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Capítulo I

Sinal de amor

“E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do Céu. “ (João 8:11.)

“E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do Céu.” — (Mc 8:11)


No Espiritismo cristão, de quando a quando aparecem aprendizes do Evangelho sumamente interessados em atender a certas solicitações, no capítulo dos fenômenos psíquicos.

Buscam sinais tangíveis, incontestáveis. Mas, na maioria das vezes, o movimento não passa de [simples] repetição do gesto dos fariseus antigos. Médiuns e companheiros outros [em grande número,] não se precatam de que os pedidos de demonstrações do céu são formulados por tentação. Há ilações lógicas no assunto, que cabe não desprezar.

Se um espírito permanece encarnado na Terra como poderá fornecer sinais de Júpiter? Se as solicitações dessa natureza endereçadas ao próprio Cristo foram consideradas como gênero de tentação ao Mestre, pelo Evangelho, com que direito poderão impô-las os discípulos novos aos seus amigos do invisível? Ao contrário disto, [aliás,] os aprendizes fiéis devem estar preparados ao fornecimento de demonstrações da Terra. É justo que o cristão não possa projetar uma tela mágica sobre as nuvens errantes, mas pode revelar como [se] exerce o ministério da fraternidade no mundo. Nunca desdobrará a paisagem total onde se movimentam os seres invisíveis, [em outros campos vibratórios;] mas está habilitado a prestar colaboração [intensiva] no esclarecimento dos homens do porvir.

Quem solicite sinais do céu pode ser ignorante ou portador de má-fé; entretanto, os que tentem satisfazê-los andam muito distraídos do que aprenderam com o Cristo. Se te requisitam demonstrações estranhas, podes replicar, com segurança, que não estás designado à produção de maravilhas e explicar a teu irmão que permaneces determinado a aprender com o Mestre, [a ciência da Vida Abundante,] a fim de ofereceres à Terra o teu sinal de amor e luz, firme na fé, por não sucumbires às tentações.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1951 pela FEB e é a 145ª lição do livro “”