Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 8:3-3
Índice
Perícope
ct 8: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abraçaria. |
ARC | A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace. |
TB | A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça, |
HSB | שְׂמֹאלוֹ֙ תַּ֣חַת רֹאשִׁ֔י וִֽימִינ֖וֹ תְּחַבְּקֵֽנִי׃ |
BKJ | A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace. |
LTT | A mão esquerda dele esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. |
BJ2 | Sua mão esquerda está sob minha cabeça, e com a direita me abraça. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 8:3
Referências Cruzadas
Deuteronômio 33:27 | O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos; e ele lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrói-o. |
Cântico dos Cânticos 2:6 | A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. |
Isaías 62:4 | Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Assolada; mas chamar-te-ão Hefzibá; e à tua terra, Beulá, porque o Senhor se agrada de ti; e com a tua terra o Senhor se casará. |
II Coríntios 12:9 | E disse-me: |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Se ele tão somente fosse meu irmão, ela diz, eu poderia beijá-lo em público sem levantar suspeitas ou ofender ninguém. A sulamita deseja levar o seu amado para a casa de sua mãe (2), e a mãe lhe ensinaria como melhor agradar o seu amado. Vinho aro-mático e [...] mosto das minhas romãs provavelmente são mais algumas metáforas do amor da jovem. Os versículos
Obviamente Salomão não tentou mais persuadir a jovem, pois no fim do livro não ouvimos mais nada dele ou das mulheres da sua corte. Finalmente convicto de que ele não conseguiria ganhar o amor da sulamita — e talvez envergonhado pela lealdade ina-balável dela — ele a libertou da "custódia". Portanto, a palavra de Deus mostra uma situação encorajadora em que a influência de uma pessoa boa e forte pode fortalecer uma pessoa mais fraca e salvar um indivíduo impulsivo de viver uma vida inferior.
SEÇÃO VIII
REUNIÃO E REFLEXÃO
Cantares 8:5-14
A. O TRIBUTO DA SULAMITA AO AMOR, 8:5-7
A cena final de Cantares se passa em um lugar campestre perto da casa da sulamita. A pergunta do versículo 5, assim como as perguntas em outros lugares do livro, foi criada para focar a atenção em uma nova situação. Pode ter sido um dispositivo literário usado pelo autor, embora Terry coloque a indagação: Quem é esta que sobe do deserto... ? na boca de um de seus irmãos. A locução encostada ao seu amado permite que a nossa conclusão seja de que a sulamita e seu amado se reencontraram após a libertação conce-dida por Salomão, e que o seu amado a acompanhou de Jerusalém a sua casa.
Chegando perto da sua casa eles passam pelo local em que o amor havia despertado pela primeira vez entre eles. O amado falou de maneira doce: Debaixo da macieira te despertei. O local era duplamente sagrado para a sulamita, pois ela também havia nascido ali. O nascimento ao ar livre era comum naquela época.
A resposta da jovem brotou do seu coração. O que havia começado entre eles "debai-xo da macieira" estava confirmado por ela para sempre. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço (6). Este selo era um sinete usado na mão ou no braço como uma lembrança de uma pessoa muito amada. Talvez possa ser comparado com a importância da nossa aliança de casamento. A sulamita implora: coloque-me tanto no seu coração como em sua mão.
Nos versículos 6 e 7 existe poesia de alto nível:
Porque o amor é forte como a morte,
e o ciúme [o amor ardente], duro [cruel] como a sepultura; as suas brasas são brasas de fogo,
uma grande chama do Senhor.
As muitas águas não poderiam apagar o amor,
nem os rios afogá-lo;
ainda que alguém desse todos os bens
da sua casa pelo amor,
seria completamente desprezado.'
Havia ciúme (6) no tipo de amor que a sulamita conhecia. Ela não agüentaria a pensamento de obter menos atenção do seu amado do que seu relacionamento com ele exigia. Ela estava entregando a ele tudo de si mesma — tudo — e não se contentaria com apenas uma parte do amor dele em troca. A expressão labaredas do SENHOR não é usada em todas as versões. Ela vem da versão ASV em inglês e, assim sendo, é a única ocorrência do nome de Deus no livro todo. "Mas a sulamita tem boas razões para clamar a Deus para que esteja ao seu lado e proteja o seu amor do mal cruel e da afronta".2 O seu amor foi dado por Deus e era verdadeiro. Se um homem tentasse comprá-lo com "todos os bens da sua casa" (7, ARA) — como Salomão o fez — ele "seria de todo desprezado". E aqui estava uma jovem cuja conduta provou a verdade de suas palavras.
B. UM LEMBRETE E UMA RESPOSTA, 8:8-12
Os versículos
A sulamita responde com uma atitude defensiva declarando que suas experiências recentes são suficientes para responder a cada indagação que seus irmãos levantaram. Todas as suas respostas nos versículos
Eu era um muro, e meus seios como as suas torres.
Aqui a sulamita declara tanto a sua fidelidade como a sua maturidade. A expressão então, eu era (10) é uma referência clara à época em que Salomão tentou ganhar o seu amor. Aos seus olhos (aos olhos de Salomão) ela era como alguém que estava procuran-do um marido; esse é o significado de uma mulher encontrar a paz. A frase equivale a encontrar descanso (cf. Rt
Os versículos
No versículo 12, a sulamita declara a sua alegria por estar livre da vinha de Salomão e por ter controle completo de si mesma.
Guardo a minha vinha para mim mesma; Você é bem-vindo à sua prata, Salomão,
Vocês são bem-vindos a colher o seu fruto, ó guardas! (12, Moffatt)
C. AFINAL, A RECOMPENSA DO AMOR, 8:13-14
No versículo 13, é a vez de o amado da sulamita falar. A sua saudação: Ó tu que habitas nos jardins capta a sua própria imagem expressa no versículo 12: A minha vinha que [...] está diante de mim. Seu pedido é o desejo do recém-casado para que fiquem juntos ao menos durante a viagem de núpcias:
Os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la (ARA).
A resposta da sulamita reflete a verdadeira ansiedade dos amantes pela consuma-ção já tão esperada:
Vem depressa [.4 amado [...] como uma gazela,
ou como um gamo que salta sobre os montes aromáticos (14, Berkeley).
"Este último versículo deve ser interpretado como um trecho de uma música que a sulamita tinha desejo de cantar para o prazer do seu amado, e que ela sabe que agrada a ele de um modo particular [...] Com esse cântico das mulheres, a obra dramática encerra, e os dois amantes, de mãos dadas, saem de cena, conscientes de que o verdadeiro amor triunfou. Ela se apega ao braço dele como um anel de sinete, e ele sabe que o amor dela por ele é 'tão forte quanto a morte".3
E assim termina este livro notável. Ele é diferente de qualquer livro da Bíblia; mas ele está na Bíblia. Acreditamos que Deus inspirou aquele que o escreveu e aqueles que deram um lugar a ele no cânon das Escrituras. É um livro que fala sobre o amor entre um homem e uma mulher — um dos belos presentes que Deus nos deu. Concordamos com o autor de hinos quando diz:
Pela alegria do amor humano
Senhor de tudo, a Ti elevamos Esse hino de gratos louvores.
Champlin
Genebra
8:1
como meu irmão. A palavra chave aqui é "como". Naturalmente, ela não desejava que seu amado fosse seu irmão, mas somente que ela tivesse a liberdade de beijá-lo em público e ir na companhia dele a qualquer lugar, sem atrair comentários.
*
8:2
na casa de minha mãe. Ver nota em 3.4.
e tu me ensinarias. O original hebraico também poderia ser traduzido por "ela me ensinaria". E o contexto parece requerer essa última possibilidade de tradução. O homem conduziria a mulher na arte do amor.
*
8:3
Este versículo é idêntico a 2.6. Em ambos os casos, a jovem estava sonhando estar nos braços de seu amado.
*
8:4
Ocorrendo aqui pela terceira e última vez, o refrão aponta para a consumação que ainda ocorreria (2.7; 3.5; Introdução: Características e Temas).
*
8.5
Quem é esta que sobe do deserto. Essa frase é uma repetição exata de 3.6, que introduz a cena de casamento no sonho da jovem (3.6-11, nota). Agora o sonho cedeu lugar à realidade. O par feliz, casado finalmente, não mais tem que ocultar seu relacionamento, mas podem andar em público de braços dados (contrastar o vs. 1 e nota).
encostada ao seu amado. Esta declaração simples captura uma pose íntima e típica de um homem e sua mulher.
te despertei. Ou seja, "comecei a cortejar-te". O próprio texto hebraico não deixa claro se foi a jovem ou o amado dela quem falou aqui, e nas próximas três linhas. A tradição, conforme é indicado pelos sinais vocálicos adicionados mais tarde, faz a jovem ter falado. O conteúdo das linhas sugere que o homem é quem estava falando, pelo menos até o fim do v. 5. Seja como for, a passagem indica que a consumação tivera lugar, e o casal relembra como tudo começou.
ali. Presumivelmente, isso não se refere à "macieira", mas ao lar dos pais dela, do qual se estavam agora aproximando. A jovem tinha sonhado em trazer para a sua casa o seu amado (3.4; 8.2); e agora ela faz isso, na realidade.
*
8:6
como selo. O "selo" era um sinete feito de metal ou de pedra, e usado pendurado em um colar, sobre o coração, ou como uma faixa para ser usada no braço (Gn
o amor é forte como a morte. O amor é tão forte como a mais poderosa e negativa experiência humana. Essa frase assinala o começo de um breve "hino ao amor", proferido pela noiva.
o ciúme. Em paralelo com o "amor", aqui, o "ciúme" é um zelo positivo, semelhante ao ciúme de Deus (Êx
brasas de fogo. Lit., "a chama de Yah", onde "Yah" é uma forma abreviada do nome divino, Yahweh. O uso dessa expressão confirma que há uma comparação implícita com o amor divino.
*
8.8-10
O clímax dos Cantares de Salomão fora atingido e ultrapassado (ver Introdução: Características e Temas). Mas ainda havia espaço para algumas lembranças. Nesta unidade, a mulher relembra quão possessivos e protetores foram seus irmãos, quando ela ainda era jovem demais para casar-se (1.6).
*
8:8
em que for pedida. Ou seja, pedida como noiva.
*
8:9
Se ela for um muro. Isto é, se ela for firme em sua recusa à proposta de casamento. A reação dos seus irmãos a essa resposta será edificar sobre esse muro uma torre de prata, isto é, eles confirmarão a recusa dela e a honrarão por isso.
se for uma porta. Em outras palavras, se ela aceitar a proposta. Então os seus irmãos a cercariam com "tábuas de cedro", ou seja, lhe recusarão a permissão de ela casar-se.
*
8:10
Eu sou um muro, e os meus seios, como as suas torres. A menina afirmou a força de sua integridade moral, e também a sua maturidade sexual (contrastar o v. 8).
fui tida por digna de confiança. Um completo bem-estar. No hebraico original temos aqui a palavra shalom. Por implicação, os Cantares de Salomão apontam para a relação do casamento como a situação em que a paz e a realização devem ser achadas.
*
8:11
uma vinha em Baal-Hamom. Alguns intérpretes têm considerado essa "vinha" como uma metáfora do harém de Salomão, mas a designação de um lugar específico sugere outra coisa. A localização de Baal-Hamom é desconhecida.
cada um lhe trazia pelo seu fruto. Os guardas traziam o dinheiro apurado com a venda das uvas.
*
8:12 A expressão "a vinha que me pertence" sugere que este versículo foi dito pela mulher. Aqui, tal como em 1.8, o uso literal da "vinha" é seguida por um uso metafórico. A "vinha" da jovem é o corpo dela, com sua beleza natural e rústica. Ela contentava-se com seu tesouro para compartilhar com aquele a quem ela amava. Salomão podia guardar a preciosidade dele.
*
8:13
companheiros. Provavelmente os convidados à cerimônia do casamento.
faze-me, pois, também ouvi-la. O noivo anela estar com a sua noiva.
*
8:14
Vem depressa, amado meu. O desejo era mútuo. Ela o convidou a vir com ela, usando de uma linguagem que fazia lembrar seus sonhos com o ato do amor (2.8,9; 4.6).
Matthew Henry
Wesley
No parágrafo seguinte (Ct
Alguns estudantes das Escrituras têm senti que era um sacrilégio para olhar em cima de uma porção da Escritura como dado simplesmente para celebrar a dignidade e pureza do amor humano. Talvez esta seja a subestimar a estimativa divina da relação matrimonial. Na introdução foi feita uma tentativa de apontar o lugar alto no plano divino de que o casamento tinha a intenção de jogar. Não é adequado que, um dia, quando o sexo se tornou uma mercadoria e as pessoas tornaram-se objetos, quando o inferno se apropriou sexo como se criou, e exigiu o seu preço para dispensar esse dom, quando o sexo tornou-se tal um fim em si que a perversão recebe o prémio, que nas Escrituras há uma imagem desta fase crucial da vida como Deus pretendia que fosse? Talvez uma compreensão do amor puro, desta fase do plano de Deus para o homem como deve ser, é um meio de abrir-nos a apreciar Ele, que é o próprio amor.
Bibliografia
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8:3-5 Repetido Dt
8.5 Esteve tua mãe com dores. Naquele tempo, as mulheres pobres muitas vezes davam à luz em pleno ar livre.
8.6 Selo sobre o teu braço. Conforme Jr
8.8 Ainda não tem seios. Ez
8.9 Se ela for um muro. Muro não quebrado, virgem; a paralela é "se for porta", (fechada, se é paralela; aberta para todos, se é considerado contraste).
8.11 Baal-Hamom. Localidade não identificada; a respeito da vinha conforme Is
8.12 Duzentos. 20% em dinheiro além daquilo que tiraram da vinha e da horta adjacente para seu sustento.
8.14 Vem depressa. lembramos da ansiedade da Noiva à espera da vinda do Senhor no Apocalipse (22.17, 20).
NVI F. F. Bruce
A terceira admoestação de não despertar nem incomodar o amor enquanto ele não quiser (v. 4), por estar no contexto de um casamento estabelecido, talvez tenha a idéia da sábia observação de que não se deve esperar demais; a excitação espontânea do desejo pode ser aguardada. C. S. Lewis, um nobre apaixonado de fato, tem algo em seu livro The four loves [Os quatro amores] acerca do fato de que Vénus não é uma deusa infalível; ela chega a falhar completamente quando se espera demais dela. Mas e daí? Os apaixonados se encontram novamente.
2) Com angústia (8.5)
Esse poema encantador de um verso remonta à travessura no bosque muito tempo antes, com damascos para o banquete e beijos como vinho. Foi lá que eu o despertei para o amor, diz a amada, e o meu fruto foi doce ao seu paladar (2:3-7). O príncipe então responde: Agora o seu passo é mais lento, pois você está carregando o nosso bebê debaixo do seu coração. Agora que estamos cruzando o deserto em direção à casa da sua família (de longe, eu vi a poeira subir como uma coluna de fumaça do palanquim do casamento exatamente aqui!), você caminha apoiada em seu amado (ela está voltando à sua antiga casa para ter a criança). Pronto, chegamos.
3) O amor é forte como a morte: um parêntese (8.6,7)
Esse parêntese marca a passagem do tempo de espera. Coloque-me como um selo, com a marca do meu nome e meu retrato, como um medalhão sobre o seu coração (interiormente), como um sinete no seu braço ou mão (publicamente): uma declaração de que o seu coração e o seu braço são meus somente. Porque o amor exige tudo e recebe tudo. Os seus raios brilhantes não são meramente um fogo ardente, mas labaredas do próprio Javé. O seu fogo não é só terrivelmente quente, mas é “terrível”, que traz consigo o imperativo e as sanções divinas (Ml
4) A nossa pequena filha (8:8-12)
Quando o amor encontra o amor, peito pressionado a peito,
Deus interpõe
Um visitante não reconhecido
E deixa uma criança entre as nossas rosas.
Nós amamos, Deus faz: na nossa doce alegria
Ele espia a ocasião para o nascimento.
Então, é dEle, ou é nossa?
Eu não sei — Ele gosta de flores.
(T. E. Brown, 1830—97)
Ao lermos isso como o anúncio do nascimento, estamos trilhando um caminho independente. Mas na verdade não existe um caminho bem marcado. Agley fala por muitos, quando diz: “Podemos até desejar que essa conclusão não exista ou que seja colocada em outro lugar do poema”. Muitos comentaristas consideram essa parte uma volta da lembrança à infância da noiva e ao cuidado que os astutos irmãos davam à sua irmã potencialmente tão valiosa. Gordis entende que são os muitos pretendentes da moça que estão falando, queixando-se da imaturidade dela. Hudson Taylor vê nessa imagem “os eleitos de Deus que ainda não foram conduzidos à salvação nele”.
Estamos em concordância com as definições lexicais aceitas quando, com base na seqüência poética do Cântico, escolhemos algo como “uma preciosa menininha” como o sentido adequado de irmãzinha. ‘ 'ãh e ’ãhõth\ irmão/irmã, desenvolvem os significados paralelos de amigo, vizinho e amado” (Gordis, p. 31). Temos então o seguinte resultado: “E uma menina — que linda! Ela é tão pequena agora, mas, no tempo certo, ela, por sua vez, vai chegar à primavera, e o seu amado vai procurá-la. Temos de cuidar bem dela à medida que cresce. Se ela for um muro, firme e confiável, capaz de cuidar de Sl mesma, vamos adorná-la de maneira adequada. Mas Se ela for uma porta, movida facilmente e recebendo a todos, teremos de controlar e protegê-la”.
A esposa para o seu marido: “Eu sou um muro\ eu me guardei para você. Você não percebeu que sou totalmente confiável? Eu não lhe trouxe o feliz contentamento do shalomí". O marido para a sua esposa (emendando na última palavra dela): “Você disse Salomão? Aí não há shalom\ Um verdadeiro Baal-Hamom, senhor das multidões e da confusão”. Salomão era um homem rico, com mais vinhas do que podia desfrutar. Ele as arrendou a 20%. “Você, 6 Salomão pode ter as suas riquezas e as suas mulheres; os arrendatários são bem-vindos a terem os seus 20%. Mas a ‘minha vinha [a minha doce esposa, eu quero dizer] é só minha’ (BJ). Eu sou o verdadeiro Salomão, porque eu tenho paz”. (Talvez isso lance um pouco de luz sobre o título, 1.1.)
5) Felizes para sempre (8.13,14)
Nesse breve cântico final, a casa e o jardim estão repletos de alegre alvoroço, sendo a voz da mãe a que exige a atenção. Aí entra o pai. Os ecos Dt
BIBLIOGRAFIA
Aglen, A. S. The Song of Solomon. In: An Old Testament Commentary for English Readers. Ellicot, C. J., ed., v. IV, London, 1882. Balchin, J. A. The Song of Solomon. In: NBC. 3. ed. London, 1970.
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Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.
Gordis, Robert. The Song of Songs and Lamentations. New York, 1974.
Henshaw, T. The Writings. London, 1963. Herbert, A. S. The Song of Solomon. In: Peake’s Commentary on the Bible. 2. ed. London, 1962. Jastrow, Morris, Jr. The Song of Songs. Philadelphia, 1921.
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Schonfield, Hugh J. The Song of Songs. London, 1959.
Taylor, J. Hudson. Union and Communion. London, 1894.
Francis Davidson
Ah! quem me dera que foras meu irmão (8.1). Somente um irmão que tivesse a mesma mãe e um filho de um irmão do pai tinham o direito de beijar uma jovem entre os beduínos. Cfr. Gn
Dicionário
Cabeça
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl
Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef
Debaixo
advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Direita
substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
[Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
grego: destra, gazeta
Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt
Esquerda
substantivo masculino Lado que se opõe ao direito: ultrapasse e siga pela esquerda.[Política] Conjunto de pessoas ou de organizações políticas com ideologias socialistas ou comunistas.
[Política] Ideologia política que se opõe ao capitalismo ou aos regimes de direita, tradicionais e conservadores.
[Política] Reunião dos parlamentares que têm ideias progressistas e avançadas e que, normalmente, se sentam à esquerda do presidente.
Designação da mão esquerda; sinistra: é canhoto e escreve com a esquerda.
Futebol. Perna esquerda, em oposição à direita: chuta com a esquerda.
Etimologia (origem da palavra esquerda). Feminino de esquerdo.
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חָבַק
(H2263)
uma raiz primitiva; DITAT - 597; v
- abraçar, entrelaçar
- (Qal)
- abraçar
- cruzar as mãos em preguiça (fig.)
- (Piel) abraçar
יָמִין
(H3225)
procedente de 3231; DITAT - 872a; n f
- direita, mão direita, lado direito
- mão direita
- direita (referindo-se à direção)
- sul (a direção da mão direita quando se encara o leste)
רֹאשׁ
(H7218)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.
- cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
- cabeça (de homem, de animais)
- topo, cume (referindo-se à montanha)
- altura (referindo-se às estrelas)
- líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
- cabeça, fronte, vanguarda, começo
- o principal, selecionado, o melhor
- cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
- soma
שְׂמֹאול
(H8040)
uma palavra primitiva [talvez procedente da mesma raiz que 8071 (por inserção do alef) com a idéia de envolver]; DITAT - 2267a; n m
- a esquerda, a mão esquerda, o lado esquerdo
- esquerda
- mão esquerda
- norte (quando alguém está de frente para o leste)
תַּחַת
(H8478)
procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.
- a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
- a parte de baixo adv. acus.
- abaixo prep.
- sob, debaixo de
- ao pé de (expressão idiomática)
- suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
- referindo-se à submissão ou conquista
- o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
- em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
- em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
- em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
- em vez de, em vez disso
- em pagamento por isso, por causa disso em compostos
- em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
- de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo