“…Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” — PAULO (Gl
Quase sempre, anelamos trato diverso e melhor, por parte daqueles que nos rodeiam.
Ansiamos pela afeição que nos compreenda os intentos mais íntimos;
que se mantenha invariável, sejam quais sejam as circunstâncias;
que nos escute sem reclamar, nos momentos mais duros;
que nos releve todas as faltas;
que não nos exija tributações de carinho;
que não nos peça impostos de gratidão;
que nos encoraje e sustente nos dias tristes e nos partilhe o contentamento nas horas de céu azul…
Suspiramos pelo entendimento integral e pela amizade perfeita; entretanto, se rogamos afetos marcados por semelhantes valores, é indispensável comecemos a ser para os outros esse amigo ideal.
Se desejamos recolher amor e paciência, nas manifestações do próximo, saibamos distribuí-los com todos aqueles que nos partilham a marcha.
Bondade forma bondade. Abnegação gera abnegação.
A palavra do apóstolo Paulo é clara e franca nesse sentido: “Tudo o que o homem semear, isto também ceifará.”
(Reformador, abril 1962, página 77)