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Capítulo X

Onde o repouso?

“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o, dizendo: Quero, sê limpo. . . “ (Mateus 8:3)

“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o, dizendo: Quero, sê limpo…” — (Mt 8:3)


Mãos estendidas!…

Quando estiveres meditando e orando, recorda que todas as grandes ideias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.

Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos.

Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.

Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.

Cada reencarnação de nosso Espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.

Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.

Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.

Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.

Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós, entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1964 pela CEC e é a 147ª lição do livro “”