Quando se te falarem acerca do muito para liquidar as necessidades humanas, não menoscabes o pouco que sejas capaz de fazer, em auxílio ao próximo, repartindo o coração em pedaços de entendimento e de amor.
O prato do socorro fraterno não resolve o problema da fome; no entanto, pode ser hoje a bênção que reerguerá as energias de alguém, à beira da inanição, a fim de que o trabalho amanhã lhe retire os passos do nevoeiro de desencanto e aflição.
A peça de roupa ao companheiro em andrajos não resolve o problema da nudez, mas pode ser hoje o apoio substancial em benefício de alguém que o frio vergasta e que amanhã se converterá em fonte viva de amparo aos desabrigados da Terra.
O livro nobilitante colocado nas mãos do amigo em dificuldade não resolve o problema da ignorância; todavia, pode ser hoje a luz providencial para alguém que as sombras envolvem e que amanhã se fará núcleo irradiante de ideias renovadoras para milhares de criaturas sedentas de orientação e de paz.
Os minutos rápidos de conversação esclarecedora que dispensares ao companheiro enredado nas teias da influência nociva não resolvem o problema da obsessão; no entanto, podem ser hoje a escora salvadora para alguém que a perturbação ameaça e que amanhã se transformará em coluna viva de educação espiritual, redimindo os sofredores do mundo.
Não menosprezes a migalha de cooperação com que possas incentivar a sustentação das boas obras.
Recorda o óbolo da viúva, (Lc
Em verdade, quaisquer migalhas conosco ou simplesmente por nós serão sempre migalhas, mas se levadas ao serviço do bem, com Jesus, serão sementes divinas de paz e alegria, instrução e progresso, beneficência e prosperidade no mundo inteiro.