Enciclopédia de Salmos 115:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 115: 5

Versão Versículo
ARA Têm boca e não falam; têm olhos e não veem;
ARC Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
TB Têm boca, mas não falam;
HSB פֶּֽה־ לָ֭הֶם וְלֹ֣א יְדַבֵּ֑רוּ עֵינַ֥יִם לָ֝הֶ֗ם וְלֹ֣א יִרְאֽוּ׃
BKJ Eles têm boca, mas não falam; eles têm olhos, mas não veem.
LTT Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem.
BJ2 têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem;
VULG Vota mea Domino reddam coram omni populo ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 115:5

Jeremias 10:5 São como a palmeira, obra torneada, mas não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar; não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
SALMO 115: Nosso DEUS ESTÁ MUITO ACIMA DOS ÍDOLOS 115:1-18

Os últimos quatro salmos do Hallel (115-118) eram cantados depois do término da refeição da Páscoa. Isso, portanto, dava início à importante parte identificada em Mateus 26:30. Morgan comenta: "Esse terceiro salmo no Hallel nasceu da paixão pela glória do nome de Javé. [...] Ele não se preocupa, em primeiro lugar, com o bem-estar do povo, mas com a vindicação do seu Deus. Esse é um aspecto profundo, muito raro em nossa música. Estamos correndo o risco de colocar o bem-estar do homem acima da glória de Deus"."

1. O Escárnio dos 1ncrédulos (115:1-3)

Além da glória do Senhor, a honra do seu povo está em jogo no escárnio das na-ções que dizem: Onde está o seu Deus? (1-2). Visto que Deus não podia ser visto nem tocado, as nações idólatras levantavam esse tipo de pergunta. A resposta foi dada imedi-atamente: O nosso Deus está nos céus (3). Ele faz tudo o que lhe apraz. Sua vonta-de é soberana e ela é "boa, agradável e perfeita" (Rm 12:2). O poder de Deus nunca é usado arbitrariamente. O que lhe agrada sempre é bom. Benignidade e verdade (1) podem ser entendidas como "bondade" e "fidelidade" (Smith-Goodspeed).

  • A Nulidade da Idolatria (115:4-8)
  • Essas palavras penetrantes que se referem à idolatria de foram satírica são repeti-das em Salmos 135:15-18. Os ídolos deles são prata e ouro (4). Barnes observa: "A zombaria pretendida com essas palavras é apresentada nos termos que vêm a seguir: obra das mãos de homens. Um ídolo de pedra pode ser meteórico e não formado por mãos humanas; pode ser considerado como caído do céu (At 19:35) ; um ídolo de madeira pode ser um poste não muito bem esculpido, que pessimamente pode ser distinguido do objeto natural, mas quando eram usados prata e ouro, a mão do artífice se tornava visível na figura do deus representado (Jr 10:8-9) ".24 Quando moldados na forma de um homem ou animal, os ídolos têm boca, olhos, ouvidos, nariz, mãos, pés, garganta — e, no entanto, são mudos, cegos, surdos, incapazes de cheirar e de apalpar, imóveis, sem pro-nunciar nenhum tipo de som (5-7). Alguns comentaristas acreditam que houve uma interpolação da primeira ou da última caracterização, visto que ambas descrevem o as-pecto da fala. Mas essa repetição é mais bem-vista como parte da ênfase do poeta: do começo ao fim, esses são ídolos mudos que não têm palavra alguma para anunciar aos homens. O contraste com o Deus vivo e que fala é absoluto.

    Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem (8). A coisa impressionante é que aqueles que os fazem e aqueles que adoram esse tipo de deuses se tornam como os pró-prios ídolos. Os pagãos fazem seus deuses à sua própria imagem, e então se tornam como eles! Esse é o efeito sobre nós em relação a quem adoramos. Nossos ídolos hoje podem ser dinheiro, poder, prazer ou qualquer outra coisa para a qual inclinamos o nosso coração. Mas se adoramos qualquer outra coisa que não seja Deus, tornamo-nos interesseiros e duros ou levianos e superficiais.

  • Confie em Deus Totalmente (115:9-13)
  • Com o refrão repetido três vezes: Ele é teu auxílio e teu escudo (9,10,11), Israel, a Casa de Arão, e todos aqueles que temem ao SENHOR são estimulados a confiar nele. Casa de Arão refere-se aos sacerdotes. Aqueles que temem ao SENHOR podem incluir os prosélitos gentios, visto que três classes específicas (o povo de Israel, os sacerdotes e os tementes a Deus) parecem fazer parte do pensamento do salmista e são mencionados no-vamente nos versículos 12:13 e em Salmos 118:2-4 ; 135:19-20. Auxílio e escudo podem sugerir poder e segurança. Harrison traduz: "Seu auxílio e sua proteção". Essa confiança é justificada porque o Senhor havia se lembrado do seu povo (12) e continuará abençoando tanto pequenos como grandes (13) — "todos, sem distinção de posição ou condição".25

  • A Bênção Prometida (115:14-18)
  • A bênção esperada inclui: O SENHOR aumentará cada vez mais, a vós e a vossos filhos (14). Esta promessa de um número crescente seria particularmente encorajadora para um pequeno e perturbado bando de exilados que estava voltando para sua terra. Ela serve de encorajamento para qualquer grupo cristão atual no sentido de não desprezar as coisas pequenas nem de se acomodar. O Deus do coração confiante é o SENHOR, que fez os céus e a terra (15) e que é, portanto, absolutamente capaz de fazer o que prometeu.

    Moffatt vê o versículo 16 como uma explicação da última cláusula do versículo 15. O Senhor fez os céus e a terra, e reservou os céus para ele mesmo (cf. 1 Rs 8,27) mas coloca a terra debaixo do controle dos filhos dos homens, um hebraísmo que denota toda a raça humana (cf. Gn 1:28-30; Sl 8:6). Harrison traduz esse versículo da seguinte manei-ra: "Os céus pertencem ao Senhor, mas repartiu a terra para a sociedade humana".

    Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio (17) reflete a luz parcial do AT em relação ao destino final da alma. Sheol, o lugar dos mortos, é traduzido geralmente como "inferno", "cova" ou "túmulo" pela ARC. Esse lugar era consi-derado um lugar de silêncio e tristeza, um submundo sombrio. Embora haja claras indi-cações no AT da vida após a morte do justo em comunhão com Deus, precisamos lembrar que "vida e imortalidade" foram trazidos à luz somente por meio de Cristo e do evange-lho (2 Tm 1.10). Uma dessas alusões à redenção da tristeza e da perdição do Sheol é encontrada no versículo 18, em que o justo expressa determinação em bendizer ao SE-NHOR desde agora e para sempre. Louvai ao SENHOR é "Aleluia" (Hallelu-Yah).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    *

    Sl 115

    Este salmo é uma liturgia para a adoração pública, declarando a fé de Israel no Senhor contra os ídolos inúteis das nações.

    * 115:1

    tua misericórdia. O afeto de Deus por seu povo, em razão de sua aliança.

    * 115:2

    as nações. As nações que circundaram 1srael em tempos diferentes, foram: Canaã, Babilônia, Assíria, Pérsia e Egito.

    Onde está o Deus deles? Quando as nações observassem Israel em luta, diriam que o Deus de Israel era incapaz ou não estava disposto a entrar em ação.

    * 115:3

    tudo faz como lhe agrada. Uma notável expressão sobre a soberania de Deus.

    * 115:4

    são os ídolos deles. O salmista faz um agudo contraste entre o Deus vivo de Israel e as divindades fabricadas pelo homem do Oriente Médio. Ver Is 44:6-23; Rm 1:21-23; "Sincretismo e Idolatria", índice.

    * 115:8

    Tornem-se semelhantes a eles. Quando os povos fabricam seus próprios deuses, fazem-nos segundo a sua própria imagem. E quando adoram a esses deuses, vão-se conformando cada vez mais com a semelhança destes. Ver 2Rs 17:15.

    * 115:9

    Israel. Uma referência a todo o povo de Deus.

    * 115:10

    A casa de Arão. Quem falava dirigia-se aos sacerdotes de Israel.

    * 115:11

    os que temem o SENHOR. Finalmente, o salmista salientou aqueles que tremem diante do Senhor. Esses eram os fiéis dentro de Israel, ou então como uma linguagem posterior sugere, também eram prosélitos.

    * 115:12

    De nós se tem lembrado o SENHOR. Ver Sl 44:1.

    * 115:15

    que fez os céus e a terra. Na qualidade de Criador de todos, Deus é capaz de prover para o seu povo as bênçãos materiais.

    * 115:16

    a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. Deus criou a terra e ela lhe pertence. Juntamente com a dádiva da terra, vem a responsabilidade de trabalhar e de servir a Deus fielmente.

    * 115:17

    Os mortos. Ver notas em Sl 88:5.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    115-118 Tradicionalmente, os Salmos 115:118 se cantavam na ceia de Páscoa, comemorando a fuga do Israel da escravidão no Egito (Exodo 11, 12).

    115:1 O salmista pediu que solo se glorificasse o nome de Deus, não o da nação. Muito freqüentemente pedimos a Deus que seu nome seja glorificado junto ao nosso. Por exemplo, talvez oremos que nos ajude a levar a cabo uma boa obra e assim se note nosso trabalho. Ou possivelmente peçamos que uma exposição tenha êxito para obter um aplauso. Não é mau ver-se bem ou impressionar a outros, o problema surge quando queremos nos ver bem sem importar o que acontecer com a reputação de Deus no processo. antes de orar, pergunte-se: "Quem se levará o mérito se Deus responder a oração?"

    115.4-8 Quando se escreveram os salmos, muitas pessoas do Israel adoravam ídolos (estátuas de madeira, pedra ou metal). Envaideciam-se com o que viam e se contentavam pelo que não viam. Na atualidade, seguimos valorando mais os objetos tangíveis (posição, dinheiro, casa, roupa, posses) que os resultados intangíveis (crescimento espiritual, salvação, ajudar aos necessitados, dedicar tempo aos seres amados). Os que entregam toda sua vida para obter objetos tangíveis são tão néscios e vazios como seus próprios ídolos. (se desejar mais informação sobre os ídolos, veja-se Is 44:9-20.)

    115:12 "Jeová se lembrou de nós" diz o escritor do salmo. Que fantástica verdade! Há muitos momentos quando nos sentimos isolados, sós e abandonados, inclusive de Deus. Na verdade, O nos vê, compreende e pensa em nós. Quando os problemas o deprimam ou lute com sua auto-estima, recorde que Deus o tem em seu pensamento. Se pensar em você, sem dúvida sua ajuda anda em caminho.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    Sl 115:1)

    A congregação começa com uma declaração de fé. Seja qual for a vitória ou a libertação pode vir não será devido ao poder humano; ele virá através de uma expressão de Deus misericórdia e verdade.

    A razão para a proclamação decorre de provocações lançadas contra eles pelos inimigos, talvez opressores pagãos, dando a entender que o Deus de Israel era inexistente. Evidentemente, uma derrota grave, como a queda de Jerusalém estava por trás desta questão, e infortúnios de Israel foram citadas como prova de que seu Deus era inútil.

    RETORT B. O ÍDOLOS-ARE-ABSURDO (115: 3-8)

    Muito parecido com Is 44:9 e Jr 10:1 , a congregação em adoração estabelecer as diferenças fundamentais que separam o Deus verdadeiro de ídolos pagãos.

    O Deus de Israel é transcendente, todo-poderoso, e livre em suas escolhas, ao passo que os ídolos são imagens feitas pelo homem vestido de metais caros. Ídolos não têm voz, cegos, surdos, falta até mesmo o sentido do olfato. Eles possuem as mãos que são inúteis e os pés que são impotentes. Eles também não pode agir nem mover-se; e, acima de tudo, eles se comunicam nada. Porque eles não podem dar nada para seus adoradores e de fato deve ter constantemente a partir deles, os seus devotos também são reduzidos para o mesmo nível de inutilidade (conforme Jr 2:5 ).

    II. A VALIDADE de confiar o verdadeiro Deus (Sl 115:9-11.)

    9 ó Israel, tu confiar em Deus:

    Ele é seu auxílio e seu escudo.

    10 ó casa de Arão, confia no SENHOR;

    Ele é seu auxílio e seu escudo.

    11 Vós, que temeis o Senhor, a confiança em Deus:

    Ele é seu auxílio e seu escudo.

    Talvez esta seção pode ser entendido como uma antífona com o padre cantando a primeira linha de cada verso e da congregação de responder com o refrão tríplice. Israel como um todo é chamado pela primeira vez sobre a confiar no Senhor ... , em seguida, os sacerdotes, e, finalmente, o verdadeiro crentes (Vós, que temeis o Senhor ). O verdadeiro Deus é contrastada com os ídolos através da utilização de duas palavras-chave. Ajuda resume todos os atos salvíficos de Deus, e escudo resume todo o cuidado providente de Deus sobre o seu povo.

    III. A distribuição de brindes DEUS (Salmos 115:12-15.)

    12 O Senhor se lembrou de nós; ele vai abençoar -nos :

    Ele abençoará a casa de Israel;

    Ele abençoará a casa de Arão.

    13 Ele abençoará os que temem o Senhor,

    Pequenos e grandes.

    14 Jeová aumentar mais e mais,

    Você e seus filhos.

    15 Bem-aventurados sois de Jeová,

    Quem fez o céu ea terra.

    Em contraste com a completa falta de faculdades para adquirir informações sobre o seu ambiente dos ídolos, o Deus de Israel, o Senhor , sabe tudo sobre o seu povo e está atento a eles. Deus não só conhece; Ele responde ao abençoar os Seus. As três categorias utilizadas nos versículos 9:11 são repetidos, e, em seguida, como se ter certeza de que todos estão incluídos, o salmista acrescenta, grandes e pequenos , e você e seus filhos. bênçãos de Deus são sem limite, e são adequados porque Ele é o único Criador de todas as coisas. Ele possui o poder.

    IV. ELOGIO dos lábios de estar (Salmos 115:16-18.)

    16 Os céus são os céus do SENHOR;

    Mas a terra a deu aos filhos dos homens.

    17 Os mortos não louvam o Senhor,

    Nem os que descem ao silêncio;

    18 Mas nós abençoará Jeová

    A partir deste momento em diante para sempre.

    Louvai ao Senhor.

    Há uma grande diferença entre Deus eo homem, descrito aqui como a diferença entre o céu ea terra , o último dos quais Ele dá como o habitat do homem. O salmista reconheceu este abismo entre Deus e os homens, mas não tinha noção de uma vida futura em que ele ou qualquer outra pessoa possa louvar a Deus no céu. Ele não conseguia ver além do silêncio do morto , por isso a urgência de louvar aqui e agora foi compulsivo. Ele estava tão ocupado por essa necessidade que, apesar de si mesmo, ele foi levado para além do tempo de incluir daringly uma final para todo o sempre. Não admira que ele terminou com halelu-yah .


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    115.1- 18 Deus é invisível, porém Todo-Poderoso e ativo; na terra os ídolos dos pagãos são bem visíveis, mas não têm poder algum.
    115.1 O verdadeiro crente não está buscando proveito próprio nas suas relações com Deus, mas quer que somente a Deus seja dada a glória.
    115.5.6 Os ídolos são fabricados de modo a terem a aparência do homem racional.

    115.8 A futilidade dos que confiam na criação em vez do Criador (Rm 1:23).

    115.10 Casa de Arão. Os descendentes do primeiro sumo sacerdote, que tinham todas as incumbências sacerdotais.

    115.11 Os que temem o Senhor. Nenhuma descendência física (9) e nenhuma ordenação sacerdotal (10) é suficiente para uma pessoa pertencer a este último grupo, que adora a Deus em espirito e em verdade (conforme Jo 4:24).

    115.12.13 Os mesmos três grupos que confiam no Senhor são convidados a receberem Suas bênçãos.
    115.14.15 As bênçãos de Deus são bênçãos sobrenaturais, do próprio Criador.
    115.16 Terra. A esfera na qual agimos é física, limitada.

    115.17 Mortos. Há varias expressões no Antigo Testamento de pessoa que desejam uma vida segura, a fim de poderem ser testemunhas da bondade de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    Salmo 115:0 SEU AUXÍLIO E ESCUDO

    Os salmos 115—118 constituem a segunda parte do “Halel” (v.comentário do Sl 113:0). Eles eram o “hino” cantado no final da refeição pascal modificada que foi celebrada no cenáculo (Mc 14:26). O povo de Deus está numa situação de angústia e fraqueza. Eles levam a sua petição e o seu louvor a ele como aquele que tem poder para ajudá-los. Deprimidos em virtude das circunstâncias exteriores, recuperam seu ânimo espiritual no templo.

    Apelos à honra de Deus (v. 1,2)
    Faz-se alusão à necessidade deles por meio da citação da zombaria que as nações vizinhas pagãs fazem do povo de Deus. A reputação de Deus está em jogo, e essa é a preocupação do povo, e não algum interesse egoísta. Eles se baseiam nas promessas de Deus e no seu relacionamento de aliança com eles.

    O louvor ao poder de Deus (v. 3-8)
    A pergunta sarcástica do v. 2 é levada a sério. O nosso Deus está no lugar supremo do poder sobrenatural (conforme Ef 1:20-49). O que dizer dos deuses deles? Se eles são de alguma forma parecidos com as imagens que os representam, então são um bando fraco e triste — mudos, cegos, surdos e de fato não têm nenhum dos cinco sentidos. E inevitável que os seus devotos se tornem parecidos com eles (conforme 2Rs 17:15; Jr 2:5), impotentes e separados da realidade. Que contraste nítido com o verdadeiro Deus e com o potencial dos que confiam nele!

    O encorajamento à fé (v. 9-11)

    Evidentemente o sacerdote retoma o tema da confiança e o aplica à congregação na sua necessidade. Ele desafia tanto sacerdotes como leigos, toda a comunidade de adoradores (conforme v. 13 22:23). O seu Deus é capaz e está disposto a ajudar e defendê-los.

    A certeza da bênção de Deus (v. 12
    15)

    O sacerdote continua. Ele recebeu a certeza de que Deus vai honrar suas promessas (conforme v. 1). A comunidade da aliança que prestou atenção ao seu chamado de confiar nele pode esperar com segurança o presente da vida transbordante, que em geral é a implicação da bênção no AT. Ele pronuncia sobre eles uma bênção sacerdotal (conforme Nu 6:23-4) que faz eco a uma promessa tradicional de aumento da população (conforme Gn 22:17; Dt 1:11). A nação era evidentemente pequena em termos numéricos nessa época (conforme talvez Ed 9:8,Ed 9:15), e a renovação da antiga promessa os encontra no ponto da sua necessidade contemporânea.

    Declaração de louvor (v. 16-18)

    Assim como o sacerdote fez coro às palavras da congregação (v. 8,9), agora eles retomam as palavras dele. Javé reivindica para Sl a esfera dos altos céus e, assim, possui poder transcendental (conforme v. 3). E é ele quem confiou a terra aos homens como seus mordomos (conforme Gn 1:28). A implicação inabalável é que ele é o único Deus e tem o direito singular à gratidão do homem. E verdade, esse privilégio é temporário (conforme os comentários do Sl 88:0).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 8

    1-8. Um Contraste de Poder. O nosso Deus . . . os ídolos deles. A idéia principal do salmo vê-se na pergunta dos inimigos gentios de Israel, onde está o Deus deles? Ao pedir ajuda, o salmista não busca a glória de sua nação mas o reconhecimento da parte dos pagãos da glória devida ao nome de Jeová. Os ídolos impotentes e seus débeis adoradores contrastam vivamente com o poder e a glória de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 115 do versículo 1 até o 18
    Sl 115:0.

    Contrastando temas tais como Deus e o homem, a exaltação e a humilhação do Senhor, a anormalidade e convulsões da natureza, já tinham sido tratados previamente neste grupo de salmos. Mas nenhuma antítese maior poderia ser encontrada do que aquela que aqui é apresentada-o absurdo e a inutilidade dos ídolos feitos pelo homem, em contraste com a majestade, a sabedoria e a benevolência de Jeová. Cfr. Sl 135:13-19; Is 14:6-23; Hc 2:18-35: O mesmo contraste é feito por três vezes em Jr 10:1-24.

    Ao teu nome dá glória (1). "O nome" gradualmente veio a significar algo mais que a manifestação do Senhor, aquilo pelo que Ele era conhecido. Foi-se personificando cada vez mais (cfr. "sabedoria", em Pv 1:9) e se tornou igual ao próprio Jeová (cfr. Is 30:27 e segs. Jr 14:9; Ml 3:1; e note-se Êx 23:21). Onde está o seu Deus? (2). O escárnio dos pagãos, referente à invisibilidade e, algumas vezes, à não intervenção de Jeová, servia de dor constante ao Seu povo (cfr. Sl 42:3, Sl 42:10; Os 2:17). Nosso Deus está nos céus (3); isto é, Ele tem uma habitação que é superior aos limites terrenos. Ele é invisível mas ativo, embora os ídolos sejam inertes, ainda que palpáveis. Tudo o que lhe apraz (3) que inclui até a humilhação de Israel na Babilônia.

    As imagens esculpidas e fundidas das nações, modeladas pelas mãos dos homens que as criaram, são destituídas de faculdades que estejam de acordo com sua aparência; nem ao menos podem fazer o que os seus adoradores fazem. Duas palavras diferentes, em hebraico, são empregadas para falam e som (5,7). A primeira denota linguagem compreensível, isto é, a declaração de oráculos; a segunda denota um ruído inarticulado. Cfr. Rm 1:23-45 e Ap 3:17 com o vers. 8.

    >Sl 115:9

    O tríplice apelo a Israel, à casa de Arão, e a vós, que temeis ao senhor (9-11) se repete em Sl 118:2-19 e, com uma frase adicional, em Sl 135:19-19. O terceiro grupo é geralmente considerado como a referir-se àqueles prosélitos gentios aos quais é feita referência em 1Rs 8:41; Ed 6:21; Is 56:6. A resposta (12-13), provavelmente feita por um coro completo de vozes, dá a certeza da bênção divina a cada um dos três grupos de adoradores. A bênção sacerdotal, "O Senhor vos aumente" (14) era muito desejável para uma pequena comunidade de colonos (cfr. Dt 1:11). Essas exortações e bênçãos responsivas são concluídas por uma canção unida (16-17) que toma o pensamento do vers. 15 e se demora sobre o tema da criação, o estado celestial do Senhor, o ambiente terreno da história humana (cfr. Gn 1:28), e o silêncio das gerações anteriores, atualmente na sepultura (Seol; aqui aparece como eterno silêncio; cfr. Sl 94:17; Sl 6:5; Sl 88:10 e segs.). Mas nós (18). As palavras são enfáticas, e tem aqui o significado de "nós que estamos vivos".


    Dicionário

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 115: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem.
    Salmos 115: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte