“E digo-vos que todo aquele que me confessar, diante dos homens, também o filho do homem o confessará, diante dos anjos de Deus.” — JESUS (Lc
Muitos companheiros de labor evangélico supõem que confessar o Mestre se resume tão somente numa profissão de fé, por intermédio das palavras.
Para a demonstração de que aderimos, sinceramente, a Jesus, bastará subir a uma tribuna ou discutir, acaloradamente, com alguns amigos que ainda não nos conseguem compreender?
Semelhante confissão tem sido o objetivo da maioria dos discípulos, através dos tempos; mas, essa atitude desassombrada é uma das faces da realização, sem constituir, entretanto, o seu precioso conjunto.
Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder, em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem. Não será instituir convicções apressadas nos outros, mas pautar a vida em plano diferente e superior, de sorte que os espíritos mais frágeis ou levianos possam encontrar, junto de nossa alma, algo de mais elevado, que não sentem noutros lugares e situações do mundo.
Não é fácil confessar a Jesus entre as comunidades terrestres, quando sabemos que ele próprio foi por elas conduzido à cruz do martírio; mas, é dessa confissão que a sua palavra persuasiva nos fala no Evangelho da Verdade e do Amor.
É preciso se precate o discípulo contra o perigo de uma adesão verbal, sem a participação de suas energias interiores.
O Senhor deseja ser confessado pelos seus continuadores nas estradas do mundo; mas, esse ato não se pratica apenas por palavras e sim por todas as demonstrações vivas do coração.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada pela FEB no Reformador em janeiro 1942 e é a 104ª lição do 3º volume do livro “”