Enciclopédia de Esdras 10:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ed 10: 24

Versão Versículo
ARA Dos cantores: Eliasibe; dos porteiros: Salum, Telém e Uri.
ARC E dos cantores: Eliasibe, e dos porteiros: Salum, e Telém, e Uri.
TB Dos cantores: Eliasibe; e dos porteiros: Salum, Telém e Uri.
HSB וּמִן־ הַמְשֹׁרְרִ֖ים אֶלְיָשִׁ֑יב וּמִן־ הַשֹּׁ֣עֲרִ֔ים שַׁלֻּ֥ם וָטֶ֖לֶם וְאוּרִֽי׃ ס
BKJ Também dos cantores: Eliasibe; e dos porteiros: Salum, e Telém, e Uri.
LTT E, dos cantores: Eliasibe; e dos porteiros: Salum, Telém e Uri.
BJ2 Entre os cantores: Eliasib e Zacur.[h] Entre os porteiros: Selum, Telém e Uri.
VULG Et de cantoribus, Eliasib. Et de janitoribus, Sellum, et Telem, et Uri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 10:24

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
  • A Proposta de Secanias (Ed 10:1-5)
  • Enquanto Esdras orava, um grande grupo de pessoas se aproximou para comparti-lhar o seu pesar. Um deles, Secanias (2) agiu como porta-voz do grupo. Ele sugeriu a Esdras fazer um concerto, segundo o qual todos aqueles que tivessem se casado com mulheres estrangeiras receberiam o pedido de separar-se delas, inclusive dos filhos nascidos dessas uniões. Esta sugestão, vinda de um representante do povo, agradou a Esdras. Ele imediatamente convocou os maiorais dos sacerdotes e os levitas, de quem exigiu que jurassem (5), em nome de toda a nação de Israel, que isso seria feito'. Pertence-te este negócio (4), ou seja, "é sua responsabilidade" (Berk.).

    Para muitos comentaristas, as medidas tomadas por Esdras para corrigir o mal parecem extremamente rigorosas. "Esdras fez com que eles jurassem", observa o profes-sor Rogers, "fazer essa coisa bárbara, cruel, atroz. Oh, religião, que crimes foram come-tidos em seu nome!"5. E, com relação ao versículo 6, ele diz "Esdras afastou-se para cho-rar e jejuar, não de pena das pobres mulheres e crianças que iriam sofrer, mas porque esses casamentos tinham acontecido. Um pouco mais de misericórdia e piedade teriam feito com que ele se parecesse um pouco mais com um ser humano'.

    Este tipo de crítica comete uma grave injustiça para com Esdras, que certamente agia com a maior sinceridade e, sem dúvida, sob o estímulo direto do Espírito de Deus. Também revela pouco entendimento da diferença entre o tratamento de Deus no Antigo e no Novo Testamento. É provável que no período neotestamentário um procedimento diferente tivesse sido aplicado. Ainda assim, por mentirem para o Espírito Santo, Ananias e Safira foram mortos (At 5:1-10). Uma vez mais, é ressaltada a gravidade do pecado e é enfatizada a certeza do castigo de Deus. É verdade que na punição ao pecado, descrita neste capítulo, exigiu-se que os inocentes sofressem, mas esta é a lei da vida que nunca pode ser completamente evitada.

    4. A Tomada das Medidas Finais (Ed 10:6-17)

    Como resultado da proposta de Secanias (2-4) e do juramento feito pelos líderes entre os judeus de Jerusalém (5), Esdras aparentemente tinha, agora, toda a cooperação dos seus compatriotas para tomar medidas severas contra aqueles que tinham desobe-decido à lei, ao casarem-se com esposas estrangeiras. Na verdade, existem, na narrativa a seguir, somente quatro mencionados como contrários a essas medidas. Eles estão registrados no versículo 15 como os que se puseram sobre esse negócio. As versões revisadas concordam em traduzir como "foram contrários" (cf. Berk.). Entretanto, havia muito a ser feito antes que a decisão de Esdras e dos líderes judeus pudesse ser final-mente colocada em prática.

    Esdras ainda estava triste pelo pecado do povo e desejava estar em sua melhor for-ma quando tratasse esse assunto importante com eles. Ele se retirou à câmara de um certo Jeoanã (6), homem de posição sacerdotal, e lá jejuou e sem dúvida passou muitas horas em oração a Deus para pedir a sua orientação específica. No dia seguinte, uma convocação foi enviada segundo o conselho dos príncipes e dos anciãos (8) a todos os judeus da província de Judá para uma reunião em Jerusalém dentro de três dias. A ausên-cia significaria o confisco das propriedades e a excomunhão da congregação dos judeus.

    Foi uma medida rigorosa, mas aparentemente eficaz. Apesar do clima inclemente do nono mês (dezembro), todos os homens de Judá e Benjamim, em três dias, se ajuntaram em Jerusalém (9). A expressão a praça da casa de Deus significa "a praça aberta diante da casa de Deus". Em resposta ao urgente apelo de Esdras para que confessassem os seus pecados e se separassem dos pagãos e das suas esposas es-trangeiras, eles disseram, como uma única voz: Assim seja; conforme as tuas pala-vras, nos convém fazer (12). Entretanto, eles pediram o privilégio de que a execução do assunto fosse deixada a cargo dos líderes da congregação em Jerusalém, e promete-ram que os culpados viriam a Jerusalém quando fossem chamados, acompanhados pelos anciãos e juízes que oficiavam nas suas próprias cidades. Esse privilégio lhes foi concedido, e organizou-se uma corte de divórcio, com Esdras na liderança. Dentro de três meses esse tribunal julgou todos os casos trazidos à sua atenção. No entanto, o fato de que os casamentos com mulheres estrangeiras não estavam totalmente acaba-dos é evidente pelo fato de Neemias ter tido que lidar com o mesmo problema no perí-odo de seu governo (Ne 13:23-31).

    5. O Registro dos Culpados (Ed 10:18-44)

    Agora é apresentada uma longa lista dos considerados culpados do casamento com esposas estrangeiras — 114 no total. Não menos do que 17 sacerdotes estavam incluídos, além de levitas, cantores e porteiros do Templo, para mostrar que muitos dos líderes religiosos envolveram-se nessa violação da lei. Alguns dos sacerdotes culpados eram, evidentemente, parentes próximos de Jesua, o sumo sacerdote, que tinha retornado com Zorobabel. "Na verdade", observa o Dr. Samuel Schultz, "uma comparação de Esdras 10:18-22 com Ed 2:36-39 indica que nenhuma das ordens dos sacerdotes que voltaram esta-va livre do casamento entre as raças'. No entanto, todos eles deram-se as mãos, ou seja, se comprometeram a despedir suas mulheres (19).

    Com esta séria nota chega ao fim o livro de Esdras, mas a história de seu trabalho continua em Neemias 8:10. Podemos supor que cenas semelhantes às que vimos aqui devem ter sido testemunhadas em outras ocasiões durante os treze anos, ou mais, passa-dos desde a vinda de Esdras a Jerusalém. O episódio relativo às esposas estrangeiras foi necessário para limpar o caminho para o verdadeiro trabalho que Esdras veio realizar'. Podemos ver o resultado deste empenho no entusiasmo com que o povo pedia a leitura da lei (Ne 8:1). Além disso, a cooperação dada a Neemias durante a construção dos muros de Jerusalém só pode ser adequadamente explicada com base no amor e no serviço a Deus, nascido de um verdadeiro conhecimento de seus preceitos e uma conseqüente experiên-cia de graça no coração.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
    *

    10:1

    Esdras orava... chorando. Outros líderes tinham marcado o passo para o pecado (9.2). Agora Esdras marcava o passo para o arrependimento, não exortando o povo a lamentar-se, mas lamentando-se ele mesmo.

    * 10:2

    A confissão de Esdras, em 9.13,14 tornou-se a confissão do povo através de um de seus líderes, Secanias.

    ainda há esperança. Secanias encorajou a Esdras, dizendo-lhe que nem tudo estava perdido.

    * 10:3

    façamos aliança. Não se tratava de uma aliança inteiramente nova, mas da renovação da aliança com Moisés em termos de um juramento (v. 5), de que guardariam a estipulação referente aos casamentos mistos (Dt 7:3; conforme Jr 34:8-22 quanto a outra renovação similar do pacto).

    despediremos. Não temos aqui o vocabulário usual dos hebreus quanto ao divórcio, e é usado somente aqui para se despedir uma esposa. A expressão hebraica no v. 2, "casando com mulheres", não é a frase usual para indicar casamento, e é usada da mesma maneira somente em Ne 13, em uma situação análoga. A escolha da linguagem, por parte do autor, parece indicar que ele não considerava as uniões como casamentos legítimos, e nem a despedida das mulheres como um divórcio propriamente dito.

    segundo a lei. A lei não provia explicitamente para essa situação exata. A frase pode indicar o envio para longe, de uma mulher com seus filhos, algumas provisões (Gn 21:14) e certos direitos legais (Dt 21:10-14).

    * 10:5

    Esdras se levantou. Esdras reagiu bem ao encorajamento de Secanias, e pôs em prática o seu conselho.

    e todo o Israel... E eles juraram. A aliança foi condicional, conforme o indica o juramento feito pelos israelitas, e não pelo Senhor (9.9, nota; Jr 34:8-22).

    * 10:6

    na câmara. Localizada no templo.

    não comeu pão, nem bebeu água. Um jejum total era raro (Dt 9:18). O jejum indica que Esdras não pensava que os exilados eram imunes às punições próprias do pacto, somente à base de um juramento.

    * 10:8

    em três dias. Três dias era tempo suficiente para qualquer um que quisesse viajar até Jerusalém, devido ao território reduzido de Judá.

    seriam totalmente destruídos, e ele mesmo separado. O não atendimento teria resultado na perda das propriedades e na excomunhão (7.26).

    * 10:9

    Judá e Benjamim. Ver nota em 1.5.

    no dia vinte do nono mês. Corria o mês de dezembro, na estação fria e chuvosa. Jerusalém é mais fria do que a maior parte do interior do país ao redor, e as chuvas, na região da cidade, se concentravam mais do que nos climas temperados.

    todo o povo. O povo de Israel como um todo atendeu à proclamação.

    tremendo por causa desta coisa. A aflição de Esdras se havia espalhado entre a população (v. 1, nota).

    * 10:11

    fazei confissão. Lit., "dai graças e louvai". Quando uma pessoa confessa o seu pecado e confia na misericórdia de Deus, Deus está sendo louvado. O Salmo 103 "bendiz" a Deus, confessando quem Deus é e o que ele tem feito.

    fazei o que é do seu agrado. A confissão deve resultar no arrependimento (v. 6, nota).

    separai-vos. Ver nota em 9.11,12.

    * 10:12

    Respondeu toda a congregação. Não somente todos os homens se tinham reunido e expressado sua aflição (v. 9), mas também concordaram com Esdras quanto ao pecado e à culpa deles.

    * 10:13

    Porém. Não se tratava de uma tentativa de escapar da responsabilidade de se arrepender, mas de uma expressão de preocupação genuína de que o arrependimento fosse posto em prática.

    * 10:15

    se opuseram. Provavelmente opuseram-se ao adiamento, embora a oposição pode ter sido à despedida das mulheres estrangeiras.

    * 10.18-44

    Com base nessa lista dos culpados de terem contraído casamentos mistos, é evidente que o indivíduo que tivesse pecado não poderia encontrar abrigo na comunidade mais lata (Dt 29:19-21). Mas para aqueles que se valem dos sacrifícios providos por Deus, sempre haverá perdão (v. 19).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
    10:3 por que ordenou aos homens que se despedissem de suas algemas e filhos? Mesmo que a medida era extrema, o matrimônio misto com pagãos estava estritamente proibido (Dt 7:3-4) e até os sacerdotes e levita tinham incorrido neste pecado. Isto pode comparar-se na atualidade com um cristão que se casa com alguém que adora ao diabo. Embora era uma solução drástica, só envolvia a cento e treze das aproximadamente vinte e nove mil famílias.

    A medida drástica do Esdras, embora foi muito difícil para muitos, era necessária para preservar ao Israel como nação comprometida com Deus. Alguns dos cativos do reino do norte do Israel tinham perdido tanto sua identidade espiritual como física por meio do matrimônio misto. Seus cônjuges pagãos tinham ocasionado que o povo caísse na idolatria. Esdras não queria que isto acontecesse aos cativos do reino do sul do Judá.

    10:3, 4, 11 Logo depois da intensa oração do Esdras, o povo confessou seu pecado ante Deus, e pediu direção para restaurar sua relação com O. O verdadeiro arrependimento não termina com palavras de confissão (as quais podem ser não mais que palavras), mas sim além disso deve levar a uma conduta correta e a uma mudança de atitude. Quando pecar e esteja plenamente arrependido, confesse-o a Deus, peça seu perdão e aceite sua graça e misericórdia. Logo, como um ato de gratidão por seu perdão que condice com a justiça de Deus, faça as correções necessárias.

    10:8 Perder a fazenda significava ser deserdado, quer dizer, ser despojado do direito legal de possuir a terra. Isto assegurava que nenhum filho de pagão herdasse a terra do Israel. Além disso, a pessoa que recusava vir a Jerusalém seria excluída da assembléia dos cativos e não lhe permitiria adorar no templo. Os judeus consideravam isto um castigo horrível.

    10:11 Como crentes em Cristo, todos nossos pecados são perdoados. Sua morte nos limpou de tudo pecado. por que então ainda temos que confessá-los? A confissão é mais que nos apropriar do perdão de Cristo pelo que temos feito mal, e temos que confessar pecados que já foram confessados previamente. Confessar é estar de acordo com Deus que nossos pensamentos, palavras e ações estão equivocadas e contrárias a sua vontade. É voltar a nos comprometer a fazer sua vontade e renunciar a qualquer ato de desobediência. Confessar é nos apartar do pecado e lhe pedir a Deus um poder fresco para viver para O.

    O IMPÉRIO MEÇO-PERSA: Os acontecimentos nos livros do Esdras, Nehemías e Ester, tiveram lugar durante o governo dos medos e os persas. Estes dois reino provinham do nordeste da Mesopotamia (o que hoje é o Irã) e uniram suas forças para derrotar aos babilonios (Dn 5:30-31). Os persas governaram até que surgiu o Império Grego sob o Alejandro o Grande. Os persas tinham um sistema mais flexível com respeito a seus cativos, lhes permitindo ter propriedades, possuir terras e casas. O rei Ciro da Persia foi um passo mais à frente, permitindo a muitos grupos de cativos, incluindo os judeus, retornar a sua terra natal. Nos livros do Esdras e Nehemías se relata como a grupos de judeus cativos lhes permitiu voltar para a Palestina a reconstruir sua cidade capital e templo. O primeiro grupo que voltou foi liderado pelo Zorobabel e atracou no 538 a.C. O segundo grupo voltou com o Esdras no 458 a.C. Nehemías o fez no 455 a.C. para animar aos que estavam reconstruindo o muro de Jerusalém. Ester se converteu em reina do império no 479 a.C., entre a primeira e segunda voltas.

    10:44 O livro do Esdras começa com o templo de Deus em ruínas e o povo do Judá cativo em Babilônia. Esdras relata a volta do povo de Deus, a reconstrução do templo e a restauração do sistema de adoração sacrificial. De maneira similar, Deus pode restaurar e reconstruir hoje as vistas das pessoas. Ninguém se encontra tão longe de Deus que não possa ser restaurado. Tudo o que se requer é arrependimento. Não importa quão longe nos tenhamos separado, ou quanto tempo tenha passado desde que adorávamos a Deus, O pode restaurar nossa relação com O e reconstruir nossas vidas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
    F. REFORMA DO POVO (10: 1-17 ; conforme 1 Esdras 8:91-9: 18)

    1 Ora, enquanto Esdras orava e fazia confissão, chorando e prostrando-se diante da casa de Deus, ajuntou-se a ele, de Israel, uma grande congregação de homens, mulheres e crianças; . para o povo chorava amargamente 2 e Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elam, respondeu e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra: ainda agora há esperança para Israel no tocante a isto. 3 Agora, pois, façamos um pacto com o nosso Deus de que despediremos todas as mulheres, e os que delas são nascidos, conforme o conselho do meu Senhor, e dos que tremem ao mandamento do nosso Deus; e deixá-lo ser feito de acordo com a Lv 4:1 Levanta-te; para a matéria pertence a ti, e nós somos contigo; tem bom ânimo, e faze-lo.

    5 Então Esdras se levantou, e fez os chefes dos sacerdotes, os levitas, e todo o Israel, a jurar que fariam conforme a esta palavra. Então eles juraram. 6 E Esdras se levantou de diante da casa de Deus, e entrou na câmara de Joanã, filho de Eliasibe; equando ele chegou lá, não comeu pão, nem bebeu água; porque lamentava da transgressão dos do cativeiro. 7 E fizeram passar pregão por Judá e Jerusalém, a todos os filhos do cativeiro, para que eles se reunissem para Jerusalém, 8 e que todo aquele que não veio no prazo de três dias, de acordo para o conselho dos príncipes e dos anciãos, toda a sua fazenda se perdido, e separou-se a montagem do cativeiro.

    9 Então todos os homens de Judá e Benjamin se ajuntaram em Jerusalém nos três dias (que era o nono mês, no vigésimo dia do mês); e todo o povo sentou-se na praça diante da casa de Deus, tremendo por causa deste negócio e por causa das grandes chuvas. 10 E Esdras, o sacerdote levantou-se e disse-lhes: Vós tendes transgredido, e casamos com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel. 11 Agora, pois, fazei confissão ao Senhor, o Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras. 12 E toda a congregação respondeu, e disse em alta voz, como disseste a nosso respeito, por isso que temos de fazer. 13 Mas o povo é muito, e É um momento de muita chuva, e não somos capazes de ficar sem: nem é esta a obra de um dia ou dois; pois temos muito transgredido nesta matéria. 14 Vamos agora nossos oficiais por toda a congregação, e deixar que todos os que estão em nossas cidades que se casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciãos de cada cidade, e . os juízes do mesmo, até que o ardor da ira do nosso Deus ser transformado a partir de nós, até que este assunto seja despachado 15 Somente Jônatas, filho de Asael, e Jazeías, filho de Ticvá levantou-se contra esta matéria: Mesulão, e Sabetai, levita, os ajudaram.

    16 E os filhos do cativeiro fizeram. E Esdras, o sacerdote, com certos chefes de pais ' casas , segundo as suas casas paternas, e todos eles pelos seus nomes, foram separados; e assentaram-se no primeiro dia do décimo mês, para examinar o assunto. 17 E eles acabaram de tratar de todos os homens que tinham casado com mulheres estrangeiras, no primeiro dia do primeiro mês.

    O efeito da oração de Esdras sobre o povo era muito grande. Eles temiam que Deus iria destruí-los. Uma das pessoas, Secanias, sugeriu a Esdras que o caminho para escapar do julgamento do Senhor sobre o casamento misto era ter todos os infratores separar-se de suas esposas e crianças estrangeiras (vv. Ed 10:2 , Ed 10:3 ).

    Esdras foi chamado para levar a reforma (v. Ed 10:4 ). Seu primeiro passo foi garantir um juramento de fidelidade dos sacerdotes, os levitas e os anciãos do povo (v. Ed 10:5 ). Etapas sucessivas incluiu uma proclamação para que todos possam reunir no templo dentro de três dias (vv. Ed 10:7-8 ). Na assembléia Esdras chamou o povo para fazer a confissão (vv. Ed 10:10-11 ). Ele também pediu a dissolução formal dos casamentos mistos (v. Ed 10:11 ).

    A assembleia aprovou um tribunal de inquérito para lidar com aqueles envolvidos em casamentos mistos (v. Ed 10:14 ). Com Esdras como um membro, este tribunal começou a dissolver os casamentos mistos. A obra foi concluída em dois meses (vv. Ed 10:16-17 ).

    G. registo dos casamentos mistos (10: 18-44 ; conforme 1 Esdras 9:19-36)

    18 E entre os filhos dos sacerdotes acharam-se que tinha mulheres estrangeiras casadas: a saber ., dos filhos de Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, Maaséias, e Eliezer, Jaribe e Gedalias 19 E eles deram o seu mão que eles iriam arrumar suas esposas;e sendo culpado, eles ofereceram um carneiro do rebanho pela sua culpa. 20 E dos filhos de Imer: Hanani e Zebadias. 21 E dos filhos de Harim:. Maaséias, Elias, Semaías, Jeiel e Uzias 22 E dos filhos de Pasur: Elioenai, Maaséias, Ismael, Netanel, Jozabade e Elasa.

    23 E dos levitas: Jozabade, Simei, Quelaías (é Quelita), Petaías, Judá e Eliezer.

    24 E dos cantores: Eliasibe. E dos porteiros: Salum, Telem e Uri.

    25 E de Israel, dos filhos de Parós: Ramiah, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia. 26 E dos filhos de Elam: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, e Jerimote e Elias. 27 E dos filhos de Zatu:. Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade e Aziza 28 E dos filhos de Bebai:. Joanã, Hananias, Zabai Atlai 29 E dos filhos de Bani:. Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube e Sheal, Jerimot 30 E dos filhos de Paate-: Adna, Quelal, Benaías, Maaséias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. 31 E dos filhos de Harim : Eliezer, Isshijah, Malquias, Semaías, Simeão, 32 Benjamim, Maluque, Semarias. 33 Dos filhos de Hasum: Matenai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés e Simei. 34 Dos filhos de Bani: Maadai, Amran, e Uel, 35 Benaías, Bedeiah, Cheluhi, 36 Vaniah, Meremote, Eliasibe, 37 Matanias, Matenai e Jaasu, 38 e Bani, Binui Simei, 39 e Selemias, e Natan, Adaías, 40 Machnadebai, Shashai, Sharai , 41 Azarel, e Selemias, Semarias, 42 Salum, Amarias, José. 43 Dos filhos de Nebo:. Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina 1do, e Joel, Benaiah 44 Todos estes tomaram mulheres estrangeiras; e alguns deles tinham mulheres de quem tiveram filhos.

    Esta lista inclui os membros da família de Josué, o sumo sacerdote, bem como membros das famílias sacerdotais (vv. Ed 10:18 , Ed 10:20-22 ). Clérigos, bem como leigos foram envolvidos.

    Bibliografia

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    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
  • A purificação da nação (10)
  • Para ver relatos paralelos de aviva- mentos religiosos que aconteceram em Jerusalém, leia Neemias 8—13. Deus respondeu à oração de Esdras ao tocar o coração do povo e ao condená-lo. Alguns homens vieram abertamente a ele e confessaram que se casaram com mulheres pa- gãs e desobedeceram à Lei do Se-nhor. Eles ofereceram-se para fazer uma aliança com o Senhor e afastar sua esposa impura. Que grande rea- vivamento aconteceria em nossas igrejas hoje se todo o povo de Deus se humilhasse diante do Senhor, e confessasse seus pecados, e obede-cesse à Palavra do Senhor!

    O resultado foi a proclamação, em toda a terra, chamando o povo para se reunir em Jerusalém a fim de decidir essa questão importante. Quem fosse culpado e não compa-recesse perdería seu lugar na terra. Em 20 de dezembro de 457, uma grande multidão reuniu-se, apesar da chuva terrível que sempre caía nessa época do ano. Contudo, o povo tremia não apenas por causa da chuva, mas pelo medo que sentia do Senhor. Esdras deu um ultimato ao povo: confessem seu pecado e despeçam suas esposas. Isso é arre-pendimento e restauração, e os dois têm de andar juntos. O povo concor-dou em obedecer, mas admitiu que o problema estava muito dissemina-do e seria complicado resolvê-lo em apenas um dia. O povo sugeriu que, primeiro, os governantes reergues-sem suas casas (v. 14) e, depois de tornarem as coisas certas, auxilias-sem Esdras no trabalho de purgar a nação do pecado. O versículo 15 informa que apenas quatro homens "se opuseram." a essa sugestão ("se puseram sobre este negócio", ARC); os outros líderes aprovaram-na. Não podemos esperar 100% de coopera-ção, principalmente quando se trata de disciplina.

    Levou de dezembro a abril para resolver esse problema. Os versículos 18:44 indicam que 17 sacerdotes, 10 levitas e 87 outros homens eram culpados de casar-se com mulheres pagãs. É aterrador encontrar sacerdotes que desobe-decem deliberadamente a Deus, pois, quando os líderes espirituais apostatam, o que podemos esperar do resto das pessoas? A investiga-ção foi tão abrangente que mesmo as crianças pagãs foram expostas e expulsas. É claro que sabemos que os maridos e pais judeus providen-ciaram o bem-estar dessas pesso-as expulsas, mas eles não viveram mais com essas pessoas como pai e marido. Quanto tempo durou essa reforma? Cerca Dt 25:03ss). Esse era um pecado constante e exigia disciplina constante. Os servos de Deus devem "vigia[r] e ora[r]" a fim de que o trabalho do Senhor prospere.

    Seria tolice reconstruir o tem-plo sem corrigir as pessoas. Esdras teve mais facilidade para reconstruir o templo do que para trazer a nação pecadora de volta para o Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44
    10.1 Ajuntou-se a ele. A oração de Esdras foi eficaz para com Deus e para com os homens. A solução não foi obra de Esdras, mas sim, sugerida pelo povo inspirado por Deus, em resposta à sua oração. "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo", (Jc 5:16). Despediremos todas as mulheres. Os casamentos mistos tinham aberto o caminho à religião mista. A crença verdadeira, revelada por Deus, contamina-se, quando promiscuída com religiões falsas produto da imaginação humana.

    10.4 Incumbência. O mesmo Esdras que tomou a primeira iniciativa na oração (9:6-15), será o primeiro a verificar quais os passos que se deve tomar para aliviar a situação.

    10.8 Destruídos. Seus bens serão confiscados, apropriados em benefício do templo (ver Lv 27:28), mas hão propriamente destruídos, como no caso de uma cidade caída na idolatria (Dt 13:13-5).

    10.9 Das grandes chuvas. O nono mês, novembro/dezembro, é o das chuvas, em pleno inverno. O povo tremia; portanto, por causa da gravidade dos acontecimentos e por causa das chuvas. Em Jerusalém, de vez em quando, chega a nevar no mês de dezembro.

    10.11 Separai-vos. O divórcio era permitido por Moisés "por causa da dureza dos vossos corações” conforme Jesus explicou (comp. Mt 19:8 com Dt 24:1-5). A maioria das mulheres despedidas não seriam esposas, mas sim, concubinas. Na melhor das hipóteses, seriam de casamentos ilícitos.

    10.13 O problema ficou solucionado no prazo de três meses (16 e 17).
    10.15 Se opuseram. Muitas vezes o pecado envenena a consciência de tal maneira, que impede o desejo da restauração. Numa assembléia dessas, quem vota contra, está envolvido em delito.

    10.18 Dos filhos dos sacerdotes. A primeira lista (18-22) contém os nomes dos filhos dos sacerdotes que estavam envolvidos no delito; depois vem a lista dos levitas (23-24), e finalmente a lista dós demais israelitas (25-43).

    10.19 Com aperto de mão. Um gesto oriental para selar uma promessa (conforme Ez 17:18 e Lm 5:6, onde a expressão hebraica "dar a mão" é corretamente traduzida por "submeter-se"). Despedir. Mulheres e filhos pagãos (3 e 44). Coloca-se a observância da lei acima das coisas mais queridas. Carneiro. A oferta pela transgressão dos sacerdotes (Lv 6:4-6). 10:20-43 Os nomes das pessoas que voltaram do cativeiro, seja com Zorobabel em 538 a.C., seja com Esdras em 458 a.C., mostram que os israelitas, cativos na Babilônia, conservaram uma esperança viva. As terminações "ias", de muitos nomes, representam o nome de Deus, assim revelando ao Seu povo: Jahvé, Jeová, Eu sou, Senhor (que são quatro maneiras de transliterar o nome inefável de Deus). Quando o nome de Deus vem no começo do nome do indivíduo, é representado pela letra "J" em nossas traduções. A palavra "EI" que no heb quer dizer "Deus", tanto consta no fim como no começo desses nomes (Elias e Jeiel no v. 21). No v. 28 os nomes Jeoanã e Hananias têm o mesmo significado, "Deus é misericórdia, no primeiro, o nome de Jeová, é representado pelo "Je"; e no segundo, pelo "ias" a misericórdia, heb hãnãn, aparece no fim do primeiro nome, como "anã", e no começo do segundo como "Hanan". Infelizmente, as exigências da moderna grafia portuguesa alteraram tão profundamente a forma das palavras que compõem estes nomes, que o leitor moderno não tem o privilégio de verificar as mensagens de fé e de esperança que se escondem nesses versículos, como por exemplo em Selemias, no v. 39, que significa "Deus é meu modelo, meu padrão".

    10.44 Mulheres estrangeiras. Século de experiência ensinaram aos israelitas que, qualquer conformidade com o mundo pagão em derredor ameaça trazer a idolatria, a apostasia e a maldição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 1 até o 44

    3) O arrependimento do povo (10:1-17)

    Quando Esdras concluiu sua oração, um dos presentes cujo nome era Secanias falou com Esdras e reconheceu com ele o pecado do povo (v. 2). Ele afirmou, no entanto, que estava errado que se desesperassem, crendo que, se o povo se arrependesse e se afastasse do seu pecado, Deus lhes perdoaria os pecados e renovaria as suas bênçãos para eles. Por isso, ele propôs que Esdras agisse ordenando que os homens culpados mandassem embora essas esposas e seus filhos (v. 3). Esse conselho que Secanias deu a Esdras pode parecer cruel e desapiedado, mas consideraram que seria uma ação essencial se quisessem fazer sobreviver a fé judaica. Além disso, parece que o próprio Secanias estaria envolvido na ruptura da vida familiar que resultaria, pois o seu pai, Jeiel, um dos descendentes de Elão (v. 2), sendo um dos homens culpados (v. 26), seria ordenado a se separar da sua esposa e seus filhos, ele incluído. Por isso, Esdras concordou em prosseguir, e ele levou os judeus a fazer um juramento para garantir a cooperação deles (v. 5). Em seguida, ele deixou o pátio do templo e entrou numa sala pertencente a Joanã, filho de Eliasibe (v. 6; para mais informações acerca desses homens, v. a Introdução)', mas, mesmo que tivesse passado várias horas até então sem comida e bebida, em virtude da sua tristeza pelo pecado do povo, ele continuou o seu jejum. Fez-se então uma proclamação (v. 7) pública chamando todos os exilados que haviam voltado e que estavam em Judá e Jerusalém para se reunirem em Jerusalém no prazo de três dias. Foi o que eles fizeram, e se reuniram na praça que ficava diante do templo de Deus (v. 9). Esdras os acusou do seu pecado e desafiou aos que estavam dispostos a confessar o seu pecado que consertassem o seu caminho se divorciando das suas esposas estrangeiras (v. 10,11). O povo ficou muito preocupado, com exceção de quatro homens (v. 15), e concordaram que isso era necessário, mas indicaram que não poderia ser colocado em prática naquele encontro, em parte porque havia muitos homens envolvidos e também pelo mau tempo naquele dia (v. 13). Isso foi no nono mês (v. 9), i.e., quisleu, que no nosso calendário seria o mês de dezembro. As primeiras chuvas caíam em dezembro, e as últimas, na primavera. O que se propôs então foi que as pessoas culpadas fossem julgadas por juízes locais nos lugares em que viviam (v. 14). Todo esse processo levou três meses (v. 16,17).


    4) Registro daqueles que tinham casado com mulheres estrangeiras (10:18-44)

    Os v. 18-44 consistem em uma lista daqueles que eram culpados. Totaliza-vam 111, sendo 17 sacerdotes (v. 18-22), seis levitas (v. 23), um cantor e três porteiros (v. 24) e outros 84 (v. 25-43). Afirma-se acerca dos descendentes dos sacerdotes (v. 18) que eles ofereceram a Deus um cordeiro como oferta por sua culpa (v. 19), e é possível que cada um dos culpados fizera isso, pois agora estavam despedindo as esposas estrangeiras; alguns deles tiveram filhos dessas mulheres (v. 44).

    BIBLIOGRAFIA

    Veja o comentário de Neemias.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 18 até o 44

    C. Lista Daqueles que Tinham Esposas Estrangeiras. Ed 10:18-44.

    Dezessete sacerdotes, dez levitas e oitenta e seis homens da congregação de Israel foram declarados culpados e cada um separou-se de sua esposa estrangeira, oferecendo depois um carneiro pela sua culpa.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Esdras Capítulo 10 versículo 24
    Ed 10:10-44- Porque Deus ordenou que os israelitas despedissem suas esposas não-crentes, se Paulo nos diz para não fazer isso?


    PROBLEMA:
    Esdras fez com que todos os israelitas despedissem suas "mulheres estrangeiras", porque elas estavam "aumentando a culpa de Israel"(Ed 10:10), Entretanto, quando perguntaram a Paulo se o crente deveria divorciar se de uma esposa não crente, ele disse: "se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone" (1Co 7:12). Essas instruções não se contradizem?

    SOLUÇÃO: Essas duas colocações são feitas em tempos diferentes, para pessoas diferentes e por razões diferentes. A ordem dada por Esdras aconteceu no tempo do AT, e foi dada a judeus, e a palavra de Paulo foi dada a cristãos, no tempo do NT. Os crentes do NT não mais estão debaixo das leis dadas a Israel (veja os comentários de Mt 5:17-18).

    Além disso, mesmo considerando que o princípio moral contido nesse mandamento do AT ainda esteja em vigor hoje, as situações são diferentes, por três razões. Primeiro, as esposas no AT não eram apenas "incrédulas" que "consentiam" em morar com o marido, sendo "santificadas" por ele (1Co 7:12,1Co 7:14). Elas eram mulheres "estrangeiras", ou seja, provavelmente adoradoras de ídolos (conforme Ne 13:25-26), que estavam trazendo uma influência pagã sobre seus maridos. Deus disse a Salomão que suas mulheres pagãs lhe "perverteriam o coração", para seguir "os seus deuses" (1Rs 11:2).

    Segundo, aquelas mulheres não eram tão-somente pagãs, mas também descendentes de Moabe e Amom (Ed 10:30; conforme Ne 13:23) e de outras nações circunvizinhas, a respeito das quais o Senhor dissera explicitamente a Israel que não as tomassem como mulher (conforme Ex 34:16; Dt 7:3).

    Terceiro, é possível que elas tenham sido tomadas como segunda ou terceira mulher (conforme Ed 10:44), e Deus proibia a poligamia (veja os comentários de 1Rs 11:1). Sendo assim, eles violaram as leis contra a poligamia (Dt 17:17) e a idolatria (Ex 20:4-5).

    Essa é uma situação bem diferente da que havia quando Paulo deu a instrução para um marido crente manter uma só esposa incrédula não-idólatra (conforme 1Co 7:2), se ela se dispusesse a permanecer sob a influência santificadora do marido crente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Esdras Capítulo 10 do versículo 16 até o 44
    e) Nomeada uma comissão de inquérito: a lista dos culpados (Ed 10:16-15). Este pecado podia ser considerado como resultante da ignorância (Lv 5:15), visto ter havido incúria geral na aplicação da Lei. O texto hebraico do versículo 44 é difícil. Em 1Esdras 9:36 lemos: "Repudiaram-nas com os seus filhos".

    J. STAFFORD WRIGHT.


    Dicionário

    Cantores

    masc. pl. de cantor

    can·tor |ô| |ô|
    nome masculino

    1. Aquele que canta ou sabe cantar.

    2. Poeta que celebra heróis ou altos feitos.

    3. Poeta.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    4. Diz-se das aves que cantam.

    5. Na antiga Índia Portuguesa, sapal coberto de salgueiros ou reduzido a várzea.


    Eliasibe

    Dicionário Bíblico
    Deus restaurou. 1. Sumo sacerdote, que fez inconveniente uso do templo, dando ali refúgio a um seu parente, Tobias, o amonita, excitando desse modo a ira de Neemias (Ne 13:4-7). o seu neto casou com a filha de Sambalá, o horonita (Ne 13:28). Ele aparece pela primeira vez auxiliando a reedificação dos muros da cidade (Ne 3). 2. Um sacerdote (1 Cr 24.12). 3. Um descendente da casa de Judá (1 Cr 3.24). 4. Um músico do templo (Ed 10:24). 5 (Ed 10:27). 6. (Ed 10:36). 7. Pai de Joanã (Ed 10:6Ne 12:22-23). Talvez o mesmo que o do número 1.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus restaura”). 1. Um dos sacerdotes que serviam no Tabernáculo durante o reinado de Davi. Era responsável pelo 13o turno de serviço (1Cr 24:12).


    2. Sumo sacerdote na época de Neemias, dirigiu a reconstrução da Porta das Ovelhas, no novo muro da cidade de Jerusalém. Era filho de Joiaquim. Existe uma indicação da influência que estrangeiros como Tobias tinham em Israel, e mesmo os sumos sacerdotes estavam associados a ele. Eliasibe era responsável pelos depósitos do Templo e cedera uma das câmaras para Tobias. Quando Neemias regressou da visita que fizera ao rei Artaxerxes, expulsou-o daquele lugar sagrado (Ne 3:21;12:10-23;13 4:28; Ed 10:5-6).


    3. Esdras 10:24 lista-o como um dos cantores israelitas que se casaram com mulheres estrangeiras e viviam com elas em Judá, após o retorno do exílio babilônico.


    4. Descendente de Zatu, foi um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:27).


    5. Descendente de Bani, foi outro que se casou com mulher estrangeira (Ed 10:36).


    6. Filho de Elioenai, é listado em I Crônicas 3:24 como membro da linhagem real de Judá, depois do exílio. S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eliasibe [Deus Restaura]

    Sumo sacerdote do tempo de Neemias (Ne 3:1-21; 13 4:7).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Porteiros

    masc. pl. de porteiro

    por·tei·ro
    (latim portarius, -a, -um)
    nome masculino

    1. Indivíduo encarregado de guardar a porta ou a entrada de uma casa, de um conjunto de instalações ou de um estabelecimento, ou encarregado de controlar as entradas e saídas, de receber correspondência e ou de fornecer informações.

    2. Pregoeiro de leilões ou de almoedas judiciais.

    3. Antigo Cobrador de direitos reais.


    Salum

    -

    1. Filho de Sismai, descendente da tribo de Judá e da família de Jerameel (1Cr 2:40-41).


    2. Filho de Saul, da tribo de Simeão (1Cr 4:25).


    3. I Crônicas 6:12-13 e Esdras 7:2 o registram como sumo sacerdote, filho de Zadoque e pai de Hilquias.


    4. Quarto filho de Naftali (1Cr 7:13).


    5. Da tribo de Efraim, pai de Jeizquias, um dos líderes israelitas que se opuseram aos soldados que levaram os prisioneiros de Judá, no tempo do rei Peca. Jeizquias e os outros lembraram-lhes que tal atitude constituía pecado contra Deus (2Cr 28:12).


    6. II Reis 22:14 e II Crônicas 34:22 o mencionam como marido da profetisa Hulda. Seu pai chamava-se Ticvá, filho de Haras.


    7. Filho de Jabes, reinou sobre Israel após a morte do rei Zacarias. Governou apenas um mês. Foi morto por seu sucessor, Menaém (2Rs 15:8-16). A decadência geral da política em Israel naquele período é vista claramente pelos curtos períodos de reinado e pelos vários reis que foram assassinados.


    8. Quarto filho e sucessor do rei Josias. O Senhor não estava satisfeito com o seu reinado; por isso, enviou uma mensagem concernente a ele (1Cr 3:15; Jr 22:11-17). Também é chamado de Jeoacaz (veja 2Rs 23:30-35; 2Cr 36:1-4). Veja Jeoacaz.


    9. Jeremias 32 registra uma profecia concernente ao futuro de Judá. Deus usou o tio do profeta, chamado Salum, para dar início à mensagem. Ele enviou um recado a Jeremias, no qual pedia que seu sobrinho redimisse uma propriedade que pertencia legitimamente à sua família. O profeta comprou o campo, mesmo ciente de que a terra seria invadida pelos caldeus, a fim de demonstrar a sua fé de que um dia os judeus retornariam para Judá (Jr 32:6).


    10. Durante os anos do ministério de Jeremias, Salum era porteiro na casa do Senhor (Jr 35:4).


    11. I Crônicas 9:17 menciona-o como um dos primeiros a retornar para Judá depois do exílio na Babilônia. Era chefe de uma família de porteiros durante os anos em que Jerusalém estava em reconstrução (Ed 2:42; Ne 7:45). Provavelmente trata-se do mesmo personagem, também porteiro, mencionado em Esdras 10:24, que se casou com uma mulher estrangeira e depois se divorciou.


    12. Sob a liderança de Neemias, Salum, filho de Haloés, e suas filhas colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele também foi governador da parte de um distrito da cidade (Ne 3:12).


    13. Listado como um dos israelitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio. Posteriormente, divorciou-se (Ed 10:42). S.C.


    14. Filho de Col-Hozé, mencionado como um dos que colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém, depois do retorno dos judeus do exílio na Babilônia, na época de Neemias. Governava o distrito de Mispa. Era o responsável pela Porta da Fonte; “este a edificou, e a cobriu, e lhe assentou as portas com os seus ferrolhos e trancas, como também o muro do tanque de Siloé” (Ne 3:15).


    Salum [Retribuição] -

    1) Décimo quinto rei de Israel. Matou Zacarias e reinou um mês em seu lugar, em 743 a.C. (2Rs 15:10-15).

    2) Filho de Josias. Esse Salum também é conhecido como JOACAZ (2Rs 23:30-31).

    Telem

    Dicionário Bíblico
    opressão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Telém

    Dicionário Comum
    3ª pess. plu. imp. de telar
    3ª pess. plu. pres. subj. de telar

    te·lar -
    (tela + -ar)
    verbo transitivo

    1. Colar (gravuras, estampas, etc.) sobre tecido (ex.: telou a gravura para a tornar mais resistente).

    2. Colocar tela para impedir a entrada de insectos (ex.: telar uma janela).

    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Depois do exílio na Babilônia, muitos judeus casaram-se com mulheres estrangeiras. Quando estavam em Jerusalém, liderados por Esdras, arrependeram-se e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Levita, Telém era porteiro do Templo; foi listado entre os judeus que tinham-se casado com mulheres estrangeiras (v. 24).

    Autor: Paul Gardner

    Uri

    substantivo masculino [Regionalismo: Amazônia e Maranhão] Criança, menino, guri.
    Ictiologia Bagre marinho (Tachysurus luniscutis) que ocorre no litoral brasileiro; bagre-guri, guri.
    Etimologia (origem da palavra uri). Do tupi uyrí.

    hebraico: ardente ou luz de Jeová

    (Heb. “minha luz”).


    1. Pai de Bezalel e filho de Hur, da tribo de Judá (Ex 31:2; Ex 35:30; Ex 38:22-1Cr 2:20; 2Cr 1:5). Bezalel foi indicado pelo Senhor para a construção do Tabernáculo.


    2. Pai de Geber, um dos doze governadores distritais do rei Salomão (veja Ben-Hur), responsável pela região de Gileade, a qual era “a terra de Siom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã” (1Rs 4:19).


    3. Após o exílio na Babilônia, muitos judeus casaram-se com mulheres estrangeiras. Uma vez em Jerusalém, eles se arrependeram e, sob a direção de Esdras, fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Este Uri, levita e porteiro do Templo, também possuía uma esposa estrangeira (v. 24). P.D.G.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Esdras 10: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E, dos cantores: Eliasibe; e dos porteiros: Salum, Telém e Uri.
    Esdras 10: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    456 a.C.
    H221
    ʼÛwrîy
    אוּרִי
    um príncipe de Judá, um filho de Hur que foi usado por Deus para preparar o tabernáculo
    (of Uri)
    Substantivo
    H2928
    Ṭelem
    טֶלֶם
    um porteiro dentre os exilados que retornaram na época de Esdras n pr loc
    (and Telem)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H475
    ʼElyâshîyb
    אֶלְיָשִׁיב
    um sacerdote no reinado de Davi
    (and Eliashib)
    Substantivo
    H7778
    shôwʻêr
    שֹׁועֵר
    ()
    H7891
    shîyr
    שִׁיר
    cantar
    (sang)
    Verbo
    H7967
    Shallûwm
    שַׁלּוּם
    filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel,
    (Shallum)
    Substantivo


    אוּרִי


    (H221)
    ʼÛwrîy (oo-ree')

    0221 אורי ’Uwriy

    procedente de 217; n pr m Uri = “ardente”

    1. um príncipe de Judá, um filho de Hur que foi usado por Deus para preparar o tabernáculo
    2. um oficial (ou o pai de um oficial) de Salomão em Gileade
    3. um porteiro na época de Esdras que tomou uma mulher estrangeira como esposa

    טֶלֶם


    (H2928)
    Ṭelem (teh'-lem)

    02928 טלם Telem

    procedente de uma raiz não utilizada significando quebrar ou tratar violentamente; Telém = “opressão” n pr m

    1. um porteiro dentre os exilados que retornaram na época de Esdras n pr loc
    2. uma das cidades no extremo sul de Judá, no Neguebe

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    אֶלְיָשִׁיב


    (H475)
    ʼElyâshîyb (el-yaw-sheeb')

    0475 אלישיב ’Elyashiyb

    procedente de 410 e 7725; n pr m Eliasibe = “Deus restaura”

    1. um sacerdote no reinado de Davi
    2. um descendente de Davi
    3. um sumo sacerdote na época de Neemias
    4. um cantor do templo que casou-se com uma estrangeira
    5. um descendente de Zatu
    6. um descendente de Bani

    שֹׁועֵר


    (H7778)
    shôwʻêr (sho-are')

    07778 שוער show er̀ ou שׂער sho er̀

    part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.

    1. guarda da porta, porteiro

    שִׁיר


    (H7891)
    shîyr (sheer)

    07891 שיר shiyr

    ou (a forma original) שׂור shuwr (1Sm 18:6)

    uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT - 2378; v.

    1. cantar
      1. (Qal)
        1. cantar
        2. cantor, cantora (particípio)
      2. (Polel)
        1. cantar
        2. cantor, cantora (particípio)
      3. (Hofal) ser cantado

        Em Jó 36:24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36:24”.


    שַׁלּוּם


    (H7967)
    Shallûwm (shal-loom')

    07967 שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם Shallum

    o mesmo que 7966; n pr m

    Salum = “retribuição”

    1. filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel, encerrando a dinastia de Jeú; assumiu o trono e tornou-se o 15o rei do reino do norte; reinou por um mês e foi morto por Menaém
    2. o 3o filho do rei Josias, de Judá, e subseqüente rei de Judá; reinou por 3 meses antes de ser levado cativo para o Egito onde foi colocado em cadeias e depois morreu
      1. também ‘Jeoacaz’
    3. marido de Hulda, a profetiza, no reinado do rei Josias, de Judá. Talvez o mesmo que o 4
    4. tio do profeta Jeremias. Talvez o mesmo que o 3
    5. um simeonita, filho de Saul e neto de Simeão
    6. um judaíta, filho de Sisamai e pai de Jecamias na família de Jerameel
    7. um efraimita, pai de Jeizquias
    8. um filho de Naftali
    9. um levita coreíta, líder de uma família de porteiros do portão leste do templo
      1. talvez o mesmo que o 13
    10. filho de Haloés e governante de um distrito de Jerusalém; também reformador do muro de Jerusalém na época de Neemias
    11. um sacerdote, da família de Eleazar, filho de Zadoque e pai de Hilquias na linhagem familiar de Esdras
    12. um levite coreíta, filho de Coré, pai de Maaséias, e encarregado da obra do ministério. Talvez o mesmo que o 9
    13. um porteiro levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    14. um levita e descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras