“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (2tm
Educar a voz para que se faça construtiva e agradável.
Adaptar-se aos ouvintes, abordando-lhes o coração.
Falar com sinceridade, sem aspereza.
Situar os princípios doutrinários acima de quaisquer ideias pessoais.
Jamais transfigurar a verdade em bastão de castigo, mas dosá-la e usá-la no veículo do amor, à maneira de esclarecimento e remédio, renovação e consolo, escora e incentivo à prática do bem.
Evitar conceituações e palavras que sugiram ódio ou violência, desprezo ou terror, condenação ou pessimismo.
Estudar sempre a fim de oferecer recursos verbais sempre mais vastos à inspiração da Vida Maior.
Tolerar as críticas e aproveitá-las.
Jamais valer-se da pregação para combater adversários ou hostilizar criaturas com as quais ainda não consiga afinar-se de todo.
Respeitar as crenças e pontos de vista do auditório, sem elogiar-lhe as ilusões e os preconceitos.
Abster-se de instalar dúvidas ou perguntas no espírito daqueles que lhe prestam atenção, sem soluções ou respostas convenientes.
Tratar os ouvintes na condição de familiares e entes queridos a quem se oferecem os melhores valores do coração.
Nunca falar de alto para baixo, mas compartilhar as necessidades e deficiências dos circunstantes, transmitindo-lhes a certeza de que carrega também consigo as mesmas lutas e problemas que lhes marcam a vida.
Orar antes de explicar ou de ensinar, para que a palavra se lhe transforme numa bênção de Deus.