“… Vivei em paz…” — PAULO (2Co
Mantém-te em paz. É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
Para isso, contudo — para que a tranquilidade te banhe o pensamento —, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação. Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes digam respeito.
Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho… Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços… Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.
Uns acusam, outros choram. Ajuda-os, enquanto podes. Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a própria vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 123ª lição do livro “”