“Expondo estas coisas aos irmãos serás bom ministro do Cristo Jesus, alimentando-os com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.” — PAULO (1tm
É necessário estudar o poder do verbo e jamais abusar dele. Mobilizá-lo para estabelecer condições de saúde e equilíbrio, paz e alegria, onde estivermos. Compreendê-lo e acatá-lo para saber que a verdade, na correção do Espírito, deve ser empregada como a radioterapia na cura física, dentro da cautela aconselhável, sem que nos caiba o direito de inclinar-lhe as aplicações para o terreno da leviandade ou da malícia. Usá-lo para auxiliar e abençoar, levantar e instruir.
Falar é gravar. Gravar é criar.
Acatemos as necessidades e os interesses dos outros no campo dos recursos verbalistas.
Somos obviamente responsáveis pelos bens materiais de que nos apropriemos indebitamente. Outro tanto acontece quando dilapidamos fé e otimismo, esperança e coragem nos corações alheios.
A ideia é uma força criadora e nossas palavras aderem a ela construindo sentimentos, sugestões, formas e coisas.
Conversemos para melhorar.
Utilizemos a frase por agente de elevação. Estejamos convencidos de que as palavras que nos escapam da boca ou da escrita assemelham-se, de maneira simbólica, ao ferro gusa; após escorrerem do forno de nossa mente solidificam-se nos trilhos, bons ou maus, sobre os quais o comboio de nossa existência estará no caminho.
(Reformador, março 1966, página 54)