Amanhece

CAPÍTULO 58

DETERMINISMO E LIBERDADE



Emmanuel

Observando que determinismo e livre-arbítrio coexistem nos destinos humanos, ajustemos o assunto às lições do trânsito no mundo, regido por leis que nos lembram a temática em exame.

Imaginemo-nos assumindo o compromisso de realizar certa viagem na Terra, que, no caso, seria uma nova reencarnação.

Nas diretrizes do inevitável, estão ingredientes importantes, como sejam: O carro significando o corpo físico.

As companhias expressando a equipe familiar.

A estrada a percorrer.

A tarefa de base.

A obediência aos sinais.

O acatamento às ordens da guarda.

A apresentação de documentos legais.

A condução de recursos socorristas, indispensáveis à sustentação do veículo.

O pagamento de pedagem.

Os riscos naturais.

No campo da ação livre, se-nos-á lícito considerar os pontos seguintes: A proteção em favor da máquina para que a máquina nos corresponda à expectativa.

A observância aos preceitos do trânsito.

A colaboração espontânea com aqueles que nos cruzem o caminho para que acidentes sejam evitados.

O cuidado nas ultrapassagens.

A cautela contra brincadeiras e imprudências.

O apreço para com as autoridades.

A abstenção de avanços temerários.

O sustento da atenção no trabalho.

A previsão de crises prováveis com os elementos de solução aos problemas que possam surgir.

Segundo é fácil de ver, em qualquer viagem terrestre, estão juntas as obrigações fatais e as decisões independentes, em função concomitante.

Assim é a romagem da reencarnação nos caminhos planetários.

O espírito jaz temporariamente submetido a deveres inevitáveis, mas dispõe de livre-arbítrio para melhorar ou comprometer qualquer situação.