Através do Tempo

Capítulo XXVI

No santuário da fé



A Doutrina Consoladora dos Espíritos abre-nos gloriosas portas de colaboração fraternal.

Perdendo na esfera da posse transitória, ganharemos sempre nas possibilidades de conquistar a luz imperecível.

Não duvideis. Movimentos enormes de discórdia humana se processam instante a instante enquanto as armas descansam ensarilhadas.

A guerra, com a sua corte de aflições e de angústias, não cedeu ainda um centímetro de terreno ao edifício da paz verdadeira, porquanto o ódio e a crueldade permanecem instalados no coração humano.

Não esperemos o êxtase da Nova Aurora, mantendo-nos no círculo estreito da crença improdutiva.

Se o Senhor nos conferiu olhos para o deslumbramento e ouvidos para a harmonia, deu-nos igualmente coração para sentir, mãos para agir, mente para descortinar, obedecer e orientar.

A obra da Criação Terrestre foi edificada, mas ainda não terminou.

Milhões de missionários do progresso humano colaboram ativamente nos campos diversos em que se subdivide a prosperidade do conhecimento. Nós outros, contudo, fomos conduzidos ao santuário para a preservação da luz divina.

Mantenhamos, pois, nossas lâmpadas acesas e acima da perquirição coloquemos a consciência.




(Psicografada no Centro Espírita Venâncio Café na cidade de Juiz de Fora, M. G.)


O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, é (indicadores 24 a
32) de um texto publicado em 1952 pela e é a 50ª lição da 1ª Parte do livro “”