1. E aconteceu que quando Jesus acabou de instruir seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
12. E tendo eles saído, pregaram para que modificassem a mente.
13. E expeliam muitos espíritos desencarnados, ungiam com óleo muitos enfermos e os curavam.
6. Tendo eles partido, caminharam através das aldeias, anunciando as boas-novas e fazendo curas em toda parte.
Os emissários põem em prática os ensinos de Jesus, saindo pelas aldeias a pregar a modificação mental.
É a execução sob a supervisão do Mestre, como exercício de aprendizado, que mais tarde terá que ser realizado por conta própria. Indispensável, portanto, uma "prévia", na qual pudessem ser desfeitas todas as dúvidas e corrigidos todos os enganos.
Uma observação de Marcos (que o irmão de Jesus, Tiago, apoiará em sua epístola, 5:14-15) diz que os discípulos "ungiam com óleo muitos enfermos e os curavam". Da observação genérica do modo de agir de todos, deduz-se ter havido alguma instrução particular nesse sentido por parte de Jesus. Com efeito, era hábito utilizar-se o óleo para aliviar as feridas (cfr. LC
Não basta ter recebido as instruções da individualidade: mister pô-las em prática, exercitando-se na oração, na meditação e na ação. Só assim conseguirá a personalidade subir alguns degraus evolutivos, plasmando o "espírito" pelo hábito (condicionamento espiritual) que, uma vez arraigado, se tornar á instinto. Só então, depois de solidificados os hábitos, se poderá pensar num passo à frente, porque a evolução não dá saltos. Sem base, não pode haver construção. E quanto mais alto o edifício, mais profundos e sólidos precisam ser os alicerces.
Então, não basta a teoria: indispensável a prática constante e ininterrupta, longa e persistente.