Homem, além da sombra transitória, Sob a qual, por azêmola, te arrastas, No turbilhão de células madrastras, A vida esplende em fúlgida vitória. Foge ao charco de treva merencória, E ao campo espúrio de mentiras gastas Das senis ilusões em que te afastas Da grandeza imortal da própria glória. Abre os braços ao Cristo que te impele A dominar a carne escura e imbele Que a pavorosos pântanos te inclina… Vence a fera que trazes do passado E subirás ao píncaro estrelado — Ave liberta da mansão divina. |
(Psicografada em 28/6/1949 no Centro Espírita Amor ao Próximo, na cidade de Leopoldina, M. G.)