Quando estudamos a lição dos trabalhadores da última hora, nas páginas divinas do Evangelho, (Mt
Trabalhando, o coração empolgado pelo desânimo, pode converter, de imediato, as trevas da amargura em claridades imperecíveis de alegria e esperança.
Trabalhando, a criatura frágil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira, vive e cresce.
Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do ódio ou da desesperação, encontra recursos para compreender as próprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel em paciência e perdão.
Trabalhando, a alma isolada pela discórdia, pode surpreender a abençoada luz da harmonia e da paz, depois de longas noites de conflito e agonia.
Trabalhando, o mau se faz bom, o adversário se transforma em amigo, o infeliz atinge a casa invisível e brilhante do eterno júbilo.
Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extensão do bem.
O livro ou o tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braços, tanto quanto os sábios e os ignorantes esperam por nossa cooperação cada dia.
Fujamos às sombras densas e guerras escuras do nosso próprio “eu”, devotando-nos ao serviço de Deus, na pessoa e nos círculos dos nossos semelhantes.
Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.
Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efêmeras, pode repousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se, sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcançar a glória do cimo e banhar-se de sublimes clarões, antes dos que dormem, com a graça divina da gloriosa alvorada…
Os últimos serão os primeiros — disse o Senhor! (Mt
Em verdade, será difícil a compreensão de semelhante ensino para a nossa lógica habitual, entretanto, se vives servindo, compreenderás que o trabalho realmente pode operar o divino milagre.