Não te desalentes, na difusão dos nobres princípios cristãos, porque os ouvidos que te recolhem as palavras continuam desatentos.
Se o companheiro que parecia seguro caiu, levanta-o, distendendo as mãos afeiçoadas, e reconforta-o outra vez.
Se o ouvinte partiu, ansioso, para se entregar, inerme, ao erro, considera-lhe a imprevidência, e volta a encorajá-lo na luta contra o mal.
Se o doente, em recuperando a saúde, retornou à posição anterior, distante dos companheiros e dos compromissos morais, esclarece-o, ainda mais, quanto à responsabilidade e ao dever.
Se o acompanhante se apresenta entediado, com evidentes sinais de enfado, renova-lhe as forças na fé pura, e demora-te ajudando.
Se a injúria te chega ao coração, desculpa o golpe partido do beneficiado das tuas mãos, e persevera socorrendo.
Se a maldade enrosca os teus pés no poste da aflição, examina a própria atitude, e permanece amparando.
Se desprezado, não revides com azedume, e esforça-te por ser útil sempre.
Se insultado pelos comensais do teu carinho e dos teus ensinos, esquece qualquer ofensa, e ampara sem mágoa.
O desatento é espírito imaturo.
O perseguidor é instrumento de várias enfermidades.
O zombeteiro ignora-se.
O imprevidente é "criança espiritual".
O mau é náufrago em si mesmo.
No meio de todas as deserções e fracassos, originados na pobreza de forças que te rodeiam, cobra alento novo em Jesus Cristo, estando seguro de que és apenas servidor, em tarefa de auxílio e que todos os resultados a Ele pertencem, como todo bem d’Ele procede. E, após as fadigas continuando feliz, descobrirás, nos recessos da alma a virtude e o amor resplandecentes como luz de Deus a clarear-te por dentro.