POR SEUS FRUTOS OS RECONHECEREIS. - Compreendendo que a vida universal é a expressão de Deus, que cria incessantemente e por todos os mundos da Amplidão - físicos e extrafísicos - e que os seres operam conforme sua evolução, ou seja, consoante sua consciência relativamente desperta para as Verdades Divinas, podemos afirmar que a identidade de cada criatura está diretamente ligada à sua percepção do universo (Pensamento e Vida, Capítulo 1).
Desse modo, todo FRUTO é sempre o PRODUTO que cada mente labora, em sintonia com o que crê e com o que deseja em seu íntimo (Mt
– somos portadores de determinadas mensagens, agindo e reagindo em acordo com nossa maior ou menor adesão aos propósitos Divinos (LIVRE-ARBÍTRIO - O Livro dos Espíritos, questões 843 a 850), apresentando FRUTOS distintos à sociedade em que nos inserimos.
Avaliar esses frutos é nosso dever, para salvaguarda de nosso progresso, de nossa harmonia consciencial. utilizando substanciosos símbolos, Jesus nos educa para a vida inteligente, que fundamenta a emancipação interior das almas, na denominada EVOLUÇÃO CONSCIENTE.
O assunto se amplia para além do que podemos observar e sentir do comportamento humano, pois os desencarnados podem e operam determinadas influenciações sobre os homens e seus interesses (O Livro dos Espíritos, questão 459), de modo que no estudo doutrinário espírita e principalmente na prática da mediunidade, as advertências da Codificação expressam a mais autorizada ciência acerca do tema (O Céu e o Inferno, parte primeira, Capítulo 10, itens 13:14).
PORVENTURA, COLHEM-SE CACHOS DE UVAS DOS ESPINHEIROS, OU FIGOS DOS ABROLHOS? - sempre a lógica a fundamentar os mais sublimes princípios da Vida universal!
Nas expressões dos ESPINHEIROS e dos ABROLHOS encontramos as condições humanas que não correspondem ao trabalho divino (interesse pessoal, leviandade, desvios, mentira, preguiça, ilusão, inutilidade, crueldade, violência et cetera). Jesus os identificou como os falsos Cristos e falsos profetas (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 21), e argumentou claramente acerca de sua missão e em relação aos falsários, aos hipócritas, no Evangelho de João, Capítulo 8, versículos
Os bons frutos são obras da coerência, da relação harmoniosa entre conhecer e fazer, entre receber e aplicar.
Cientes disso, urge transcender a posição dos CENSORES do comportamento alheio, a fim de não incidir nos mesmos erros, por efeito de PURITANISMO e HIPOCRISIA (Pensamento e Vida, Capítulo 25), e aprender a elevar-se por claridade sempre acesa no rumo da perfeição.