“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra o outro; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” — PAULO (Cl
Desnecessário salientar o brilho do cérebro na cúpula da Humanidade.
As nações vanguardeiras do progresso material efetuam prodígios nos setores de pesquisa e definição do Plano terrestre.
A universidade é um celeiro de luz para a inteligência. O laboratório é uma nascente de respostas seguras para milenárias indagações. Entretanto, na esfera do espírito, sobram discórdias e desesperos, desgosto e desilusão…
Todos nos referimos, inquietos, às calamidades da guerra, à proliferação do vício, aos estragos do ódio ou às deturpações da cultura, conscientes dos prejuízos e desastres que nos impõem ao caminho comum.
Assinalamos, aqui e além, lutas ideológicas, conflitos raciais, insânia e egoísmo…
Que fazemos nós, na condição de aprendizes do Cristo, para o reequilíbrio do mundo?
Achamo-nos convencidos de que a violência não extingue a violência.
Além disso, não ignoramos que Jesus nos chamou, a fim de compreendermos e auxiliarmos, construirmos e reconstruirmos para o bem de todos. Pensemos nisso.
Não alegues isolamento ou pequenez para desistir do esforço edificante que nos compete.
Uma fonte humilde garante o oásis na terra seca, e apenas uma lâmpada acesa vence a força das trevas.
A harmonia do todo vem da fidelidade e do serviço de cada um.
Trabalhemos unidos pela edificação da Terra Melhor.
Comecemos ou recomecemos a nossa tarefa, baseando a própria ação no aviso de Paulo: suportando-nos uns aos outros e perdoando-nos mutuamente.
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1966 pela FEB e é a 28ª lição do livro “”