“Luz para alumiar as nações.” — (Lc
Há claridades nos incêndios destruidores que consomem vidas e bens.
Resplendor sinistro transparece nos bombardeios que trazem a morte.
Reflexos radiosos surgem do lança-chamas.
Relâmpagos estranhos assinalam a movimentação das armas de fogo.
No Evangelho, porém, é diferente.
Comentando o Natal assevera Lucas que o Cristo é a luz para alumiar as nações. (Lc
Não chegou impondo normas ao pensamento religioso.
Não interpelou governantes e governados sobre processos políticos.
Não disputou com os filósofos quanto às origens do homem.
Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida.
Fez luz no Espírito eterno.
Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e tribunais.
Trouxe claridade para todos, projetando-a de Si mesmo.
Revelou a grandeza do serviço à coletividade por intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito.
Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.
Tens suficiente luz para a marcha?
Que espécie de claridade acendes no caminho?
Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento.
Se procuras o Mestre Divino e a experiência cristã lembra-te de que, na Terra, há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento…
Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar!
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1966 pela FEB e é a 35ª lição do livro “”