“Bem-aventurados os pacificadores…” — JESUS (Mt
Um tipo de beneficência ao alcance de todos e que não se deve esquecer — ocultar os próprios aborrecimentos a fim de auxiliar.
É provável hajas iniciado o dia sob a intromissão de contratempos que te espancaram a alma. À vista disso, se exibes a figura da mágoa, na palavra ou na face, ei-la que se expande, à feição de tóxico mental, atacando a todos os que se deixem contagiar.
E qual acontece quando a poeira grossa te invade o reduto doméstico, obrigando-te à recuperação e limpeza, após te desequilibrares em aspereza e irritação, reconhece-te no dever de reparar os danos havidos, despendendo força e diligência em solicitar desculpas e refazer os próprios brios, aqui e ali, como quem se empenha a suprimir os remanescentes de laboriosa faxina.
Se te alteias, no entanto, acima de desgostos e inquietações, mantendo tranquilidade e bom ânimo, para logo a tua mensagem de otimismo e renovação prossegue adiante, de modo a espalhar bênçãos e criar energias, angariando-te simpatia e cooperação.
Os estados negativos da mente, como sejam tristeza e azedume, angústia ou inconformidade, constituem sombras que o entendimento e a bondade são chamados a dissipar.
Recordemos o donativo da paz que a todos nos compete distribuir, a benefício dos outros, evitando solenizar obstáculos e conflitos, aflições ou desencantos que nos surpreendem a marcha. E permaneçamos claramente informados de que a única fórmula para o exercício dessa beneficência da paz, em louvor de nossa própria segurança, será sempre esquecer o mal e fazer o bem, porquanto, em verdade, tão somente a criatura consagrada a trabalhar, servindo ao próximo, não dispõe de recursos para entediar-se e nem encontra tempo para ser infeliz.
Essa mensagem, diferindo apenas na palavra marcada, foi publicada em fevereiro de 1972 pela no Reformador e é também a 44ª lição do 1º volume do livro “”