PROPOSIÇÃO - É de todos os tempos o empenho audacioso do homem, no sentido de interpretar o Universo, entender o mecanismo das galáxias, e, conseqiientemente, da vida, no campo da forma.
Conceitos ingénuos, inspirados por emoções desvairadas e fantasias exorbitantes, constituíram por largos períodos de tempo como representações seguras da Engenharia Cósmica.
Dados matemáticos e estudos profundos, milenarmente reunidos, vêm a pouco e pouco, porém, estabelecendo o plano inicial da mecânica celeste, em programado sonho de elucidar os perfeitos sistemas de mundos que gravitam nos espaços siderais.
De Tales, de Mileto, pesquisando a eletricidade do âmbar, a Faraday e Oersted, no campo electromagnético, de Galileu, com as suas lunetas humildes, aos Drs.
Erídano, a 112 trilhões de quilómetros de distância, vão-se estabelecendo novos recordes no estudo do Universo.
Todas as pesquisas têm, todavia, tentado estabelecer as linhas básicas mediante as quais surgiu o nosso Sistema Solar e, em decorrência disso, os demais sistemas espalhados pelos bilhões e bilhões de galáxias que se expandem pelo Infinito...
decorrentes de colisões. Hoje, porém, concluiu-se que o nosso Sol como as demais estrelas são o resultado da "contração gravitacional de poeira e gás interestelares". No entanto, toda e qualquer proposição por mais fantástica, estruturada em cálculos surpreendentes, ainda resulta como pálido reflexo dos efeitos secundários que permitirão ao homem encontrar o Criador a revelar-se através da Sua Obra, conforme a afirmação de Allan Kardec.
Foi, todavia, mais tarde que se abandonaram as teorias mecânicas para que se adotassem as abstrações matemáticas, quando Max Planck apresentou a Teoria dos Quanta, objetivando resolver diversos problemas defrontados nos seus estudos sobre a radiação.
Aplicando a Teoria dos Quanta, Einstein conseguiu desvendar o efeito fotoelétrico, facultando à Física importantes ODservações.
Louis de Broglie sugeriu, então, que se "considerassem os electrons não como simples partículas mas como sistemas de ondas", modificando inteiramente o conceito vigente, no que foi apoiado por Sir James Jeans e Schroedinger, que desenvolveu a ideia sob um sistema matemático, que denominou por "mecânica ondulatória".
Posteriormente, Heinsenberg e Born desenvolveram novas técnicas matemáticas, conseguindo descrever os fenómenos quânticos em termos de ondas como em termos de partículas, modificando enormemente a filosofia da Ciência.
Einstein, discordando da Teoria do "éter" e do "espaço como sistema ou arcabouço fixo, em absoluto repouso, dentro do qual fosse possível distinguir o movimento absoluto ou relativo", reuniu tudo num postulado fundamental e apresentou a Teoria da Relatividade, que modificou completamente a conceituação do Universo mecânico, estruturando-o sobre outros dados. Prosseguindo em incessantes interpretações, concebeu depois a Teoria do Campo Unificado, que se transformaria logo mais numa verdadeira ponte entre os dois sistemas: do Quanta e da Relatividade.
Os estudos prosseguiram afanosos e a Ciência hoje consegue explicar com relativa segurança a formação das galáxias, da poeira cósmica e das estrelas, dos átomos e do mundo subatômico, todavia, tudo isto repousa no pressuposto real do que já existia: quanta de energia, neutrons livres, essência cósmica ou o que se deseje denominar, constituindo o sublime Universo.
"(...) E Deus fez a luz" - afirmam as mais remotas tradições históricas do Conhecimento, fundamentadas na análise dos livros religiosos da Humanidade, encarregados de interpretarem no seu simbolismo os movimentos primeiros da Criação, no nosso Sistema Solar. E ao fazer-se a luz, simplesmente foi facultado que o Sol aquecesse, iluminasse a Terra e os demais áulicos que gravitam em sua órbita, após, obviamente, tê-los elaborado e guindado nas Leis da Gravitação Universal, em milénios e milénios, mediante os quais os Engenheiros Galáticos estabeleceram em Seu Nome as forças de atração e repulsão, que os sustentam nos planos espaciais.
Nos cem bilhões de sóis da Via-Láctea e nos cem milhões de galáxias, que aproximadamente existem, na sua quase totalidade maiores do que a nossa, palidamente se configuram os planos do Universo desafiando a inteligência humana, a fim de que o homem penetre no Amor e o amor responda sobre a grandeza da Vida, pois que todos os demais caminhos sem o amor conduzem, normalmente, à falência dos desejos e ambições, com pesados tributos de desenganos e frustrações.
os misturam na sua estrutura. Continua, então, esse átomo a jornada intérmina pelos diversos reinos da Natureza até um dia atingir o homem e perder-se no ar dos pulmões de algum ser, num turbilhão de aproximadamente 10 octiIhões de átomos (no pulmão humano), respirando-se, assim, o mesmo átomo que esteve em outros pulmões e poderá ser respirado por futuros seres. Esse átomo de carbônio está imutável jornadeando há aproximadamente quatro bilhões de anos ou talvez mais, podendo desaparecer somente numa estrela nova, vitimado por colisões atómicas violentíssimas que o desagregarão, vindo a formar novos átomos outros...
Concepções mirabolantes, portanto, nascem cada dia e continuam chamando a atenção dos estudiosos para o Universo. Ora são os quasares, que emitem enormes quantidades de energia, ora outra são os "buracos", fazendo que imaginações que raiam à ficção suspeitem que em 70 bilhões de anos, aproximadamente, do Universo nada mais existirá senão um imensurável "buraco negro"...
lições da fraternidade e do amor partiu para o Seu Reino, preparando para o homem - sua meta sublime, seu fanal! - a morada definitiva, onde a sombra, a dor e a morte, não possuindo dimensão ou legitimidade, são fantasmas desvanecidos pelo sopro da realidade.
Estudando a estrutura de um átomo a Ciência miniaturiza para o entendimento humano as possíveis constituições do Universo...
Acima, porém, e imediatamente, antes que o homem não se penetre da necessária capacidade de entender as gloriosas elaborações da "Casa do Pai", deverá mergulhar no labirinto de si mesmo e compreender a urgência de aplicar as regras do Evangelho de Jesus no comportamento diário, para habitá-la e fruí-la por fim, quando despojado da pesada indumentária dos parcos sentidos.
"B dado ao homem conhecer o principio das coisas?
"Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas?
"Não pode o homem, pelas investigações cientificas, penetrar alguns dos segredos da Natureza?
do início. "O começo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus. As sucessivas aparições delas no domínio da existência constituem a ordem da criação perpétua.