Clamando em toda a Terra há sofrimento insano, Ao látego da dor que vibra estrada afora, Abrindo sem cessar, em sombra que apavora, Os conflitos do mal escuro e desumano. Enquanto o mundo hostil se despedaça e chora, Desditoso e revel no extremo desengano, Abre teu coração ao Cristo soberano E aguarda a nova luz da sublimada aurora. Ruge, em torno de nós, a tempestade imensa… O aquilão da impiedade e o frio da descrença Trazem negrume e lama à carne transitória. Somente com Jesus a alma operosa e atenta Vive acima da treva e acima da tormenta, Prelibando o esplendor da suprema vitória. |
(Psicografada em 28/6/1950 no Centro Espírita Amor ao Próximo, na cidade de Leopoldina, M. G.)