Enciclopédia de Isaías 49:2-2
Índice
Perícope
is 49: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | fez a minha boca como uma espada aguda, na sombra da sua mão me escondeu; fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava, |
ARC | E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu: e me pôs como uma frecha limpa, e me escondeu na sua aljava. |
TB | fez a minha boca como uma espada aguda e, na sombra da sua mão, me escondeu; fez-me como uma seta polida, e, na sua aljava, me encobriu |
HSB | וַיָּ֤שֶׂם פִּי֙ כְּחֶ֣רֶב חַדָּ֔ה בְּצֵ֥ל יָד֖וֹ הֶחְבִּיאָ֑נִי וַיְשִׂימֵ֙נִי֙ לְחֵ֣ץ בָּר֔וּר בְּאַשְׁפָּת֖וֹ הִסְתִּירָֽנִי׃ |
BKJ | E ele tem feito minha boca como uma espada afiada; na sombra de sua mão ele me tem escondido e feito de mim uma lança polida; em sua aljava ele me tem escondido. |
LTT | |
BJ2 | De minha boca fez uma espada cortante, abrigou-me na sombra da sua mão; fez de mim uma seta afiada, escondeu-me na sua aljava. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 49:2
Referências Cruzadas
Salmos 45:2 | Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoou para sempre. |
Salmos 91:1 | Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. |
Isaías 11:4 | mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Isaías 50:4 | O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem. |
Isaías 51:16 | E ponho as minhas palavras na tua boca e te cubro com a sombra da minha mão, para plantar os céus, e para fundar a terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Jeremias 1:18 | Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, e contra os reis de Judá, e contra os seus príncipes, e contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. |
Jeremias 15:19 | Portanto, assim diz o Senhor: Se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante da minha face; e, se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles. |
Oséias 6:5 | Por isso, os abati pelos profetas; pela palavra da minha boca, os matei; e os teus juízos sairão como a luz. |
Lucas 23:46 | E, clamando Jesus com grande voz, disse: |
Hebreus 4:12 | Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de |
Apocalipse 1:16 | E ele tinha na sua destra |
Apocalipse 2:12 | |
Apocalipse 19:15 | E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O SERVO DO ETERNO
Estes nove capítulos incluem a parte mais importante da profecia de Isaías. Aqui ele prediz o glorioso livramento futuro do cativeiro espiritual através do ministério do Servo do Deus eterno. Mais uma vez, as divisões nem sempre ocorrem ao término de cada capítulo, embora sejam nove em número.
A. A GARANTIA DO ETERNO A SIÃO, Isaías 49:1-50.3
O argumento contra a idolatria foi concluído. Isaías agora volta sua atenção ao qua-dro particular do Israel ideal, o verdadeiro Servo do SENHOR.
1. O Advento de um Redentor (49:1-13)
Aqui o Messias é introduzido como se ele próprio estivesse falando e relatando o objetivo da sua missão, com seu trabalho amoroso perdido, seu senso de fracasso compre-endido, mas confiando na recompensa divina final.
a) O Servo que fala (49:1-4). Escutai vós, povos de longe (1). O mundo inteiro está sendo convocado para ouvir o que essa Pessoa diz acerca da sua missão e destino. Assim, Ele fala como um Missionário do eterno Deus, chamado desde a sua concepção (1), esta-belecido como uma espada da verdade e uma flecha afiada da convicção (2), chamado de meu servo [...] Israel, e designado para ser a fonte da glória de Deus (3). Com sua vida, integralmente sob o controle de Deus, Ele recebe a certeza de que, embora seu trabalho pareça inútil e suas forças sejam gastas vãmente, o seu galardão está com o seu Deus, em quem se pode confiar em todos os seus desígnios (4).
O retrato de Jesus dificilmente poderia ter sido antecipado com detalhes mais marcantes. Isaías fala que Ele foi chamado desde o ventre (1), indicando, dessa forma, seu nascimento miraculoso como Filho de Deus, que recebeu o nome antes do seu nasci-mento, de acordo com o que o mensageiro angelical anunciou aos seus pais terrenos. Sua boca era como uma espada aguda (2) que expressa palavras inspiradas pelo Espírito Santo, palavras que tanto ferem como curam. Ele foi escondido no Egito, debaixo da sombra da mão divina, onde estava seguro da ira de Herodes. Ele foi feito como uma flecha polida quanto ao seu discernimento eficaz e hábil (o hb. usa as mesmas consoan-tes da palavra que significa "puro ou limpo"). Deus o manteve próximo na sua aljava em Nazaré durante aquele período de treinamento calmo e sereno antes da apresenta-ção divina no rio Jordão. Lá, Ele foi introduzido como Aquele que agradava a Deus, seu servo ideal, Israel, aquele por quem Deus será glorificado (3). No entanto, seu tra-balho parecia inútil (4), como se tivesse gastado suas forças em vão. No entanto, Ele confiou seu trabalho a Deus em sua oração sacerdotal final no cenáculo (Jo 17).
Assim, o misericordioso pastor lê as promessas de Deus para os que estão voltando para a sua pátria. Eles encontrarão pasto abundante nos lugares altos. Eles serão protegidos do sol e de ventos quentes. Eles serão guiados aos mananciais das águas.
Os montes serão para eles como caminhos, enquanto voltam para casa do Norte e do Sul, do Ocidente e do Oriente até o distante país da China (9b-12).1
e) Exultação em decorrência da consolação (49.13). "Aqui, mais uma vez, a liberdade gloriosa dos filhos de Deus aparece como o centro e foco através da qual o mundo todo é glorificado".2 Esses interlúdios de exultação são característicos de Isaías, como vimos anteriormente.
Gritem de alegria, ó céus, regozije-se ó terra!
Irrompam em canção, ó montes! Pois o SENHOR consola o seu povo
E terá compaixão de seus afligidos (NVI).
2. A Certeza da Redenção (49:14-26)
Isaías está bastante seguro de que Deus não se esqueceu de Sião, por isso, ela não deve lamentar como se fosse uma esposa abandonada pelo seu marido ou como uma mãe privada de filhos.
a) Sião não foi esquecida (49:14-18). Como uma mãe não pode se esquecer do seu bebê que ainda mama (15), assim Deus não se esquecerá da imagem de Sião gravada na palma das suas mãos (16). Certamente chegou o tempo em que os construtores expulsa-rão os seus destruidores (17). Sião será adornada com novos moradores como uma noiva ornamentada (18). Deus nunca esquece! A queixa de Sião suscitou a amorosa repreensão do Senhor. Mesmo que uma mãe possa se esquecer do seu filho, Deus tem gravado os muros de Sião na palma das suas mãos (16). Desta forma, o tempo de reconstrução chegou, e o plano para os seus muros está completo.
b) A terra desolada será repovoada (49:19-21). Na verdade, as bênçãos de Deus serão um embaraço para Sião. Porque essas bênçãos serão tão abundantes que ela não conse-guirá contê-las nem explicá-las. A terra (19) renascida estará logo superpovoada com filhos nascidos no tempo da sua privação. A cidade de Sião já não estará sozinha nem será estéril.
Essa profecia está agora sendo cumprida, porque os moradores do Israel moderno estão cientes de que a terra é pequena demais para eles (20 quilômetros no seu ponto mais estreito, v. 20), enquanto a afluência de imigrantes tem sido um embaraço constan-te para essa pequena nação.
c) Filhos da realeza (49:22-23). Isaías garante ao seu país despovoado que o Eterno sinalizará às novas gerações que ocupem o lugar daqueles que estão irremediavelmente perdidos. Eles retornarão debaixo da honra e proteção de criados reais, que agora beija-rão os pés dos seus antigos escravos (limpando o pó que os cobria), como uma evidência certa da fidelidade do Senhor. Deus prepara para o Israel espiritual uma incontável posteridade. Diante do sinal divino, eles serão cuidados com reverência e congregados com afeto — muitos filhos de muitos países. Porque todo aquele que olhar para o Senhor jamais será desapontado.
d) A presa resgatada do tirano (49:24-26). Deus é mais forte do que o tirano e sabe como libertar os seus cativos. A estratégia divina simplesmente é colocar os seus inimi-gos uns contra os outros, e arrancar seu povo das mãos do tirano. Isso provará que Ele é o Salvador eterno e poderoso Redentor da humanidade. Ninguém debaterá o livramento miraculoso operado pela intervenção divina.
Champlin
Alusão à missão profética do Servo Sofredor, enviado para anunciar a palavra de Deus, que é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes (He 4:12; conforme Ap
Genebra
49.1-7 Este é o segundo dentre os quatro “Cânticos do Servo” (42.1-9; 49:1-7; 50:4-11; 52.13
* 49:1
me chamou... meu nome. O servo fiel é chamado “Israel” (v. 3; 43.1; 44.2,24; 45.3 e notas). Esse servo é distinto do Israel infiel (vs. 5,6; 42.18; 46.12; 48.1 e notas).
* 49:2
a minha boca. O servo conquista através da pregação (11.4, nota; 51.16, nota; 61.1). As palavras de Deus são eficazes (40.8; 45.19; 55.10,11).
uma espada aguda... uma flecha polida. Essas metáforas retratam a eficácia da palavra (Ef
* 49:3
o meu servo. Ver notas em 20.3; 41.8; 42.1.
* 49:4
debalde tenho trabalhado. A queixa do servo cumpriu-se na rejeição de Cristo e nos seus sofrimentos (42.2, nota).
minha recompensa. Ver 40.10; Gên. 15.1. O servo será vindicado (50,8) e recompensado depois de sua morte e ressurreição (53.8-10).
* 49:5
me formou. Ver nota em 27.11.
torne a trazer... reunir. Um dos propósitos do Servo é reconciliar os judeus com Deus.
* 49:6
luz para os gentios. Um segundo propósito da vinda do Servo foi trazer o evangelho às nações (Lc
* 49:7
o Redentor. Ver nota em 41.14.
servo dos tiranos. Paradoxalmente, o rei que se humilha a ponto de tornar-se o servo dos tiranos, receberá a homenagem deles (4.2; 45.24; 52.15).
* 49:8
No tempo aceitável. Esse tempo contrasta com o dia da vingança (12.2; 34.8 e notas; conforme 35.4; 59.17,18; 61.2; 63.4; 2Co
restaurares... repartires. Essa restauração começou com o retorno dos exilados à Terra Prometida (44.26; 45.8, nota).
* 49:9
aos presos. Ver notas em 42.7; 51.14; 61.1.
em trevas. Ver nota em 5.30.
pastarão... o seu pasto. O Servo é o Pastor e o Rei de Israel (40.11).
* 49:10
os guiará. Isaías aludiu aqui ao êxodo do Egito (42.16; 48.21; Êx
* 49:11
caminhos... veredas. Ver nota em 11.16.
* 49:12
virão de longe... do ocidente. Está aqui em vista a salvação do verdadeiro Israel (11.11, nota).
terra Sinim. Para o oriente, possivelmente a China, embora a localização exata seja incerta.
* 49:13
Cantai. Ver nota em 14.7.
* 49:14
me desamparou... se esqueceu de mim. Deus parecia ter abandonado a Judá durante o exílio (40.27; 54.7).
* 49:16
os teus muros. Ver nota em 26.1.
* 49:19
serás estreita demais. A profecia dos vs. 19-21 olha para além do retorno de Israel nos dias de Ciro. Neemias edificou apenas uma pequena cidade. A profecia será cumprida no Novo Israel, a Igreja (54.1-3; Zc
* 49:22
as nações. Essas “nações” não são apenas a Babilônia, como foi o caso no tempo de Ciro (v. 19, nota; conforme Rm
* 49:23
Reis. Nações que anteriormente oprimiam o povo de Israel, servirão a Cristo e à sua Igreja, o verdadeiro Israel, e, ao assim fazerem, encontrarão a salvação (Gn
lamberão o pó. No “Obelisco Negro”, de Salmaneser III, Jeú, rei de Israel, aparece prostrado no chão, perante o governante assírio.
os que esperam. Ver 40.31 e nota.
* 49:25
contenderei... salvarei. O Senhor toma em mãos o caso dos necessitados e mostra-se justo em sua retribuição (v. 26; Ap
* 49:26
Todo homem saberá. Ver nota em 52.6.
o Poderoso de Jacó. Isaías revela aqui a vindicação do povo de Deus. O próprio Deus lutará em prol de seu povo e o redimirá de toda adversidade.
Matthew Henry
Wesley
Esta é a segunda das passagens Duhm chamados "servo Canções". (Veja ADICIONAIS NOTA IV .) Alguns dos principais temas dos capítulos 40-48 foram concluídos e agora são postas de lado. Os dois principais temas do resto do livro são o servo do Senhor e O futuro glorioso de Israel. Uma vez que ambos estes temas têm sido encontrados em capítulos anteriores, não há uma ruptura tão afiada com o início deste capítulo, como alguns pensavam. O esboço deste capítulo e no próximo não é clara, e pode ser modificado.
Os versículos
Depois de uma chamada para as nações para ouvir (v. Is
Deus declara que embora o servo tem sido profundamente desprezado e até nojo de ti, virá o tempo quando os reis se verão e se levantarão; príncipes, e eles adoraram, quando eles vão ver o poder de Deus nele (v. Is
O versículo 14 é a queixa patético de Sião (Jerusalém personificada) que Deus se esqueceu e abandonou-a. Mas Deus responde com essa certeza inesquecível que Ele nunca vai esquecer o seu próprio (v. Is
Deus declara novamente, eu vou ... montar o meu estandarte para os povos (v. Is
Russell Shedd
49.1 Terras do mar. Esta expressão traduz-se por "países do mar", em 41.5, e "ilhas" em 41.1, cuja nota explica que também pode significar "nações remotas", ou o estrangeiro em geral. A mensagem está sendo dirigida às nações ela terra, pois é a luz para os gentios (6). Menção do meu nome. Jesus recebeu Seu nome antes de nascer (Lc
49.2 Na sua aljava. Na posição de prontidão para a nação e serviço, e na posição de ser guardado sob a proteção de Deus.
49.3 És Israel. O versículo que os judeus usam para dizer que estas profecias dizem respeito à descendência natural de Israel; não deve ser assim interpretado, pois é a definição do verdadeiro Israel de Deus, que revela a glória de Deus, para proclamar as virtudes do seu Salvador (1Pe
49.26 Com sua própria carne. Conforme 9.20 É o castigo que o zelo do Senhor faria cair sobre os opressores vencidos.
NVI F. F. Bruce
2) O retomo a Jerusalém (49.1—55.13)
Os caps. 49—55 são dirigidos ao mesmo grupo de pessoas que os caps. 40—48, os exilados judeus na Babilônia. Há agora uma mudança de ênfase, e não de mensagem propriamente dita. A atenção dos exilados é desviada da sua situação infeliz na Babilônia e dirigida para a terra natal, e em particular para a cidade-mãe. Como era fato inegável, Jerusalém estava em ruínas durante o período do exílio; mas o profeta está confiante ao olhar para o futuro e ver a sua restauração e suas glórias futuras. Essa mensagem era de validade permanente — pondo a esperança e estabelecendo a expectativa confiante diante do povo de Deus em tempos em que sua visão tendia a se limitar.
Esses capítulos também contêm três passagens que descrevem o “Servo do Senhor”; aqui o tema é a futura liderança do povo de Deus.
a) O Servo de Deus: o escopo do seu ministério (49:1-6)
O futuro bem-estar de um Israel reunido e restaurado está bem presente na mente do profeta, mas os v. 1,6 deixam claro que a bênção do mundo não é menos importante para ele. Esses temas gêmeos constituem a sua mensagem; mas o veículo da mensagem é a fala dada por um servo de Deus anônimo. Esse segundo “Cântico do Servo” (v. Introdução) é colocado nos lábios do servo apresentado ao leitor em 42:1-4 (v.comentário lá). Mais uma vez, se pode ver que ele é tanto um profeta (conforme especialmente Jr
20:7-11) com uma língua poderosa (v. 2) quanto um líder político (v. 5,6) de dimensões régias. Os profetas antes do exílio haviam sido persistentemente ignorados e às vezes abusados por Israel e Judá; aqui temos um vislumbre de um líder profeta vindouro, no presente ainda escondido deles (v. 2), que com a ajuda de Deus vai perseverar até que não somente Israel mas o mundo todo seja abençoado com salvação. A visão evidentemente aponta para além do retorno do exílio (v. 5). E de novo a visão de um segundo Moisés; e mais uma vez, em retrospectiva, podemos ver que a profecia nunca se cumpriu antes da vinda de Cristo.
O v. 3 chama esse servo vindouro de o Israel que vai dar glória a Deus, em marcante contraste com o Israel histórico.
A segunda metade do v. 5 é parentética, e às vezes considerada fora de lugar (conforme NEB); ela mostra que a força gasta pelo servo (v. 4) agora foi renovada.
b) O retomo alegre (49:7-13)
A expressão Assim diz o Senhor deixa claro que o v. 7 começa um oráculo novo e distinto; ele é dirigido não ao “servo do Senhor” dos v. 1-7, mas a Israel, ao servo de governantes estrangeiros. Mesmo assim, segue de forma apropriada os v. 1-6; o primeiro estágio na bênção do mundo é a glorificação de Israel (v. 7), e isso não pode acontecer antes de todos os exilados retornarem da Babilônia e de todos os outros cantos do globo (v. 12); Assuã provavelmente era o ponto mais meridional alcançado pelos judeus.
Acima de tudo, no entanto, a palavra é dirigida aos exilados da Babilônia; eles precisam se preparar e obedecer à ordem Saiam [da Babilônia], e iniciar a difícil jornada para casa, tranqüilos e confiantes na ajuda de Deus para o caminho (v. 9ss). Como em tantas outras vezes, o profeta irrompe em um hino de louvor diante dessa perspectiva (v. 13).
O v. 8 originariamente falava do dia da salvação do poder da Babilônia, mas continha a semente de uma promessa maior, cf. 2Co
c) A restauração de Sião (49:14-23)
A atenção agora é desviada dos exilados
da Babilônia para o destino da cidade-mãe em Judá, Sião (v. 14). Jerusalém estava em ruínas, quase abandonada, desde 587 a.C., e os cidadãos que vinham adorar a Deus nas ruínas do templo devem ter dado expressão a sentimentos como Lm
d) O poder de Deus (49.24—50.3)
Evidentemente, alguns exilados pensaram de fato que essas predições eram incríveis. O profeta tenta aqui fundamentar as promessas com a lógica e a razão. Em primeiro lugar, o poder de Deus é defendido em relação aos que estão admirados demais com o poder da Babilônia (49.24): Deus era conhecido desde tempos antigos como o Poderoso de Jacó (conforme Gn
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
1-7. O encargo divino do Servo como Profeta é o que se apresenta. Embora dirija-se ao Servo chamando de "Israel" no versículo 3, devemos entender este nome como aplicando-se Àquele sobre quem o relacionamento da aliança se baseia e sobre quem repousam todas as promessas da aliança, Aquele em cuja pessoa se cumpriram todas as expectativas divinas de um povo santo.
Francis Davidson
Passar do capítulo 48 para o capítulo 49 é transitar de uma grande divisão da profecia para outra. Tendo esclarecido nos capítulos anteriores que só Jeová é Deus, o profeta não precisa mais de acentuar a Sua soberania sobre os ídolos das nações circundantes. Semelhantemente, Ciro desaparece agora da cena por se haver comprovado com provas suficientes que era o ministro ungido por Deus para realizar a Sua vontade histórica entre os homens. Começam agora a dominar o livro dois temas de grande vastidão: um, o Servo do Senhor; e o outro, o futuro glorioso que aguarda Israel.
a) A segunda passagem referente ao Servo: a Sua tarefa (Is
Vejam-se os comentários gerais de introdução sobre as passagens referentes ao Servo do Senhor. Este capítulo abre com a voz do Servo contando como foi chamado para a Sua tarefa. As nações são convidadas a ouvir e escutar (1), enquanto Ele exprime o Seu sentido de vocação (1-3). Apesar da rejeição passada (4), o futuro é seguro, visto encontrar-se na mão de Deus (4). Enquanto fala, o Servo tem consciência de que a tarefa que Lhe incumbe é muito difícil; fracassa na Sua missão pois a nação rejeita-O. Todavia, esta rejeição redundará em bênção para os gentios; e, por fim, não só Israel mas toda a terra serão levados a Ele (5-6).
Ouvi-Me, filhas (1). Temos aqui a mensagem dirigida ao mundo pelo Servo de Jeová. Só ao Messias, Filho de Deus, que, na plenitude dos tempos, veio do Pai para remir e salvar os filhos dos homens, é que esta frase se poderia aplicar de forma adequada e cabal. Só Ele podia introduzir esse melhor estado de coisas em que as nações de toda a terra poderiam ser levadas até junto do único Deus vivo e verdadeiro. Israel e o judaísmo não tinham dimensão universal. O seu sistema de sacrifícios estava demasiado centralizado em Jerusalém. O ungido do Senhor Deus é que viria salvar o mundo, e nEle homens de todas as raças e climas são chamados àquela grande comunhão em que não há judeu nem grego, homem nem mulher, servo nem livre. A Minha boca (2), isto é, o meu falar. Compare-se com He 4:12. Aquele falar belo e incisivo provaria eloqüentemente que a mensagem provinha, de fato, de Deus, podendo atravessar as muralhas divisórias das pertinazes defesas do homem e trazer a luz da vida. Compare-se com Jo
Torne a trazer Jacó (5). É bem definida a distinção aqui feita entre o Servo e a nação de Israel. Mas Israel não se deixou ajuntar (5), ou, segundo outra tradução "e que Israel seja juntado a Ele", o que torna esta frase uma continuação das funções que o Messias, o Servo, desempenhará quando vier. A oração que se segue torna-se, por conseguinte, uma espécie de parêntese. "Contudo, aos olhos do Senhor, serei glorificado, e o Meu Deus será a Minha força". Este parêntese é inserido por alguns comentadores modernos logo depois do versículo 3. Pouco é que sejas (6); segundo outra versão, "é coisa demasiado fácil". A chamada de Jeová ao Seu Servo visa a uma obra que excederá de longe os limites de Israel e chegará aos extremos da terra. Para restaurares as tribos de Jacó (6). Uma vez mais há aqui separação entre a nação e o Servo. Só exegese da mais arbitrária pode insistir em que, nesta passagem, o Servo seja, de fato, a nação de Israel. Diz-se também que podemos falar do dever, suponhamos, da Inglaterra, para consigo própria; e também neste caso é o Israel do cativeiro que se deverá transformar no restaurador do Israel da dispersão, mas sem dúvida isto é forçar desnecessariamente o sentido. J. E. McFadyen vai mais longe e diz: "Provavelmente as palavras "que sejas o Meu servo" deveriam ser omitidas. Além de supérfluas do ponto de vista da métrica, fazem com que o Servo seja uma pessoa cuja tarefa é salvar a nação, mas alhures a nação de Israel é que é o Servo; o mesmo sucede talvez aqui". Isto é absolutamente infundamentado; não há nenhum motivo para retirar estas palavras do texto sagrado. Excisão não é exposição. "Que sejas o Meu Servo" refere-se seguramente ao Messias de Jeová, Àquele que tão-somente, depois de todos os fracassos da nação e de outros que haviam já usado o nome de Israel, poderá remir e salvar com salvação eterna.
Dicionário
Aguda
(latim acutus, -a, -um)
1. Que tem terminação fina ou afiada (ex.: folhas de ponta aguda). = AGUÇADO, PONTIAGUDO ≠ BOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO
2.
Figurado
Que é dotado de ou capta com grande precisão (ex.:
3.
Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: espírito agudo; humor agudo; ironia aguda).
=
INCISIVO, PENETRANTE, PERSPICAZ, SAGAZ,
4. Que é muito frio (ex.: vento agudo). = CORTANTE, GELADO, GÉLIDO ≠ QUENTE
5. Que apresenta grandes dificuldades ou apresenta a maior gravidade (ex.: conflito agudo; momento agudo da situação). = CRÍTICO, GRAVE, SÉRIO
6. Que tem grande intensidade (ex.: crise aguda de mau humor; dor aguda). = FORTE, INTENSO, VIOLENTO ≠ LEVE, LIGEIRO, SUAVE
7. [Medicina] Que atingiu o seu grau mais elevado (ex.: fase aguda da doença).
8.
[Medicina]
Que progride de forma rápida ou repentina (ex.: hipoglicemia aguda; insuficiência renal aguda).
≠
9.
[Acústica]
Que é produzido por ondas de alta
10. [Geometria] Diz-se do ângulo menor de 90 graus.
11.
Gramática
Que tem o acento
12.
[Versificação]
Que termina em palavra com acento
13.
Gramática
Diz-se do acento gráfico (´) que, em português, assinala as vogais a, e, i, o e u da sílaba
14. Forma ou parte pontiaguda de algo.
15.
[Música]
Nota ou som ou produzido no
Aljava
substantivo feminino Bolsa ou estojo em que se guardam as flechas, pode ser carregada nas costas ou pendurada no ombro por uma alça.Etimologia (origem da palavra aljava). Do árabe al-dja Ḥ' aba, mesma direção.
o receptáculo em que se levavamas setas (Js
alforje, carcás, mochila, bolsa, estojo, mala, saco, cesta, bruaca, picoá, peçuelo, guaiaca, alcofa, açafate, seira, seirão, balaio, cabaz, cesta, jacá. – Diz Bruns. que a primeira e a terceira palavras deste grupo – aljava e carcás – são sinônimos perfeitos e com qualquer delas se designa o estojo onde se metem as setas e que se traz pendente do ombro. Diferem apenas, acrescenta o mesmo autor, quanto à origem: aljava nos vem do árabe; carcás, do grego. – Alforje (usado comumente no plural) é, segundo definição de Aul., “um saco fechado em ambas as extremidades, e com a abertura no centro, de modo a formar como dois sacos ou compartimentos. Usa-se para trazer ao ombro, ou sobre as cavalgaduras, a fim de igualar o peso dos dois lados”. – Mochila é “uma espécie de saco de sola para trazer roupa e outros artigos de uso que os soldados de infanteria e de caçadores em marcha põem às costas, seguro por meio de correias”. – Bolsa é “um saco de qualquer estofo, ou mesmo de cabedal, e mais ou menos semelhante a uma bolsa para dinheiro”. – Estojo é “uma caixa, de madeira, de coiro ou de pano, com divisões e escaninhos, para guardar coisas de uso, aparelhos de profissão, etc. Estojo de desenho; estojo de costura, etc.” – Mala é “saco de coiro, lona, madeira, oleado ou pano, fechado ou não com cadeado ou chave, e em que se leva fato de jornada, papéis, e outros quaisquer objetos”. – Saco é “peça de pano ou de coiro, dobrada, e ordinariamente de forma retangular, fechada por todos os lados menos por um (a boca) destinada a conter provisoriamente diversos objetos miúdos, a fim de resguardar ou de os transportar)”. – Cesta é “vaso grande, descoberto (ou mesmo com tampa móvel), feito de varas entrançadas, e que serve para conter ou transportar roupa, etc.” (Aul.). – Cesto é uma cesta mais grosseira. No Brasil dizemos – cesta de costura, cesta de roupa suja (e não – cesto); – cesto de bananas, cesto de feijão (e não – cesta). – Bruaca (ou broaca) é termo nosso, usado entre os tropeiros e homens do campo. Assim o define o prof. Pereira Coruja: “espécie de saco de coiro, grande, que se conduz sobre cangalhas em viagem”. Usa-se mais no plural, pois são sempre duas as bruacas, para que se equilibrem sobre o animal. Diferem, pois, de alforjes apenas em serem de coiro. – Peçuelo (ou melhor, peçuelos) é uma bruaca menor, que o próprio cavaleiro leva consigo à garupa. – Picoá, segundo o prof. Coruja, é “mala de algodão ou linho com abertura no meio: serve para conduzir roupa ou mantimentos em viagem. Também se costuma chamar sapicoá”. É, pois, como se vê, um nome indígena mais equivalente a alforje. – Guaiaca é outro; e este poderia comparar-se a bolsa ou estojo se não fosse a particularidade de ser a guaiaca presa sempre à cintura. Diz o prof. Coruja que o dr. José Antonio do Valle, no seu romance Divina Pastora, em uma nota, assim define esta palavra: “Cinta de coiro lavrado, com bolsa para guardar dinheiro e mais misteres de um viajor”. – Alcofa é, segundo Aul., cesto flexível de vime, esparto, ou folhas de palma, geralmente com asas. Dom. Vieir. acrescenta que é ordinariamente redondo, e serve para guardar ou conduzir pão, farinha, etc. – Açafate (ou çafate) = “pequeno cesto tecido de vimes delgados e descascados, de três ou quatro dedos de altura, sem arco ou asas, largo e leve, servindo para guardar objetos de costura, bordados, rendas e também flores, frutas, etc. (D. V.) – Balaio é “cesto grande, de palha, de taquara partida, de cascas de embira, de junco, etc.” – Seira = cesto de palha, de junco ou de esparto, que serve para conter frutas, e diferentes objetos”. Seirão = “seira grande, em forma de alforje, que se põe sobre as bestas de carga”. – Cabaz = “cesto fundo, quase Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 165 sempre com asas; para condução de coisas miúdas”. – Jacá = “cesto grande e grosseiro, feito de esparto ou de taquara”.
Aljava Espécie de bolsa em que eram levadas as FLECHAS (Is
Boca
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Cobrir
verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
[Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
[Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Esconder
verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.
Espada
Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3
Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz
Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse
substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
Flecha
substantivo feminino Haste em cuja extremidade há um ferro triangular, chanfrado na base, e que se arremessa por meio de um arco.Qualquer objeto parecido com a flecha.
[Matemática] Perpendicular baixada do meio de um arco de círculo sobre a corda que subtende esse arco.
Máximo da distância de um ponto de curva à sua corda.
[Arquitetura] Extremidade de um campanário.
Botânica O mesmo que seta.
Botânica Inflorescência masculina do milho.
[Brasil] A cana dos foguetes.
Flecha Arma que consiste de uma vara que tem numa das extremidades uma ponta penetrante e na outra tem penas e que é atirada por meio de um ARCO (2Rs
Limpa
substantivo feminino Ação de limpar; limpadura.[Brasil] Monda.
[Popular] Saque completo, depredação.
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Pós
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Sombra
substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Sombra
1) Espaço sem luz direta (At
2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).
3) O que passa rapidamente (Jó
4) Proteção (Sl
5) TIPO (Cl
Sombra Símbolo de
2. refúgio (Mc
3. apoio e proteção divina (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּרַר
(H1305)
uma raiz primitiva; DITAT - 288; v
- purificar, selecionar, polir, escolher, depurar, limpar ou tornar brilhante testar ou provar
- (Qal)
- depurar, purificar
- escolher, selecionar
- limpar, deixar brilhante, polir
- testar, provar
- (Nifal) purificar-se
- (Piel) purificar
- (Hifil)
- purificar
- polir flechas
- (Hitpael)
- purificar-se
- mostrar-se puro, justo, bondoso
חָבָא
(H2244)
uma raiz primitiva [veja 2245]; DITAT - 588; v
- esconder, ocultar
- (Nifal) esconder-se
- (Pual) ser forçado a esconder
- (Hifil) esconder
- (Hofal) ser escondido
- (Hitpael)
- esconder-se, recuar
- aproximar, engrossar, endurecer
חַד
(H2299)
procedente de 2300; DITAT - 605a; adj
- afiado
חֵץ
(H2671)
procedente de 2686; DITAT - 721b; n m
- flecha
חֶרֶב
(H2719)
procedente de 2717; DITAT - 732a; n f
- espada, faca
- espada
- faca
- ferramentas para cortar pedra
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
סָתַר
(H5641)
uma raiz primitiva; DITAT - 1551; v
- esconder, ocultar
- (Nifal)
- esconder-se
- ser escondido, ser ocultado
- (Piel) esconder cuidadosamente
- (Pual) ser escondido cuidadosamente, ser ocultado
- (Hifil) ocultar, esconder
- (Hitpael) esconder-se cuidadosamente
פֶּה
(H6310)
צֵל
(H6738)
procedente de 6751; DITAT - 1921a; n. m.
- sombra
- sombra (no relógio de sol)
- sombra, lugar escuro (como proteção)
- sombra (simbólico para a transitoriedade da vida)
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto
אַשְׁפָּה
(H827)
talvez procedente da mesma raiz que 825 (no sentido de cobrir); DITAT - 182a; n f
- aljava (para flechas)
- de casa, dos instrumentos de Deus (fig.)