Cornélio Pires
No Centro, a mesma história aparecia. . .
Clamava Dona Cora da Pedreira: Tinha dor de garganta, batedeira, Revolta, obsessão, melancolia. . .
– Minha querida irmã – falou o Guia.
O trabalho do bem tira canseira, A caridade é a doce mensageira Do socorro, da paz e da alegria.
Escutando os conselhos, Dona Cora Explicou que viria noutra hora.
Orou com fé, mostrando-se otimista. . .
No Centro da Bondade, onde estivera, O pessoal esteve sempre à espera, Mas Dona Cora nunca mais foi vista.