43. Vós sois o sal da Terra. Se o sal se tiver tornado insípido, como se poderá restaurarlhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser jogado fora e pisado pelos homens.
50. O sal é bom, mas se o sal se tiver tornado insípido, com que haveis de restaurar-lhe o sabor? tende sal em vós mesmos, e estai em paz uns com os outros.
34. O sal é bom; mas se o sal se tiver tornado insípido, como se poderá restaurarlhe o sabor?
35. Nem é útil para a terra nem para o estrume; é jogado fora. Quem tem ouvidos paro ouvir, ouça.
O sal (cloreto de sódio) possui a qualidade de, como agente catalítico, ativar o gosto dos alimentos, condimentando-os e tornando-os saborosos. Em si mesmo, não é aceitável, mas acrescentado na medida justa, produz o paladar agradável dos próprios alimentos a que é adicionado. Além disso, tem a propriedade de conservar os alimentos, evitando-lhes a deterioração. Duas qualidades preciosas.
No entanto, se o sal se torna insulso, perde ambas, e para nada mais serve.
Jesus compara seus discípulos todos, não apenas os apóstolos, pois se dirigia à multidão que O ouvia) ao sal: de per si nada valem, mas com sua presença dão sabor às realidades da vida e conservam os demais cristãos livres da corrupção. Mas, se perderem as qualidades catalisadoras, se tornarão inúteis.
O discípulo, que se une ao Cristo, influi com sua própria aura psíquica na elevação espiritual de toda a humanidade. Tal como ocorre com o sal nos alimentos, ativa-lhes o paladar, tornando-os mais saborosos, e conserva-os na via certa. Basta essa irradiação poderosa para transformar a humanidade, ajudando-a mais do que se lhe atendesse às necessidades materiais, físicas, emocionais ou intelectuais.
Mais do que assistência social à saúde, à fome, ao vestido, carece a humanidade de paz interior, de tranquilização da aura. E isso é obtido por meio das radiações espirituais daquele que se tornou o verdadeiro sal da Terra, com sua unificação com o Cristo Interno.