Pequeno versículo, mas que traz a confirmação do hábito israelita de finalizar a ceia pascal com a recita ção do hino (hymnêzantes) de ação de graças (eucharistía), que consistia na segunda parte do Hillel, que era cantado depois da quarta e última taça de vinho. A segunda parte do Hillel era composta dos salmos
"Saíram" vem provar que realmente está certa a hipótese que formulamos à página 19, transpondo os versículos
A distância não ultrapassava a medida permitida para os sábados. Deviam ser, concordam os comentadores, cerca das 22 horas.
Por Lucas (cfr. 21:
37) sabemos que era hábito de Jesus orar à noite naquele local, ali pernoitando quando não desejava ir até Betânia.
Essa torrente do Cedron é citada (2SM
Depois da prece, dirige-se Jesus com Seus discípulos para orar no monte das Oliveiras.
Como já vimos de outras vezes, para orar Jesus sempre "sobe a um monte", isto é, eleva suas vibrações; pois só subindo a frequência vibratória, conseguirá sintonizar com a altíssima faixa que venha a atingir a Casa do Pai.
Além disso, temos que considerar o simbolismo não apenas do "monte", como também do nome desse monte: "das oliveiras". Desde Noé, a oliveira simboliza a PAZ.
Tendo elevado Suas vibrações, automaticamente penetra na esfera da Paz interna, que nada poderá alterar, pois se torna inatingível às vibrações barônticas do "mundo".
Aí temos, pois, uma lição que a todos nós servirá: nos grandes momentos que precedem ou acompanham os passos decisivos de nossa vida, mesmo quando as forças negativas do Antissistema nos atacam, precisamos subir a sintonia e penetrar na paz, a fim de não sermos atingidos em nosso Eu profundo pelos distúrbios provenientes do mundo externo.
Nessa atmosfera de paz dinâmica interna profunda, pode cair sobre nós qualquer avalanche, que nosso Eu não se perturba, embora a personagem transitória possa angustiar-se externamente. Mas a individualidade não se altera, e acaba conseguindo dominar e controlar a personagem.