instante de aferição.
DISSE-LHE: SERVO MALVADO, PERDOEI-TE TODA AQUELA DÍVIDA, - Malvado, lamentação que percorre os profundos escaninhos de todo aquele que se conscientiza de atos por ele praticados, contrários às normas cristãs já assimiladas.
É o Senhor recordando ao servo o que lhe havia feito. Já que não é pequena a misericórdia que temos angariado no desenvolvimento das reencarnações, precisamos tomar a iniciativa de lembrar, sempre, o que temos recebido de bom e o que temos feito disso.
PORQUE ME SUPLICASTE. - Ele pediu, como também o seu devedor lhe havia solicitado. Sem dúvida, são válidas as preces pelas quais formulamos solicitações que se justificam, cujas respostas poderão se concretizar, com certeza, quando nossas ações são operadas nas mesmas bases de perdão e tolerância com que esperamos ser contemplados.
Em meio às oportunidades de aprendizado, vamos recolhendo valores imprescindíveis a se atingir a segurança e bem-estar, ao tempo em que se ampliam perspectivas de se conseguir novos padrões que elegemos como valiosos, na busca dos objetivos que se abrem. Aparece, a partir de então, o direito de se suplicar, sem constrangimentos, dos Planos Maiores, tais componentes. Alimentando essa postura, aprendemos, também, quanto À importância de gerenciar o destino sob o amparo do Alto, sabendo avaliar quanto à exequibilidade do recebimento das respostas do Cristo às nossas preces.