Faze da caridade a redentora chama Cuja auréola solar, renovadora e pura, Seja paz e consolo à sombra e à desventura Do espinheiral da dor em que o fel se derrama. Surja embora a aflição, ajuda, espera e ama! Não te firam na Terra a maldade e a secura… Segue plantando o bem, na noite imensa e escura Em que a ilusão tateia, imersa em treva e lama. Vergastado, sorri! Humilhado, abençoa!… E nas lutas cruéis com que o mal te aguilhoa Sustenta na renúncia a força de vence-las. E, um dia, a caridade em que, humilde, te abrasas, Tecer-te-á, cantando, a luz de níveas asas Para a glória imortal, no fulgor das estrelas. |
(Psicografada em 25/7/1956 no Centro Espírita Luz e Caridade, na cidade de Monte Carmelo, M. G.)
Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 13ª lição da 2ª parte do livro “”