Nunca te esqueças, nos teus empreendimentos espirituais, dos companheiros desencarnados, na retaguarda do processo da evolução, ainda mergulhados na dor sem nome ou no desespero sem consolo.
Talvez não os ouças, nem os vejas ou sequer os sintas.
Eles, porém, convivem na mesma psicosfera, ou melhor, encontras-te mergulhado no mesmo clima psíquico onde eles se movimentam, já que não se liberaram das conjunturas carnais, quando lhes ocorreu a morte dos despojos físicos.
Intercambiam com os homens, muitas vezes, sem que estes tenham consciência, experimentando as suas emoções e ansiedades, as suas paixões e problemas, ansiosos uns, por se comunicarem, outros, por fazeremse compreendidos, diversos, por lograrem desforços infelizes, inúmeros, por volverem à reencarnação...;
Nesse complexo emitir-absorver de vibrações, terminam por influenciar o comportamento das criaturas, gerando dependências, muitas vezes, passando a depender também.
Inclui-os nas tuas orações, pensando neles, cooperando com eles.
Quando menos esperes, romper-se-ão as amarras carnais e aportarás à vida, no plano espiritual...
Irás adensar a população em que eles ora se encontram.
Quiçá, na oportunidade, já hajam retomado muitos destes irmãos desconhecidos.
Será, então, a tua vez de acercares-te deles. Compreenderás o que agora sentem, o que gostariam de conseguir, pudessem comunicar-se mais ostensivamente contigo.
Faze por eles hoje, 0 que gostarás que façam a teu benefício amanhã.
Ama-os, envolvendo-os em vibrações de ternura e bondade.
... E cuida de iluminar-te, interiormente, pelo estudo e pela ação do bem, evitando futuras aflições desnecessárias.
Sempre estarás na vida.
Mergulhado na matéria densa ou fora dela, torna-te instrumento de fraternidade para com todos, perseverando nos bons propósitos, mantendo este compromisso fraternal, mesmo que sob o alto preço da renúncia e da abnegação.
Outro não tem sido, há milênios, o permanente comportamento de Jesus em relação a todos nós.