“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” — JESUS (Jo
Ainda que muita gente haja adicionado parcelas do mal, na definição desse ou daquele acontecimento menos feliz, não sigas a corrente condenatória e faze por tua conta o lançamento do bem.
Por muito se atribua à Divina Providência juízos fulminativos, ante os erros dos homens, e embora nos reconheçamos retificados em nossos desvios pela Justiça Perfeita, Deus é o Perfeito Amor, garantindo-nos segurança e equilíbrio.
Basta ligeiro olhar no campo humano para certificar-nos quanto a isso.
Escolas dissipam as trevas da ignorância.
Trabalho suprime tédio e insipiência.
Máquinas diminuem esforços.
Veículos eliminam distâncias.
A Ciência, a cada dia novo, reduz cada vez mais o poder da enfermidade, neutralizando o sofrimento.
E, tanto quanto possível, conforme os desígnios da lei das reparações necessárias, essa mesma Ciência, mobilizando recursos diversos, afasta a cegueira e a surdez, extingue inibições, oferece agentes mecânicos aos mutilados e corrige, pela plástica cirúrgica, certos tipos de expiação quando os interessados já fazem por merecer a cessação da prova que os aflige.
Assim como vemos o Sol atuando continuamente na massa planetária, tudo reconstituindo em louvor da harmonia e da evolução, igualmente encontramos o Amor Onipresente que dirige o Universo, tudo refazendo a benefício do burilamento e da felicidade de todas as criaturas.
Em qualquer circunstância, aparentemente desfavorável, não te fixes no mal, seja ele qual for. Reconhecendo que Deus está ao lado de todos, procura o bem, faze o bem, salienta o bem e segue o bem, porquanto somente assim estaremos nós realmente do lado de Deus.
(Reformador, julho 1970, p. 147)