Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 8:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 8: 3

Versão Versículo
ARA A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abraçaria.
ARC A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace.
TB A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça,
HSB שְׂמֹאלוֹ֙ תַּ֣חַת רֹאשִׁ֔י וִֽימִינ֖וֹ תְּחַבְּקֵֽנִי׃
BKJ A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace.
LTT A mão esquerda dele esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
BJ2 Sua mão esquerda está sob minha cabeça, e com a direita me abraça.
VULG Læva ejus sub capite meo, et dextera illius amplexabitur me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 8:3

Deuteronômio 33:27 O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos; e ele lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrói-o.
Cântico dos Cânticos 2:6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
Isaías 62:4 Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Assolada; mas chamar-te-ão Hefzibá; e à tua terra, Beulá, porque o Senhor se agrada de ti; e com a tua terra o Senhor se casará.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
Os versículos 1:4 do capítulo 8 são uma continuação de Ct 7:10-13. "No antigo Israel; como no mundo árabe atualmente, uma demonstração pública de carinho entre amantes é severamente condenada. Para uma mulher, desprezar essa tradição é perder o seu bom nome. Essa cantora conhece isso muito bem".'3

Se ele tão somente fosse meu irmão, ela diz, eu poderia beijá-lo em público sem levantar suspeitas ou ofender ninguém. A sulamita deseja levar o seu amado para a casa de sua mãe (2), e a mãe lhe ensinaria como melhor agradar o seu amado. Vinho aro-mático e [...] mosto das minhas romãs provavelmente são mais algumas metáforas do amor da jovem. Os versículos 3:4 estão repetindo 2:6-7. Veja comentários em 2:6-7.

Obviamente Salomão não tentou mais persuadir a jovem, pois no fim do livro não ouvimos mais nada dele ou das mulheres da sua corte. Finalmente convicto de que ele não conseguiria ganhar o amor da sulamita — e talvez envergonhado pela lealdade ina-balável dela — ele a libertou da "custódia". Portanto, a palavra de Deus mostra uma situação encorajadora em que a influência de uma pessoa boa e forte pode fortalecer uma pessoa mais fraca e salvar um indivíduo impulsivo de viver uma vida inferior.

SEÇÃO VIII

REUNIÃO E REFLEXÃO
Cantares 8:5-14

A. O TRIBUTO DA SULAMITA AO AMOR, 8:5-7

  • O Cenário (8,5)
  • A cena final de Cantares se passa em um lugar campestre perto da casa da sulamita. A pergunta do versículo 5, assim como as perguntas em outros lugares do livro, foi criada para focar a atenção em uma nova situação. Pode ter sido um dispositivo literário usado pelo autor, embora Terry coloque a indagação: Quem é esta que sobe do deserto... ? na boca de um de seus irmãos. A locução encostada ao seu amado permite que a nossa conclusão seja de que a sulamita e seu amado se reencontraram após a libertação conce-dida por Salomão, e que o seu amado a acompanhou de Jerusalém a sua casa.

    Chegando perto da sua casa eles passam pelo local em que o amor havia despertado pela primeira vez entre eles. O amado falou de maneira doce: Debaixo da macieira te despertei. O local era duplamente sagrado para a sulamita, pois ela também havia nascido ali. O nascimento ao ar livre era comum naquela época.

  • O Cântico (8:6-7)
  • A resposta da jovem brotou do seu coração. O que havia começado entre eles "debai-xo da macieira" estava confirmado por ela para sempre. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço (6). Este selo era um sinete usado na mão ou no braço como uma lembrança de uma pessoa muito amada. Talvez possa ser comparado com a importância da nossa aliança de casamento. A sulamita implora: coloque-me tanto no seu coração como em sua mão.

    Nos versículos 6 e 7 existe poesia de alto nível:

    Porque o amor é forte como a morte,

    e o ciúme [o amor ardente], duro [cruel] como a sepultura; as suas brasas são brasas de fogo,

    uma grande chama do Senhor.

    As muitas águas não poderiam apagar o amor,

    nem os rios afogá-lo;
    ainda que alguém desse todos os bens

    da sua casa pelo amor,

    seria completamente desprezado.'

    Havia ciúme (6) no tipo de amor que a sulamita conhecia. Ela não agüentaria a pensamento de obter menos atenção do seu amado do que seu relacionamento com ele exigia. Ela estava entregando a ele tudo de si mesma — tudo — e não se contentaria com apenas uma parte do amor dele em troca. A expressão labaredas do SENHOR não é usada em todas as versões. Ela vem da versão ASV em inglês e, assim sendo, é a única ocorrência do nome de Deus no livro todo. "Mas a sulamita tem boas razões para clamar a Deus para que esteja ao seu lado e proteja o seu amor do mal cruel e da afronta".2 O seu amor foi dado por Deus e era verdadeiro. Se um homem tentasse comprá-lo com "todos os bens da sua casa" (7, ARA) — como Salomão o fez — ele "seria de todo desprezado". E aqui estava uma jovem cuja conduta provou a verdade de suas palavras.

    B. UM LEMBRETE E UMA RESPOSTA, 8:8-12

    Os versículos 8:9 são as palavras dos irmãos (cf. 1.6 e Introdução, "Três Persona-gens") ; talvez um faça a pergunta que se encontra no versículo 8 e o outro a responda no versículo 9. Admitindo a probabilidade do casamento iminente da sulamita, eles conclu-em que ela necessita de um conselho e da interferência de um irmão mais velho. A descri-ção uma irmã pequena, que ainda não tem peitos (8) obviamente dá a entender cpie eles a consideram imatura. O dia em que dela se falar seria o dia dos planos para o seu casamento. Como resposta, um irmão declara: Se ela for um muro (9; i.e., decente e resistindo a todos os esforços de outros amantes indignos) edificaremos sobre ela um palácio de prata (organizaremos um casamento digno). Por outro lado se ela for uma porta (facilmente aberta a todas as propostas de amor), cercá-la-emos com tábuas de cedro (construiremos um muro de proteção em volta dela).

    A sulamita responde com uma atitude defensiva declarando que suas experiências recentes são suficientes para responder a cada indagação que seus irmãos levantaram. Todas as suas respostas nos versículos 10:12 se referem àquelas experiências. Uma lei-tura marginal na ASV coloca o versículo 10 no passado:

    Eu era um muro, e meus seios como as suas torres.

    Aqui a sulamita declara tanto a sua fidelidade como a sua maturidade. A expressão então, eu era (10) é uma referência clara à época em que Salomão tentou ganhar o seu amor. Aos seus olhos (aos olhos de Salomão) ela era como alguém que estava procuran-do um marido; esse é o significado de uma mulher encontrar a paz. A frase equivale a encontrar descanso (cf. Rt 1:9-1.3).

    Os versículos 11:12 dão a impressão de ser uma referência às muitas mulheres na corte de Salomão, camufladas pela metáfora de uma vinha (11). Os guardas seriam as "filhas de Jerusalém" (1.5; as esposas e concubinas de Salomão). Cada uma era obrigada a trazer ao rei tal fruto que era característico da presença dela na vinha dele. O preço que ele — e elas — acreditavam valer esse privilégio questionável era alto: mil peças de prata. A posição geográfica de Baal-Hamom é desconhecida.

    No versículo 12, a sulamita declara a sua alegria por estar livre da vinha de Salomão e por ter controle completo de si mesma.

    Guardo a minha vinha para mim mesma; Você é bem-vindo à sua prata, Salomão,

    Vocês são bem-vindos a colher o seu fruto, ó guardas! (12, Moffatt)

    C. AFINAL, A RECOMPENSA DO AMOR, 8:13-14

    No versículo 13, é a vez de o amado da sulamita falar. A sua saudação: Ó tu que habitas nos jardins capta a sua própria imagem expressa no versículo 12: A minha vinha que [...] está diante de mim. Seu pedido é o desejo do recém-casado para que fiquem juntos ao menos durante a viagem de núpcias:

    Os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la (ARA).

    A resposta da sulamita reflete a verdadeira ansiedade dos amantes pela consuma-ção já tão esperada:

    Vem depressa [.4 amado [...] como uma gazela,

    ou como um gamo que salta sobre os montes aromáticos (14, Berkeley).

    "Este último versículo deve ser interpretado como um trecho de uma música que a sulamita tinha desejo de cantar para o prazer do seu amado, e que ela sabe que agrada a ele de um modo particular [...] Com esse cântico das mulheres, a obra dramática encerra, e os dois amantes, de mãos dadas, saem de cena, conscientes de que o verdadeiro amor triunfou. Ela se apega ao braço dele como um anel de sinete, e ele sabe que o amor dela por ele é 'tão forte quanto a morte".3

    E assim termina este livro notável. Ele é diferente de qualquer livro da Bíblia; mas ele está na Bíblia. Acreditamos que Deus inspirou aquele que o escreveu e aqueles que deram um lugar a ele no cânon das Escrituras. É um livro que fala sobre o amor entre um homem e uma mulher — um dos belos presentes que Deus nos deu. Concordamos com o autor de hinos quando diz:

    Pela alegria do amor humano

    Senhor de tudo, a Ti elevamos Esse hino de gratos louvores.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 versículo 3
    Ct 2:6.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    *

    8:1

    como meu irmão. A palavra chave aqui é "como". Naturalmente, ela não desejava que seu amado fosse seu irmão, mas somente que ela tivesse a liberdade de beijá-lo em público e ir na companhia dele a qualquer lugar, sem atrair comentários.

    *

    8:2

    na casa de minha mãe. Ver nota em 3.4.

    e tu me ensinarias. O original hebraico também poderia ser traduzido por "ela me ensinaria". E o contexto parece requerer essa última possibilidade de tradução. O homem conduziria a mulher na arte do amor.

    *

    8:3

    Este versículo é idêntico a 2.6. Em ambos os casos, a jovem estava sonhando estar nos braços de seu amado.

    *

    8:4

    Ocorrendo aqui pela terceira e última vez, o refrão aponta para a consumação que ainda ocorreria (2.7; 3.5; Introdução: Características e Temas).

    *

    8.5

    Quem é esta que sobe do deserto. Essa frase é uma repetição exata de 3.6, que introduz a cena de casamento no sonho da jovem (3.6-11, nota). Agora o sonho cedeu lugar à realidade. O par feliz, casado finalmente, não mais tem que ocultar seu relacionamento, mas podem andar em público de braços dados (contrastar o vs. 1 e nota).

    encostada ao seu amado. Esta declaração simples captura uma pose íntima e típica de um homem e sua mulher.

    te despertei. Ou seja, "comecei a cortejar-te". O próprio texto hebraico não deixa claro se foi a jovem ou o amado dela quem falou aqui, e nas próximas três linhas. A tradição, conforme é indicado pelos sinais vocálicos adicionados mais tarde, faz a jovem ter falado. O conteúdo das linhas sugere que o homem é quem estava falando, pelo menos até o fim do v. 5. Seja como for, a passagem indica que a consumação tivera lugar, e o casal relembra como tudo começou.

    ali. Presumivelmente, isso não se refere à "macieira", mas ao lar dos pais dela, do qual se estavam agora aproximando. A jovem tinha sonhado em trazer para a sua casa o seu amado (3.4; 8.2); e agora ela faz isso, na realidade.

    *

    8:6

    como selo. O "selo" era um sinete feito de metal ou de pedra, e usado pendurado em um colar, sobre o coração, ou como uma faixa para ser usada no braço (Gn 38:18).

    o amor é forte como a morte. O amor é tão forte como a mais poderosa e negativa experiência humana. Essa frase assinala o começo de um breve "hino ao amor", proferido pela noiva.

    o ciúme. Em paralelo com o "amor", aqui, o "ciúme" é um zelo positivo, semelhante ao ciúme de Deus (Êx 20:5; Jo 2:17). Tal como o amor de Deus, o amor aqui celebrado não tolera rivais.

    brasas de fogo. Lit., "a chama de Yah", onde "Yah" é uma forma abreviada do nome divino, Yahweh. O uso dessa expressão confirma que há uma comparação implícita com o amor divino.

    *

    8.8-10

    O clímax dos Cantares de Salomão fora atingido e ultrapassado (ver Introdução: Características e Temas). Mas ainda havia espaço para algumas lembranças. Nesta unidade, a mulher relembra quão possessivos e protetores foram seus irmãos, quando ela ainda era jovem demais para casar-se (1.6).

    *

    8:8

    em que for pedida. Ou seja, pedida como noiva.

    *

    8:9

    Se ela for um muro. Isto é, se ela for firme em sua recusa à proposta de casamento. A reação dos seus irmãos a essa resposta será edificar sobre esse muro uma torre de prata, isto é, eles confirmarão a recusa dela e a honrarão por isso.

    se for uma porta. Em outras palavras, se ela aceitar a proposta. Então os seus irmãos a cercariam com "tábuas de cedro", ou seja, lhe recusarão a permissão de ela casar-se.

    *

    8:10

    Eu sou um muro, e os meus seios, como as suas torres. A menina afirmou a força de sua integridade moral, e também a sua maturidade sexual (contrastar o v. 8).

    fui tida por digna de confiança. Um completo bem-estar. No hebraico original temos aqui a palavra shalom. Por implicação, os Cantares de Salomão apontam para a relação do casamento como a situação em que a paz e a realização devem ser achadas.

    *

    8:11

    uma vinha em Baal-Hamom. Alguns intérpretes têm considerado essa "vinha" como uma metáfora do harém de Salomão, mas a designação de um lugar específico sugere outra coisa. A localização de Baal-Hamom é desconhecida.

    cada um lhe trazia pelo seu fruto. Os guardas traziam o dinheiro apurado com a venda das uvas.

    *

    8:12 A expressão "a vinha que me pertence" sugere que este versículo foi dito pela mulher. Aqui, tal como em 1.8, o uso literal da "vinha" é seguida por um uso metafórico. A "vinha" da jovem é o corpo dela, com sua beleza natural e rústica. Ela contentava-se com seu tesouro para compartilhar com aquele a quem ela amava. Salomão podia guardar a preciosidade dele.

    *

    8:13

    companheiros. Provavelmente os convidados à cerimônia do casamento.

    faze-me, pois, também ouvi-la. O noivo anela estar com a sua noiva.

    *

    8:14

    Vem depressa, amado meu. O desejo era mútuo. Ela o convidou a vir com ela, usando de uma linguagem que fazia lembrar seus sonhos com o ato do amor (2.8,9; 4.6).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8:1 No antigo Próximo Oriente, era impróprio mostrar o afeto publicamente, exceto entre membros da família. A jovem desejava mostrar com liberdade o afeto por seu amado até em público.

    8:6, 7 Nesta descrição final de seu amor, a jovem inclui algumas de suas características significativas (veja-se também 1 Corintios 13). O amor é tão forte como a morte, não pode aniquilá-lo o tempo nem um desastre, nem pode comprar por nenhum preço porque se dá livremente. O amor não tem preço e inclusive até o rei mais rico não pode comprá-lo. deve-se aceitar como um presente de Deus para logo desfrutá-lo dentro das regras estabelecidas pelo. Aceite o amor de seu cônjuge como um presente de Deus e lute por fazê-lo um reflexo do amor perfeito que vem de Deus mesmo.

    8:8, 9 A jovem medita nos dias quando era mais jovem e estava sob o cuidado de seus irmãos, que se perguntavam como podiam ajudá-la a preparar-se para o matrimônio. Decidiram que se era como um muro, firme ante qualquer tentação sexual, elogiariam-na. Mas se era como uma porta, aberta à imoralidade, tomariam medidas necessárias para guardar a de realizar algo parvo. Em 8.10, ela atesta que persistiu em sua moralidade e portanto encontrou graça ante os olhos do Salomão.

    8.11, 12 Salomão podia demandar pelo aluguel aos inquilinos de seu vinhedo, mas a donzela tinha sua própria vinha e estava em seu direito de atribui-la a quem quisesse. Mas ela entregou de boa vontade sua fruta ao Salomão. No matrimônio não existe a propriedade privada, já que todo se compartilha entre os cônjuges. Nota: Esta é a única menção do Baal-hamón na Bíblia e sua localização se desconhece.

    8:14 O amor entre o Salomão e sua esposa não diminuiu em intensidade da noite de bodas. Os apaixonados confiaram o um no outro e não tiveram secretos. A devoção e o compromisso foram a chave de sua relação, assim como os são também em nossas relações conjugais, e nossa relação com Deus. A fidelidade de nosso amor matrimonial deve refletir a perfeita fidelidade de Deus para conosco.

    Paulo nos mostra como o matrimônio representa a relação de Cristo com sua Igreja (Ef 5:25-33), e João nos ilustra a Segunda Vinda como uma grande festa de bodas para Cristo e sua Esposa, seus seguidores fiéis (Ap 19:7-8; Ap 21:1-2). Muitos teólogos consideram que Cantar dos cantar é uma alegoria que mostra o amor de Cristo por sua Igreja. Tem ainda mais sentido dizer que é um poema de amor sobre uma relação amorosa real e humana, e que todos os matrimônios amorosos e comprometidos refletem o amor de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    As nunca distantes filhas de Jerusalém , são agora abordadas pela última vez e pediu para não tentar estimular o seu amor (Ct 8:4 Coríntios 13 . Ela sabe que a força do amor, a persistência do amor, e da supremacia do amor. Ela implora para ser selado em seu coração e no seu braço.Selos foram frequentemente usado ao redor do pescoço. Nós não sabemos de selos de braço, mas isso pode se referir a uma pulseira de algum tipo. O significado é claro: ela quer ser tão estreitamente ligada a seu marido quanto possível, e quer ser seu tesouro mais precioso.

    No parágrafo seguinte (Ct 8:8 ). Nota também fundamento comum de Paulo para suas igrejas que eles sabem graça, misericórdia e paz . A entrada do pecado perturbar o equilíbrio da vida, para que o homem não está em harmonia com o homem, fora de harmonia com a natureza, em harmonia com Deus, e fora de harmonia consigo mesmo. Esta perda de harmonia atingir a relação entre os sexos. A Sulamita agora explica a rara beleza do que ela e seu amante ter encontrado com e em outro. Neste sentido, o Cântico dos Cânticos é um comentário sobre o que Deus planejou em Gn 1:27 . Tal amor só vem com design e um presente de Deus (8: 6 ). Não é de admirar que a Igreja viu-se perpetuamente vendo nesse amor um símile, a figura de um amor maior.

    Alguns estudantes das Escrituras têm senti que era um sacrilégio para olhar em cima de uma porção da Escritura como dado simplesmente para celebrar a dignidade e pureza do amor humano. Talvez esta seja a subestimar a estimativa divina da relação matrimonial. Na introdução foi feita uma tentativa de apontar o lugar alto no plano divino de que o casamento tinha a intenção de jogar. Não é adequado que, um dia, quando o sexo se tornou uma mercadoria e as pessoas tornaram-se objetos, quando o inferno se apropriou sexo como se criou, e exigiu o seu preço para dispensar esse dom, quando o sexo tornou-se tal um fim em si que a perversão recebe o prémio, que nas Escrituras há uma imagem desta fase crucial da vida como Deus pretendia que fosse? Talvez uma compreensão do amor puro, desta fase do plano de Deus para o homem como deve ser, é um meio de abrir-nos a apreciar Ele, que é o próprio amor.

    Bibliografia

    Burrowes, George. Um Comentário sobre o Cântico dos Cânticos . London: The Banner of Truth Trust, 1960, rep.

    Cameron, WJ "The Song of Salomão," The New Bible Commentary , ed. F. Davidson, et al . Grand Rapids: Eerdmans, 1953.

    Delitzsch, Franz. Comentário ao Cântico dos Cânticos e Eclesiastes . Trans. MG Easton. Grand Rapids: Eerdmans, 1950, representante.

    Gordis, Robert. O Cântico dos Cânticos . "Textos e Estudos do Seminário Teológico Judaico da América." Vol. XX. New York: The Jewish Theological Seminary of America, 1954.

    Harper, André. " O Cântico de Salomão . " A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades . Cambridge: University Press, 1902.

    Knight, George AF Ester, Cântico dos Cânticos, Lamentações . "Torch Comentários da Bíblia", ed. João Marsh, et ​​al . Londres: SCM, 1955.

    Lehrman, SM "The Song of Songs," The Five Megilloth , ed. R. Cohen. London: Soncino de 1952.

    Martin, G. Currie. Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos . "A Bíblia New Century." New York: Henry Frowde de 1908.

    Meek, Theophile J. "The Song of Songs" (Introdução e Exegese), do intérprete da Bíblia , ed. Buttrick GA, et al . Vol. V. Nova York: Abingdon, 1956.

    Rowley, HH O Servo do Senhor e Outros Ensaios . London: Lutterworth de 1952.

    Rylaarsdam, J. Coert. O Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos . "Comentário Bíblico do leigo", ed. Balmer H. Kelly, et al . Vol. 10. Richmond: João Knox, 1964.

    Schonfield, Hugh J. O Cântico dos Cânticos . Londres: Elek Books, 1960.

    Thompson, Frank H. Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos . "O Aldersgate Série Bíblica", ed. Donald M. Joy. Winona Lake: Luz e Vida, 1963.

    ARTIGOS

    Kline, Meredith. "O Cântico dos Cânticos", Christianity Today , III, 27 de abril de 1959.

    Waterman, Leroy. "O papel de Salomão no Cântico dos Cânticos", Journal of Biblical Literature , XLIV, 1925.

    Yamauchi, Edwin. "Indícios de culto em Cânticos", Boletim da Sociedade Teológica Evangélica , IV, de 1961.

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8.2 E tu me ensinarias. A esposa percebe a diferença entre o esposo nobre e ela. Gostaria que fosse como ela, assim, tudo seria mais fácil. Destarte, pois, está disposta a se deixar ensinar. A Igreja recebe o ensino, e todas as instruções de Cristo mediante as Escrituras, que são Sua Palavra.

    8:3-5 Repetido Dt 2:3,Dt 2:5,Dt 2:6 e 7.

    8.5 Esteve tua mãe com dores. Naquele tempo, as mulheres pobres muitas vezes davam à luz em pleno ar livre.

    8.6 Selo sobre o teu braço. Conforme Jr 22:24; o selo sobre o braço é uma declaração quase que indissolúvel de um acordo.

    8.8 Ainda não tem seios. Ez 16:7 fala de Jerusalém que nada tinha a oferecer e que tudo deve àquele que ama; todavia diz (8): "dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha". Isto desenvolve exatamente as mesmas idéias de Cantares, sob as mesmas ilustrações.

    8.9 Se ela for um muro. Muro não quebrado, virgem; a paralela é "se for porta", (fechada, se é paralela; aberta para todos, se é considerado contraste).

    8.11 Baal-Hamom. Localidade não identificada; a respeito da vinha conforme Is 5:1, Is 5:2. Mil peças de prata. Conforme Is 7:23, sinal de opulência.

    8.12 Duzentos. 20% em dinheiro além daquilo que tiraram da vinha e da horta adjacente para seu sustento.

    8.14 Vem depressa. lembramos da ansiedade da Noiva à espera da vinda do Senhor no Apocalipse (22.17, 20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    A lembrança da sua mãe (8.1,2) invade os devaneios da jovem mulher e incentiva a idéia desejosa de filhos nos seios da minha mãe. Então ela se torna a mãe e enxerga o seu amado como uma criança a ser beijada a qualquer e toda hora, e ser amamentado nos seus seios, que de forma imaginativa ela chama de néctar das minhas romãs. A verdade é que ela quer um menino, à imagem do seu príncipe. Ela ama o seu marido com ardor renovado, pois é por meio dele que esse presente vai vir.

    A terceira admoestação de não despertar nem incomodar o amor enquanto ele não quiser (v. 4), por estar no contexto de um casamento estabelecido, talvez tenha a idéia da sábia observação de que não se deve esperar demais; a excitação espontânea do desejo pode ser aguardada. C. S. Lewis, um nobre apaixonado de fato, tem algo em seu livro The four loves [Os quatro amores] acerca do fato de que Vénus não é uma deusa infalível; ela chega a falhar completamente quando se espera demais dela. Mas e daí? Os apaixonados se encontram novamente.


    2) Com angústia (8.5)

    Esse poema encantador de um verso remonta à travessura no bosque muito tempo antes, com damascos para o banquete e beijos como vinho. Foi lá que eu o despertei para o amor, diz a amada, e o meu fruto foi doce ao seu paladar (2:3-7). O príncipe então responde: Agora o seu passo é mais lento, pois você está carregando o nosso bebê debaixo do seu coração. Agora que estamos cruzando o deserto em direção à casa da sua família (de longe, eu vi a poeira subir como uma coluna de fumaça do palanquim do casamento exatamente aqui!), você caminha apoiada em seu amado (ela está voltando à sua antiga casa para ter a criança). Pronto, chegamos.


    3)    O amor é forte como a morte: um parêntese (8.6,7)

    Esse parêntese marca a passagem do tempo de espera. Coloque-me como um selo, com a marca do meu nome e meu retrato, como um medalhão sobre o seu coração (interiormente), como um sinete no seu braço ou mão (publicamente): uma declaração de que o seu coração e o seu braço são meus somente. Porque o amor exige tudo e recebe tudo. Os seus raios brilhantes não são meramente um fogo ardente, mas labaredas do próprio Javé. O seu fogo não é só terrivelmente quente, mas é “terrível”, que traz consigo o imperativo e as sanções divinas (Ml 2:14,Ml 2:15). Que ninguém brinque com essa terrível força elementar. “Se alguém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas riquezas, receberia somente o desprezo” (NTLH).


    4)    A nossa pequena filha (8:8-12)

    Quando o amor encontra o amor, peito pressionado a peito,
    Deus interpõe
    Um visitante não reconhecido
    E deixa uma criança entre as nossas rosas.
    Nós amamos, Deus faz: na nossa doce alegria
    Ele espia a ocasião para o nascimento.
    Então, é dEle, ou é nossa?
    Eu não sei
    Ele gosta de flores.

    (T. E. Brown, 1830—97)
    Ao lermos isso como o anúncio do nascimento, estamos trilhando um caminho independente. Mas na verdade não existe um caminho bem marcado. Agley fala por muitos, quando diz: “Podemos até desejar que essa conclusão não exista ou que seja colocada em outro lugar do poema”. Muitos comentaristas consideram essa parte uma volta da lembrança à infância da noiva e ao cuidado que os astutos irmãos davam à sua irmã potencialmente tão valiosa. Gordis entende que são os muitos pretendentes da moça que estão falando, queixando-se da imaturidade dela. Hudson Taylor vê nessa imagem “os eleitos de Deus que ainda não foram conduzidos à salvação nele”.
    Estamos em concordância com as definições lexicais aceitas quando, com base na seqüência poética do Cântico, escolhemos algo como “uma preciosa menininha” como o sentido adequado de irmãzinha.'ãh e ’ãhõth\ irmão/irmã, desenvolvem os significados paralelos de amigo, vizinho e amado” (Gordis, p. 31). Temos então o seguinte resultado: “E uma menina — que linda! Ela é tão pequena agora, mas, no tempo certo, ela, por sua vez, vai chegar à primavera, e o seu amado vai procurá-la. Temos de cuidar bem dela à medida que cresce. Se ela for um muro, firme e confiável, capaz de cuidar de Sl mesma, vamos adorná-la de maneira adequada. Mas Se ela for uma porta, movida facilmente e recebendo a todos, teremos de controlar e protegê-la”.

    A esposa para o seu marido: “Eu sou um muro\ eu me guardei para você. Você não percebeu que sou totalmente confiável? Eu não lhe trouxe o feliz contentamento do shalomí". O marido para a sua esposa (emendando na última palavra dela): “Você disse Salomão? Aí não há shalom\ Um verdadeiro Baal-Hamom, senhor das multidões e da confusão”. Salomão era um homem rico, com mais vinhas do que podia desfrutar. Ele as arrendou a 20%. “Você, 6 Salomão pode ter as suas riquezas e as suas mulheres; os arrendatários são bem-vindos a terem os seus 20%. Mas a ‘minha vinha [a minha doce esposa, eu quero dizer] é só minha’ (BJ). Eu sou o verdadeiro Salomão, porque eu tenho paz”. (Talvez isso lance um pouco de luz sobre o título, 1.1.)


    5) Felizes para sempre (8.13,14)

    Nesse breve cântico final, a casa e o jardim estão repletos de alegre alvoroço, sendo a voz da mãe a que exige a atenção. Aí entra o pai. Os ecos Dt 2:7 e 4.6 no último versículo completam a seqüência (pois as especiarias Dt 8:14 são a mirra e o incenso Dt 4:6): “Houve uma época em que você me mandou sair de casa à noite para cuidar das ovelhas nas campinas. Aí veio o dia da nossa alegria, e esse dia ainda não passou. Você tem uma palavra para cada um na família; e você tem uma palavra só para mim?”. E ela tem, e diz: Venha depressa, meu amado; e o entusiasmo dele como resposta certamente não vai falhar.

    BIBLIOGRAFIA
    Aglen, A. S. The Song of Solomon. In: An Old Testament Commentary for English Readers. Ellicot, C. J., ed., v. IV, London, 1882. Balchin, J. A. The Song of Solomon. In: NBC. 3. ed. London, 1970.

    Carr, G. LI. The Song of Solomon. TOTC. Leicester, 1984.

    Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.

    Gordis, Robert. The Song of Songs and Lamentations. New York, 1974.

    Henshaw, T. The Writings. London, 1963. Herbert, A. S. The Song of Solomon. In: Peake’s Commentary on the Bible. 2. ed. London, 1962. Jastrow, Morris, Jr. The Song of Songs. Philadelphia, 1921.

    Knight, G. A. F. Esther, Song of Songs, Lamentations. TC. London, 1955.

    Lewis, C. S. The Four Loves. London, 1960 [Os quatro amores, Editora Martins Fontes, 2005].

    Mace, David R. Hebrew Marriage. London, 1953. Monro, Margaret T. Enjoying the Wisdom Books. London, 1964.

    Pope, M. H. Song of Songs. AB. Garden City, 1977. Renan, E. Le cantique des cantiques. Paris, 1860. Rowley, H. H. The Interpretation of the Song of Songs. In: The Servant of the Lord, and Other Essays on the Old Testament. 2. ed. London, 1965, p. 195-245.

    Schonfield, Hugh J. The Song of Songs. London, 1959.

    Taylor, J. Hudson. Union and Communion. London, 1894.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 3
    Ct 8:1

    Ah! quem me dera que foras meu irmão (8.1). Somente um irmão que tivesse a mesma mãe e um filho de um irmão do pai tinham o direito de beijar uma jovem entre os beduínos. Cfr. Gn 29:11. O desejo expresso é um reconhecimento público do amor entre ambos. Na casa de minha mãe (2). Ela desejava trazê-lo para sua casa. Prestam bom serviço a Cristo aqueles que O apresentam aos seus parentes e voluntariamente O reconhecem em sua vida familiar. Tu me ensinarias (2). Melhor que "que me ensinaria". Mosto das minhas romãs (2). Refresco feito de suco de romãs é uma bebida popular no oriente. Sua mão esquerda (3). O desejo por comunhão íntima com o Amado, expresso neste versículo, parece cumprir-se no vers. seguinte, em que a incumbência às filhas de Jerusalém ocorre novamente (ver Ct 2:7; Ct 3:5). Compare-se quão freqüentemente, nos salmos, a bênção espiritual desejada é apresentada como já realizada.


    Dicionário

    Cabeça

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

    Debaixo

    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

    Direita

    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.

    grego: destra, gazeta

    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).

    Esquerda

    substantivo masculino Lado que se opõe ao direito: ultrapasse e siga pela esquerda.
    [Política] Conjunto de pessoas ou de organizações políticas com ideologias socialistas ou comunistas.
    [Política] Ideologia política que se opõe ao capitalismo ou aos regimes de direita, tradicionais e conservadores.
    [Política] Reunião dos parlamentares que têm ideias progressistas e avançadas e que, normalmente, se sentam à esquerda do presidente.
    Designação da mão esquerda; sinistra: é canhoto e escreve com a esquerda.
    Futebol. Perna esquerda, em oposição à direita: chuta com a esquerda.
    Etimologia (origem da palavra esquerda). Feminino de esquerdo.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Cântico dos Cânticos 8: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A mão esquerda dele esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
    Cântico dos Cânticos 8: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2263
    châbaq
    חָבַק
    abraçar, entrelaçar
    (and embraced)
    Verbo
    H3225
    yâmîyn
    יָמִין
    direita, mão direita, lado direito
    ([you depart] to the right hand)
    Substantivo
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H8040
    sᵉmôʼwl
    שְׂמֹאול
    a esquerda, a mão esquerda, o lado esquerdo
    ([you take] the left hand)
    Substantivo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo


    חָבַק


    (H2263)
    châbaq (khaw-bak')

    02263 חבק chabaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 597; v

    1. abraçar, entrelaçar
      1. (Qal)
        1. abraçar
        2. cruzar as mãos em preguiça (fig.)
      2. (Piel) abraçar

    יָמִין


    (H3225)
    yâmîyn (yaw-meen')

    03225 ימין yamiyn

    procedente de 3231; DITAT - 872a; n f

    1. direita, mão direita, lado direito
      1. mão direita
      2. direita (referindo-se à direção)
      3. sul (a direção da mão direita quando se encara o leste)

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    שְׂמֹאול


    (H8040)
    sᵉmôʼwl (sem-ole')

    08040 שמאול s emo’wl̂ ou שׁמאל s emo’l̂

    uma palavra primitiva [talvez procedente da mesma raiz que 8071 (por inserção do alef) com a idéia de envolver]; DITAT - 2267a; n m

    1. a esquerda, a mão esquerda, o lado esquerdo
      1. esquerda
      2. mão esquerda
      3. norte (quando alguém está de frente para o leste)

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo