“Entretanto, procurai com zelo os melhores dons.” — PAULO (1co
Em ação espírita evangélica é preciso saber, antes de tudo, que nos achamos na edificação do Reino de Deus a começar no burilamento de nós mesmos.
Reconhecer diante de qualquer pessoa que estamos convidados pelo Senhor à tarefa bendita de auxiliar.
Substituir a crítica pelo apoio fraterno, tanto possível, e, mesmo quando estejamos intimados ao serviço de correção, nunca executá-lo sem colocar-nos no lugar do companheiro passível de reprimenda, a fim de que a nossa palavra perca a propriedade de ferir.
Jamais esquecermos a obrigação de estudar para discernir com segurança.
Considerarmos com apreço e gratidão o esforço construtivo de todos os companheiros.
Aceitarmos com alegria a indicação para prestar pequeninos serviços.
Opinar em qualquer assunto com sinceridade sem rudeza e com brandura sem engodo.
Interpretarmos as dificuldades da vida por testes que nos positivem o valor da fé.
Usar para o bem comum quaisquer talentos que possuamos.
Não nos ausentarmos dos compromissos assumidos.
Compreendermos que todos necessitamos uns dos outros e que ninguém pode trabalhar com eficiência sem cultivar a cooperação.
Encontrar na mediunidade um instrumento para a sustentação da felicidade geral, sem escravizá-la aos nossos caprichos.
Aplicar os princípios da caridade no total das nossas obrigações.
Nunca desesperar nem desanimar à frente das provações, sejam elas quais forem.
Servir sempre.
Confiar na vitória final do bem.
(Reformador, fevereiro 1967, página 26)