Quando te confias à maledicência, despedes da própria alma raios de treva e perturbação que, de retorno, te impõem dolorosa e indefinível tortura íntima a exprimir-se em obscuros processos de enfermidade.
Quando te entregas às sugestões da calúnia, exteriorizas da própria mente forças destrutivas que, de volta, te impelem à comunhão com as inteligências perversas que a veiculam, adquirindo invisíveis passaportes para os abismos da obsessão e do crime, da loucura e da morte.
Quando desces à crítica venenosa, na preocupação de ensombrar o caminho dos que te cercam, expulsas do próprio espírito dardos intangíveis e penetrantes de sofrimento e desânimo que, de regresso, te imobilizam os passos na noite da dificuldade e do desalento, de vez que, procurando salientar as deficiências e chagas alheias, não fazes mais que levantar a antipatia gratuita dos outros contra a segurança e a paz de teu próprio caminho…
Lembra-te de Jesus, cuja Infinita Misericórdia nos acompanha em todos os passos e auxilia sempre.
Recorda quantas vezes foram teus erros apagados pela Bondade Divina e não olvides o culto incessante que todos devemos à Humana Bondade.
Faze luz no próprio roteiro para que a luz nos encontre.
Suportemos as faltas do próximo como desejamos sejam as nossas entendidas e toleradas.
E, desculpando infinitamente, alcançaremos, em nossa marcha, o Sol do Infinito Amor, cujos Raios Celestiais nos asseguram todas as bênçãos da vida e que somente aguarda a nossa compreensão e nossa boa vontade para investir-nos na posse dos sublimes tesouros da Glória Excelsa.