Sabedoria do Evangelho - Volume 1

CAPÍTULO 31

VIAGEM A JERUSALÉM



(Para a Páscoa, abril de 29 A, D. )
JO 2:13

13. Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. A Páscoa "dos judeus", como anota João, era uma das festas que obrigava a todos os homens a visitar o Templo de Jerusalém.

Estamos no ano 29 da era cristã (782 de Roma).

A expressão "subir a Jerusalém" era a usual, porque realmente a Cidade Santa ficava a 780 metros acima do Mediterrâneo.

Jerusalém significa "visão da paz" (se ligarmos a primeira parte IERU à raiz râ’âh, ver); ou "a posse da paz" (se a ligarmos a yârash, possuir); este último nome poderia ter-lhe sido aplicado por Salomão" o pacífico". Mas a inscrição das tábuas de Tell el-Amarna e as inscrições cuneiformes do Prisma de Taylor e do Cilindro C de Senaqueribe, trazem IR-SA-LI-IM-MU, (1) assim como o siríaco traz (2)

(’urishlem) e o árabe (3) (’urishalam). Neste caso, o primeiro elemento UR (em hebraico ’ir) signific "cidade". Teríamos, então, "cidade da Paz". As antigas moedas da época reproduzem Yerusalém (4), isto é, (5) e Yerusalaim (6), istoé, (7).


O grego transcreve ora ‘Iερουσαλήµ, ora ‘Iεροσόλυµα que o latim verte por Jerusalém ou Hierosolyma.

O primitivo nome da cidade era JEBUS (cfr. Josué 15:8 e Josué 18:16-28; Juízes 19:10-11, e 1CR 11:4-5).


A primeira referência à páscoa diz: pesah hu la-YHWH, que significa "a passagem de YHWH". Em aramaico tomou a forma pashha, que o grego transliterou πασΧα e o latim pascha. Só era permitido comer pão "ázimo", isto é, sem fermento, donde ser a festa chamada "festa dos ázimos". E a comida era cozida sem sal nem azeite. Imolava-se um cordeiro que devia ser todo comido pela família, antes de terminar a festa.

A Páscoa era celebrada no mês de Nisan, no 14. º dia.

O ser que recebeu a Luz precisa peregrinar, mas sem esquecer jamais os locais que lhe tragam Paz.

De vez em quando necessita subir vibracionalmente para não perder contato durante a "passagem do EU interno", a "páscoa de YHWH".