Através das circunstâncias, a vida traça as lições de que carecemos. À vista disso, na sucessão dos dias sempre renovados, somos impelidos aos testemunhos de nosso aproveitamento dos valores recebidos na fase da encarnação.
Há quem recolha a saúde do corpo, dela fazendo trampolim para a aquisição de prejuízos do espírito, e há quem carregue enfermidades dolorosas no envoltório físico, transfigurando-as em instrumentos preciosos para o reajuste da alma. Vemos quem desfruta os benefícios de imensa fortuna material, cavando com eles a fossa de sofrimento a que se arroja, e encontramos aqueles outros que se prendem a pesados laços de penúria, metamorfoseando-os em recursos de acesso à prosperidade.
Anotamos dessa maneira que, se existem reações individuais semelhantes, não as identificamos, em parte alguma, absolutamente análogas entre si.
Em face do problema, considera, de quando em quando, a própria estrada percorrida.
Que fazes dos sucessos e dos insucessos que te interessam à personalidade? Que realizas com o reconforto? Como ages à frente da colaboração dos amigos e da hostilidade dos inimigos? Em que transformas aquilo que és, o que tens, o que recebes, o que sabes e o que desfrutas?
Ponderemos isso, enquanto se nos garantem, dos Planos Superiores, as oportunidades da permanência na Terra, seja na condição de Espíritos encarnados ou desencarnados, porque os supostos bens e males do mundo se expressam por material didático sobre o qual apomos o selo de nossas réplicas, induzindo o mundo quanto ao que deva fazer por nós.
Afirma a Divina Escritura que “a cada um será dado segundo suas obras”, (Mt
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas foi publicada em setembro de 1968, página 206, pela FEB no Reformador e é também a 12ª lição do 6º volume do livro “”