“Ora, quem é que vos há de maltratar se fordes zelosos do que é bom?” — PEDRO (1Pe
Se te fazes modesto sem a preocupação de exibir humildade…
Se executas as próprias obrigações sem invadir a seara alheia…
Se auxilias sem pedir retribuição…
Se retificas teu erro sem culpar os outros de participação na falta que te é própria…
Se colaboras no levantamento do bem sem exigir o concurso alheio…
Se te desincumbes das responsabilidades pessoais sem reprovar a conduta do próximo…
Se sofres com paciência, sem reclamar que os semelhantes te partilhem os obstáculos…
Se toleras serenamente aqueles que te combatem, sem desconhecer-lhes as qualidades nobres…
Se carregas a cruz do aprimoramento próprio sem querer amarrá-la aos ombros dos companheiros…
Se cumpres com o teu dever e não aspiras a outro prêmio que não seja a consciência tranquila…
Quem te poderá fazer mal, se procuras somente o bem? Pensa nisso, atendendo a isso, e verificarás que a segurança íntima reside em ti mesmo, qual acontece à paz da alma, que vem a ser patrimônio de cada um.
Reformador, outubro 1966, p. 218.