“E Jesus, respondendo, disse-lhes: tende fé em Deus.” — (Mc
Bastas vezes, as dificuldades na concretização de um projeto elevado se nos afiguram inamovíveis.
Começamos por reconhecer-lhes o peso inquietante e estimáveis companheiros acabam por destacar-nos a importância delas, como a dizer-nos que é preciso renunciar ao bem que pretendemos fazer.
Tudo, aparentemente, é obstáculo intransponível…
Mas Deus intervém e uma porta aparece.
Há circunstâncias, nas quais o problema com que somos defrontados, numa questão construtiva, é julgado insolúvel.
Passamos a inquietar-nos e, não raro, especialistas no assunto comparecem junto de nós, apontando-nos a impraticabilidade da solução.
As obscuridades crescem por sombras indevassáveis… Mas Deus interfere e desponta uma luz.
Em certas ocasiões, uma pessoa querida, ao perturbar-se de chofre, fornece a impressão de doente irrecuperável.
Afligimo-nos ao vê-la assim em desequilíbrio e, quase sempre, observadores amigos comentam a inexequibilidade de qualquer melhoria, induzindo-nos a largá-la ao próprio infortúnio.
Avoluma-se a prova que lembra angústia inarredável… Mas Deus determina e surge um remédio.
Ocorrem-te no mundo as mesmas perplexidades, em matéria de saúde, família, realizações.
Salientam-se fases de trabalho em que a luta é suposta invencível, com absoluto desânimo daqueles que te rodeiam, mas Deus providencia e segues, tranquilo, à frente.
Por mais áspera a crise, por maior a consternação, não percas o otimismo e trabalha, confiante.
Ouçamos, nós todos, a indicação de Jesus:
— “Tende fé em Deus.”
(Reformador, junho 1964, p. 125)