Enciclopédia de Isaías 51:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 51: 23

Versão Versículo
ARA pô-lo-ei nas mãos dos que te atormentaram, que disseram à tua alma: Abaixa-te, para que passemos sobre ti; e tu puseste as costas como chão e como rua para os transeuntes.
ARC Mas pô-lo-ei nas mãos dos que te entristeceram, que dizem à tua alma: Abaixa-te, para que passemos sobre ti: e tu puseste as tuas costas como chão, e como caminho, aos viandantes.
TB mas eu o porei nas mãos dos que te afligem, os quais diziam à tua alma: Abaixa-te, para que passemos. Tu punhas as tuas costas como o chão e como a rua para os que passavam.
HSB וְשַׂמְתִּ֙יהָ֙ בְּיַד־ מוֹגַ֔יִךְ אֲשֶׁר־ אָמְר֥וּ לְנַפְשֵׁ֖ךְ שְׁחִ֣י וְנַעֲבֹ֑רָה וַתָּשִׂ֤ימִי כָאָ֙רֶץ֙ גֵּוֵ֔ךְ וְכַח֖וּץ לַעֹבְרִֽים׃ ס
BKJ Porém, eu os colocarei na mão daqueles que te afligem, os quais têm dito à tua alma: Curve-se para que nós possamos passar, e tu tens deitado teu corpo, como o chão, e como a rua, para que eles passassem por cima.
LTT Porém, pô-lo-ei nas mãos dos que te afligiram, que disseram à tua alma: Prostra-te, para que passemos sobre ti; e tu puseste as tuas costas como se fosse chão, e como caminho, aos viandantes.
BJ2 Antes, pô-la-ei na mão dos teus opressores, daqueles que te diziam: Deita-te, para que passemos por cima de ti! Assim fazias das tuas costas um chão batido, uma rua que serve de passagem[r] aos transeuntes.
VULG Et ponam illum in manu eorum qui te humiliaverunt, et dixerunt animæ tuæ : Incurvare, ut transeamus ; et posuisti ut terram corpus tuum, et quasi viam transeuntibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 51:23

Josué 10:24 E sucedeu que, sendo trazidos aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel e disse aos capitães da gente de guerra, que com eles foram: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram e puseram os seus pés sobre os seus pescoços.
Salmos 65:11 tu coroas o ano da tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura;
Provérbios 11:8 O justo é libertado da angústia, e o ímpio fica em seu lugar.
Provérbios 21:18 O resgate do justo é o ímpio; o do reto, o iníquo.
Isaías 49:25 Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo e os teus filhos eu remirei.
Jeremias 25:15 Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este copo de vinho do furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar.
Zacarias 12:2 Eis que porei Jerusalém como um copo de tremor para todos os povos em redor e também para Judá, quando do cerco contra Jerusalém.
Apocalipse 11:2 E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses.
Apocalipse 13:16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa,
Apocalipse 17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
Apocalipse 17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23

C. A LIBERTAÇÃO PROMETIDA PELO ETERNO, 51:1-23

Neste capítulo e no próximo, temos um grupo de diálogos conectados mais livremen-te em torno do tema da libertação divina. Eles descrevem o surgimento da salvação e o afastamento da taça da ira divina daqueles que ansiosamente anelam pela salvação. A chamada para ouvir é tríplice, como ocorre com a chamada para despertar. Os dois capí-tulos são, portanto, intimamente ligados, embora os discursos estejam conectados de maneira mais solta.

1. Ouvi-me /: O Valor da Retrospectiva (51:1-3)

Aqui o profeta parece ensinar que o milagre envolvido na origem de Israel é a base de fé para sua restauração e perpetuação. Para o núcleo leal ele diz: "Vocês que buscam a reforma com a ajuda do Eterno, voltem a olhar novamente para o início providencial (1). Lembrem-se de Abraão, a rocha da qual vocês foram cortados, e de Sara, o poço de onde foram cavados! Abraão, o idoso, e Sara, a estéril, que Deus abençoou e multiplicou (2) !" Deus chamou Abraão quando estava e o fez crescer e o tornou em muitos. Pela graça de Deus o deserto se transforma no jardim do SENHOR (3), e a melodia de um cântico agora alegra os antigos lugares assolados. É por meio da fé que os lugares assolados se tornam jardins irrigados como o próprio Éden. Assim, a mensagem do profeta é: "Lembrem-se e alegrem-se!".

  1. Ouvi-me II (Atendei-me) : A Perspectiva Imediata (51:4-6)

Aqui o Deus eterno trata da sua "posse" como povo meu e nação minha, e promete suas bênçãos usando termos como: "meu livramento" e minha salvação. Dessa forma, temos a garantia de que o livramento divino é imanente e a salvação divina, eterna. "Enviarei as regras da minha religião para iluminar cada nação" (4, Moffatt). "Doravante, minha lei será promulgada, meus decretos ratificados, para a iluminação do mundo in-teiro" (4b, Knox). Esta é a promessa de uma nova lei com alguns ouvintes novos, resul-tando em uma liberdade nova. "Meu servo fiel logo virá; ele já está a caminho para libertá-los; meus braços julgarão as nações; as ilhas remotas estão esperando por mim; estão aguardando a minha ajuda" (5, Knox; também cf. Moffatt).

Céus e terra podem desaparecer, mas o triunfo do Eterno durará para sempre. "Olhai para cima, então olhai para baixo", diz o profeta. "Os céus desaparecerão como fumaça, a terra se gastará como uma roupa, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas a minha salvação durará para sempre, a minha retidão jamais falhará" (6, NVI). Com esse olhar para cima e para baixo a perspectiva é muito promissora. Assim, Isaías traz a expectativa imediata para uma perspectiva de fé.

  1. Ouvi-me ///: A Perseguição Requer Persistência (51:7-8)

Aqui a mensagem divina avança com a declaração: Embora conheceis a justiça e guardais a lei, sois tentados a temer o opróbrio dos homens (7). "Não temam a censu-ra do homem" (NVI).
a) Os homens são humanos e sujeitos à deterioração, como uma veste comida pela traça; mas
b) a salvação de Deus durará para sempre" (8). Um outro oriental expressou essa passagem de forma semelhante:

Pense, nessa caravançará tão abatida

Cujos portais estão abertos noite e dia,
Sultão após sultão em sua pompa
Se hospedou na hora destinada e depois partiu.'

A premissa do profeta aqui é que a perseguição é apenas uma coisa passageira com-parada à fidelidade de Deus.

  1. Desperta /: O Braço Forte do Senhor (51:9-11)

Novamente, nesse chamado fervoroso pela intervenção de Deus, vemos o uso carac-terístico que Isaías faz do imperativo duplo na invocação pelo braço conquistador de Deus. "Veste-se de força, como quando derrotou o crocodilo egípcio e feriu o dragão do Nilo (9), ou secou as águas e formou um caminho no fundo do mar ['fez uma estrada para as caravanas do mar' — Knox; v. 10]. Então, os teus resgatados voltarão com júbilo e exultação" (11; cf. Is 35:10; veja também a tradução de Knox).

  1. A Resposta do Senhor para o seu Povo (51:12-16)

A mensagem desse trecho pode ser resumida na premissa: Esquecer Deus produz medo no homem. A mensagem divina de consolação aqui é: "Eu sou o seu Consolador, então por que temer o homem mortal? (12). Não esqueça do seu Criador, e não tema o angustiador (13). O livramento chega depressa (14). Eu sou seu Deus, cujo nome é o SENHOR dos Exércitos (15). Você tem a minha mensagem, minha proteção, minha ali-ança, e todos os recursos do seu Criador (16) ! Eu sou Aquele que diz a Sião: Tocês são meu povo"' (cf. Os 1:10).

Os inimigos de Deus são mortais e fracos; o Protetor dos fiéis é o Eterno e o Forte. Se Deus é por nós, o que importa quem é contra nós? (Cf. a tradução de Knox).

  1. Desperta II: O Profeta Exorta Jerusalém (51:17-23) "Acorde, acorde, Jerusalém, levante-se!" (NTLH).
  2. A taça da vingança está vazia (51:17-20). O profeta lembra como Jerusalém havia se tornado um marginalizado embriagado e desesperado, sem ninguém para lhe dar apoio e lhe tomar pela mão e firmá-la na sua letargia. Na sua assolação pela fome e espada, seus filhos (18; príncipes) haviam desfalecido sob a censura divina. Eles foram deixados estatelados em cada encruzilhada como um antílope apanhado na rede (20),8 derrubados pela ira do Senhor. A assolação é dupla. A terra está devastada pela assola-ção e o quebrantamento. O povo sofre devido à fome e espada (19). Assim, o cálice do juízo divino havia reduzido os seus sentidos enquanto se esvaziava.
  3. A vez de o atormentador beber (Is 51:21-23). O ponto mais importante de todo o livro de Isaías é o tema em sua escatologia que profetiza a inversão do destino do opressor e dos oprimidos. Jerusalém é assegurada de que o cálice (22) da ira divina foi passado agora para seus atormentadores que tanto a humilharam. "Eu o porei nas mãos dos seus atormentadores, que lhe disseram: 'Caia prostrada para que andemos sobre você'. E você fez as suas costas como chão, como uma rua para nela a gente andar" (23, NVI). O julga-mento sempre começa na casa de Deus, mas não nos esqueçamos de que o Deus que nos castiga está do nosso lado.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
*

51:1

a rocha... poço. Foi-lhes solicitado que se lembrassem de que descendiam de Abraão e Sara (Dt 26:5; conforme Ez 16:6). A origem deles era modesta.

* 51:3

o Éden. Quanto a esse “jardim do Senhor”, ver Gn 2:8; Ez 28:13; 31:8,9. A promessa aqui é a transformação de uma maldição em bênção.

regozijo e alegria. Em Sião, a alegria substituiria a tristeza (v. 11). As pessoas realmente terão de volta o paraíso divino perdido (9.3; 12.3 e notas).

* 51:4

a lei...como luz. O servo estabelecerá a justiça nos últimos dias (2.2-4; 42:1-4,6; 49.6). Ver “Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas”, em Lv 11:44.

* 51:5

Perto. O dia do Senhor está sempre iminente (46.13; Sf 1:14; 1Ts 5:4-11; Tg 5:8).

* 51:6

como a fumaça...como um vestido. A atual criação está destinada a ser substituída (50.9; Sl 68:2; 102:3,26; Os 13:3; ver também Is 24:4; 34:4; Hb 1:10-12; 2Pe 3:10).

* 51:7

em cujo coração está a minha lei. Note a realidade espiritual da aliança (Jr 31:31-34; Ez 36:27), em contraste com o estado do povo, em 29.13.

* 51:9

Desperta, desperta. Essa petição subentende que o Senhor parecia ter caído no sono (40.27,28; Sl 44:23).

o Egito. Algumas versões dizem aqui “Raabe”. Ver nota em 30.7. Os inimigos espirituais da salvação divina são retratados como as forças do caos e da maldade. Essas forças serão derrotadas por Deus, e não por Israel ou qualquer outro poder humano.

* 51:12

Eu, eu sou. Essa é uma declaração enfática no v. 15. O duplo pronome corresponde ao duplo apelo de “Desperta, desperta” (v. 9).

erva? Ver 37.27; Sl 129:6, nota.

* 51:15

agito o mar... bramem as suas ondas. Ver 51.9,10, nota. Esse poder sobre o mar representa o poder de Deus sobre toda a criação (26:12; Sl 107:25; Jr 31:35).

* 51:16

minhas palavras na tua boca. O remanescente prefigura o Servo, Jesus Cristo (49.2, nota).

* 51:17

Desperta, desperta. Petições duplas também se encontram nos vs. 1,9; 52.1,11 (conforme Ef 5:14). Ver nota no v. 9.

o cálice da sua ira. Uma figura simbólica do julgamento divino (63.6; Sl 75:8; Jr 25:15-31; Ez 23:31-34; Jo 18:11; Ap 14:10; 16:19).

* 51:20

como o antílope na rede. Esse gracioso animal representa Jerusalém, cercada pelo inimigo e em perigo de morrer.

* 51:23

dos que te atormentaram. Acima de todos os babilônios (Lm 1:4,5).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
51.1, 2 O remanescente fiel se sentiu sozinho devido a que eram muito poucos. Mas Deus lhes recordou seus antepassados, a fonte de sua herança espiritual: Abraão e Sara. Abraão era uma só pessoa, mas através dele se multiplicaram por sua fidelidade. Se os poucos fiéis permanecessem fiéis, muitos mais deveriam partir deles. Se os cristãos, inclusive uns poucos fiéis, permanecemos como tais, pense no que Deus pode fazer através de nós!

51:7 Isaías respirou aos que seguem as leis de Deus. Deu-lhes esperança quando encarassem afrontas e ultrajes da gente por causa de sua fé. Não devemos temer quando nos insultarem por nossa fé, já que Deus está conosco e a verdade prevalecerá. Se a gente se burlar de você ou deixa de lhes agradar porque acredita em Deus, recorde que não estão em seu contrário em forma pessoal, a não ser contra Deus. O se encarregará deles. Você deve concentrar-se em amá-lo e obedecê-lo.

51:9, 10 "Rahab" era um termo derrogatório usado para o Egito (monstro feminino da mitologia associado com o leviatã; veja-se nota a 27.1; além disso, 9:13; 26:12). Deus obrou muitos milagres poderosos ao fundar o Israel, possivelmente nenhum foi tão assombroso como a separação do Mar Vermelho (Exodo 14). Nosso Deus é o mesmo que abriu um caminho nas profundidades do mar. Seus métodos podem trocar, mas seu amor e amparo não.

51.12-16 O povo de Deus temia a Babilônia, mas não a Deus. Tinha razões para temer a Babilônia devido ao dano que esta queria lhe fazer, mas também deveu haver-se dado conta de que o poder de Deus é muito maior que o de Babilônia. A esta interessava levar-se cativo ao povo. A Deus interessava liberá-los. O povo se equivocou ao depositar em outro seu temor e seu amor. Jerusalém deveu temer o poder de Deus e amar sua misericórdia.

51.17-52.10 Jerusalém era a cidade Santa de Deus, a cidade onde estava o templo. Mas o povo do Judá experimentou desolação em vez de prosperidade, destruição em vez de liberdade. O povo sofreu devido a seu pecado. Mas Deus prometeu restaurar a Jerusalém como uma nação Santa onde não entrarão os pecadores. "Despiu seu santo braço" (52,10) significa que Deus revelou seu santo poder e justiça. Deus reina. O tem o controle.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
2. Três Palavras aos eleitos Remnant (51: 1-8)

1 Ouvi-me, vós que segue a justiça, vós, os que buscam ao Senhor: olhai para a rocha donde fostes cortados, e para a caverna do poço donde fostes cavados. 2 Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que deu à luz você ; para quando ele era um só liguei para ele, e eu o abençoou, e fez-lhe muitos. 3 Porque o Senhor consolará a Sião; ele tem consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, ea sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia.

4 Atende-me, ó meu povo; e dá ouvidos a mim, ó minha nação: uma lei sairá de mim, e eu estabelecerei a minha justiça como luz dos Pv 5:1 Minha justiça está perto, a minha salvação já saiu, e os meus braços julgarão o povos; as ilhas me aguardarão, e no meu braço esperam. 6 Levantai os vossos olhos para os céus e olhai para a terra em baixo; porque os céus desaparecerão como a fumaça, ea terra se envelhecerá como um vestido; e os que habitam nela morrerá da mesma maneira: mas a minha salvação durará para sempre, ea minha justiça não será abolida.

7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo em cujo coração está a minha lei; . não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias 8 Pois a traça os comerá como um vestido, eo bicho os comerá como a lã; mas a minha justiça durará para sempre, ea minha salvação para todas as gerações.

Esta seção é composta por três divisões com três temas. Cada um é introduzido pelas palavras Escutai-me (vv. Is 51:1 , Is 51:7) ou o equivalente Atende-me (v. Is 51:4 ). Os temas são: olhai para a rocha (vv. Is 51:1-3 ); uma lei sairá (vv. Is 51:4-6 ); não temais (vv. Is 51:7-8 ). Note-se que estes três recursos seguir a apresentação no capítulo anterior dos dois tipos de pessoas: (. Vv o desatenta 1-3) e os obedientes (vv. Is 51:4-9 , com o resumo) (vv. Is 51:10-11 enfatizando) essa distinção. Estes, então, são três apelos ao povo teimoso para aprender o que Deus está tentando dizer a eles, e para responder ao seu chamado.

A primeira chamada é dirigida àqueles que segue a justiça ... que buscam ao Senhor . Deus direciona-los para olhai para a rocha e do buraco do poço a partir do qual Ele os havia trazido. Ambas as expressões apontam para Abraão como o ancestral do qual eles eram descendentes; elas não significam nada mais do que isso. Deus chamou Abraão , quando ele era apenas uma pessoa, e até agora eles se tornaram uma nação de muitas pessoas (v. Is 51:2 ). Uma vez que Deus tinha feito isso para eles, certamente Ele poderia continuar a fazer por eles o que precisava ser feito!

A segunda chamada é dirigida a meu povo ... minha nação (v. Is 51:4 ). Deus declara, como em 2: 1-4 (. vv, que Sua lei e instrução, bem como a sua regra, será estendido a todas as nações, a fim de que as pessoas de todas as nações dos gentios devem conhecê-lo4-5 ). I estabelecerei a minha justiça como luz dos povos (v. Is 51:4 ; conforme 42: 1-4 , Is 49:6 ; Is 5:18 Matt. ; 1Jo 2:17 ).

Na terceira chamada para as pessoas que conhecem a justiça (v. Is 51:7 ), Deus usa a transitoriedade do homem para incentivar aqueles que estão confiando nele. Eles não precisam de ter medo dos homens, porque os homens passará, mas a minha justiça durará para sempre, ea minha salvação para todas as gerações (v. Is 51:8 ).

3. O Senhor responde Cry da Nação (51: 9-16)

9 Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias de idade, as gerações de tempos antigos. Não é tu que corte em pedaços a Raabe, que traspassou o monstro? 10 Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? o que fez do fundo do mar um caminho, para os redimidos a passar? 11 E os resgatados do Senhor voltarão, e virão com júbilo a Sião; e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e tristeza eo gemido fugirão para longe .

12 Eu, eu mesmo, sou aquele que vos consola: quem és tu, que és medo dum homem, que é mortal, ou o filho do homem que se tornará como feno; 13 e tens esquecido o SENHOR, teu Criador, que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da terra; e temes continuamente o dia todo por causa do furor do opressor, quando se prepara para destruir? e onde está o furor do opressor? 14 O exilado cativo depressa será solto; e não morrerá e descer no poço, nem lhe faltará o pão. 15 Pois eu sou o Senhor teu Deus, que agita o mar, de modo que as ondas rujam: o Senhor dos exércitos é o seu nome. 16 E eu tenho ponho as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mão, para que eu possa plantar os céus, e lançar os fundamentos da terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.

Nos versículos 9:11 , o profeta fala em nome da nação em pedir a Deus para trazer Sua salvação como nos dias antigos, e salvá-los como antes. Com as questões em versos Is 51:9 , Deus é lembrado da maneira que Ele cortou Raabe (Egito) em pedaços, secou o Mar Vermelho, e levou-os de forma segura através do mar do Egito. Assim, não há transição não natural entre as primeira e segunda partes do verso Is 51:10 . O versículo 11 é uma repetição de Is 35:10 , e é uma conclusão adequada a este convite para a salvação. É um apelo feito na fé de que Deus responderá, então o resultado da resposta é aqui apresentada mais alegria. Deus estava tentando o tempo todo para persuadir as pessoas a chamar-lo para obter ajuda.

Os versículos 12:16 , então, são a resposta a este apelo por ajuda (vv. Is 51:9-11 ). Não é nada difícil aqui, como Deus simplesmente se apresenta ao povo, ressaltando o fato de que Ele é o Criador do universo, e é, portanto, bem capaz de fazer por eles tudo o que eles precisam para ter feito. Este é um terreno enorme para a esperança das pessoas em Deus. Deus quer para nós saber o Seu poder criativo e ser confortado e fortalecido.

4. O Grito do Senhor ao Seu povo (51: 17-23)

17 Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão do Senhor o cálice da sua ira; tu embriagada a taça da taça de surpreendente, e esvaziou. 18 Não há ninguém para guiá-la entre todos os filhos que ela tirou; e não há que a tome pela mão de todos os filhos que criou, para cima. 19 Estas duas coisas te acontecido, que se entristeceria por ti? desolação e destruição, a fome e da espada; como te consolará? 20 teus filhos já desmaiaram, jazem nas esquinas de todas as ruas, como o antílope na rede; eles estão cheios da ira do Senhor, e da repreensão do teu Deus.

21 Pelo que agora ouve isto, ó aflita, e embriagada, mas não de vinho: 22 Assim diz o teu Senhor Deus eo teu Deus, que pleiteia a causa do seu povo: Eis que eu tiro da tua mão a taça de atordoamento a bacia do cálice do meu furor; tu não mais beber de novo: 23 e vou colocá-lo na mão dos que te afligem, que disseram à tua alma: Abaixa-te, para que possamos passar por cima; e tu puseste as tuas costas como o chão, e como a rua para os que passavam.

Esta mensagem impressionante fala do povo como estar bêbado na ira de Deus (conforme Jr 25:1ff ; Jr 49:12 ; Jr 2:16 Hab. ; Ez. 23: 31-34 ; . Am 1:16. , Jr 25:26 , Jr 25:28 ; Zc 12:2 ). Da mesma forma, o Senhor usou a Assíria para punir os pecados de Israel (10:. 5ss ), e depois se virou para punir Assíria (10:. 12ff ). Assim, os eventos que parecem por um tempo para ser injusto acabará por ser retificado por Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
51.1 Procurais... buscais. Deus consola os arrependidos que, atribulados, buscam a justiça e sua Fonte, que é o próprio Deus, acrescentando todas as coisas àqueles que assim fazem (Mt 6:33; Rm 8:32).

51.2 Eu o chamei. A livre escolha de Deus é pela graça, sem méritos humanos tanto nos casos dos patriarcas como no do povo de Deus.

51.4 Lei. Heb tôrâh. A palavra vem da raiz que significa "atirar" contra o alvo", "almejar um alvo". Na forma causativa deste verbo, a raiz significa também ensinar, como se fosse "conduzir alguém a um alvo". Já que o sentida básico de pecado é "errar o alvo que Deus propõe", é importante reconhecer que a lei conduz à vontade de Deus, e nos aponta para a pessoa de Jesus Cristo. É neste sentido que consta aqui, como parte integrante da revelação de Deus, que é Sua palavra. "Lei" no sentido de ser um a prática legalista de preceitos com o fito de se ganhar a vida eterna, pelos próprios méritos, contrasta com o evangelho, e neste segundo sentido é oposta à graça de Deus (Rm 5:20; Gl 53:5). Direito. Anuncia-se o direito da nova aliança, a ética cristã.

51.6 As belezas perecíveis dos céus e da terra aqui se acham em contraste com a salvação que é a graça mutável de Deus. Justiça. Em contraste com a vaidade da terra e de tudo o que nela há, a salvação e a justiça, adquiridas pelo Salvador, não terão fim nem limites, vê-se aqui a doutrina dos novos céus e da nova terra (65.17).

51.9 Egito. Heb rahabh, lit. "o orgulhoso", "o insolente". Aplica-se claramente ao Egito, como também em Sl 89:10, onde aparece o nome Raabe (conforme Sl 87:4). A referência específica é a derrota sofrida pelos exércitos do Egito, ao perseguir os israelitas, depois do Êxodo. O nome tem sido aplicado ao crocodilo da mitologia da Babilônia, o caos que ameaçava a ordem. O crocodilo do Nilo tem servido como símbolo do Egito (Is 27:1; Ez 29:3).

51.10 No fundo do mar. É a travessia do mar Vermelho, Êx 14:21-25.

51.11 A restauração total dos remidos conforme 35.10.
51.16 Tu és o meu povo. Isto é um grande conforto e encorajamento para os israelitas que antes do cativeiro ouviram a sentença: "Não sois o meu povo!" (Dn 1:9).

51.17 Bebeste o cálice. Nesta visão Jerusalém já tem passado pelas punições que os profetas todos pronunciaram em nome de Deus (conforme 40.2).

51.18 Nenhum a guiou. Justamente os líderes políticos de Jerusalém tinham sido politiqueiros internacionais, e por isso foram os primeiros a ir para o cativeiro, na leva de 605 a.C.
51.19 Duas coisas. O país assolado ("assolação e ruína"), e os habitantes entregues à morte ("fome e espada").

51.21 Embriagada. Desmaiando de dor e de desolação.

51.23 Passemos sobre ti. Pondo o pé sobre o pescoço dos seus habitantes, como se fazia antigamente com o inimigo vencido.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
f) Promessas reconfortantes (51.1—
52.2)

O apelo de 50.10 é reforçado com um poema triplo (possivelmente três poemas distintos com um tema semelhante), cada seção prefaciada com um chamado aos exilados para que ouçam, prestem atenção (v. lss; v. 4ss; v. 7,8). Os v. 9ss são uma resposta, clamando a Deus para que aja; e os v. 12-16 são uma promessa divina de ajuda e livramento. Uma palavra-chave nos v. 1-8 é o hebraico sedeq, que a NVI traduz por retidão; nos v. 5, 8, o sentido melhor talvez seja “libertação” (conforme RSV; assim também a NTLH: “vitória”, no v. 8).

Os v. lss são um encorajamento para que se tenha fé no futuro feliz que é prometido no v. 3. Abraão é a rocha da qual eles foram cortados: e ele — o pai da fé — até mesmo antes do nascimento de Isaque teve a coragem e a visão de acreditar que a sua semente teria dimensões nacionais.

Os v. 4ss destacam como será rápido o cumprimento das promessas de livramento feitas por Deus. A semelhança com 42:1-4 é extraordinária e lembra aos exilados que o propósito de Deus em salvá-los é abençoar o mundo. O v.o 6 afirma que os céus e a terra são menos estáveis que as promessas de Deus. Os v. 7,8 prosseguem em encorajar os exilados a confiar nessas promessas, pondo de lado qualquer temor de homens, que de qualquer forma são mais transitórios do que o universo material.

O apelo dos exilados a Deus para que aja (v. 9,10) pode ter sido extraído pelo profeta da adoração deles. A linguagem altamente poética lembra a linguagem dos mitos antigos acerca da criação do mundo como os cananeus a imaginavam, mitos em que a deidade derrotou o Monstro dos Mares (heb. “Raabe”), que simbolizava as primevas águas caóticas, e depois criou um mundo ordenado sobre a terra seca que então emergiu. Mas, no uso israelita, “Raabe” às vezes era um termo pejorativo para designar o Egito, e é o que possivelmente é sugerido aqui: o êxodo está mais uma vez na mente do profeta. O v. 11 é retomado de 35.10 e introduz as palavras de consolo e promessa que seguem.

Os v. 12-16 retomam alguns temas anteriores desse capítulo. A transitoriedade do homem e o poder de Deus são mais uma vez contrastados. As promessas práticas do v. 14 são apoiadas pelas palavras do v. 16 que destacam o cuidado e a proteção de Deus e os privilégios não interrompidos do seu povo.

O apelo dos exilados a Deus por ajuda
(51,9) é respondido com um apelo duplo para que eles ajam (51.17; 52.1). O nome Jerusalém é usado tanto para os exilados (51,17) quanto para a cidade futura (52.1). Ambos recebem a promessa de um futuro bem diferente das angústias passadas, que são resumidas no v. 19 como o duplo desastre da destruição da cidade e do templo, e a morte de muitos cidadãos em condições de cerco e de guerra. A imagem usada é de alguém cambaleando (v. 
17) como se estivesse embriagado; a linguagem lembra os lamentos de Lm 1 e 2.

A presente situação, então, logo deve ser revertida (v. 22,23). A resposta exigida dos exilados é basicamente uma mudança de atitude — estar completamente prontos para responder ao chamado divino à ação, deixando para trás o seu medo, sua autocomiseração e desespero.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 17 até o 23

17-23. Deus anuncia que Ele considera o Cativeiro penalidade suficiente para Israel, e que um novo dia de perdão já despertou. Tal como o bêbado se prejudica a si mesmo através do veneno do álcool, o Israel apóstata bebe o veneno lento da desobediência e incorre na miséria decretada pela justa ira de Deus. Destituída de toda a liderança espiritual entre os seus cidadãos, a nação depararia com calamidades que ela certamente merecia. E as ruas de Jerusalém se cobririam com seus mortos, que seriam encurralados para a matança pelos exércitos da Babilônia (v. Is 51:20). Mas então viria a vez dos brutais opressores de Judá - que arrogantemente pisaram seu corpo prostrado – beberem o copo da vingança divina.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
Is 51:1

2. TRÊS MENSAGENS AO REMANESCENTE ELEITO (Is 51:1-23). Estas três mensagens, cada uma das quais começa com as palavras "Ouvi-me" ou "Atendei-me" (1,4,7), são dirigidas ao remanescente eleito de almas que, apesar de se terem afastado do verdadeiro caminho, continuaram a amar a justiça e a caminhar nela. Os fiéis são exortados a olhar para a Rocha (1-3), a dar ouvidos à Lei, que é a salvação (4-6), e a não conhecer o medo (7-8). "Olhai para Abraão" (2). Assim como Abraão saíra da Mesopotâmia para se tornar pai de uma grande nação, assim sairão também aqueles que são seus verdadeiros descendentes para a fundar de novo. Como nele todas as nações eram benditas, assim também em Israel ressurgido toda a terra encontrará auxílio e salvação. Os céus desaparecerão (6). Nos seus bilhões de estrelas, os céus foram para Abraão um sinal que indicava a infinidade dos filhos que lhe pertenciam na posteridade (compare-se com Gn 15:5; Gn 22:17). Agora, para os remidos de Israel, eles são apenas um sinal da transitoriedade e da salvação suficiente e eterna que existe no seu Deus.

>Is 51:9

3. JEOVÁ RESPONDE AO BRADO DA NAÇÃO (Is 51:9-23). Estes versículos compreendem a primeira de três mensagens, cada uma das quais começa com a palavra "Desperta" (ver Is 51:17; Is 52:1). A nação clama pela intervenção de Deus (9-11), sendo-lhe respondidas palavras de conforto e encorajamento (12-16). Raabe... o dragão (9), isto é, o Egito e o seu faraó. Compare-se com Is 30:7; Sl 74:13. Como supremo exemplo do poder de Jeová, os salmistas e os profetas referem-se continuamente ao milagroso êxodo do Egito (10,15) e às maravilhas da Sua criação (13). O exilado cativo (14). Este versículo poderia traduzir-se assim:

Em breve o cativo será libertado,

Não terminará na morte nem no abismo,

Nem sofrerá por falta de pão.

Neste versículo, Israel é comparado a um preso faminto metido num cárcere. Todavia, a salvação de Deus chegará junto daquele que, jazendo sob tais cadeias, perece de fome, pois o Seu poder não tem limites. Ponho as Minhas palavras na tua boca (16); repetido em Is 49:2 e Is 59:21. Estas palavras sugerem claramente a pré-existência do Servo.

>Is 51:17

4. O BRADO DE JEOVÁ AO SEU POVO (Is 51:17-23). A segunda mensagem vem do próprio Deus, que mostra ao Seu povo os sofrimentos resultantes do pecado e lhe promete a libertação. Que bebeste da mão do Senhor (17). Uma maneira bem vívida de descrever o estado desesperado de Israel e o seu opróbrio sob a mão punidora de Deus. Este pensamento é retomado nos versículos 21:23, onde a taça é arrancada da mão trêmula de Israel e dada àqueles que o pisaram.


Dicionário

Abaixa

feminino Espécie de fisga, usada na pesca da lampreia, ao norte de Portugal.

Alma

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

Caminho

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Chão

substantivo masculino A superfície do solo que pisamos; o pavimento da casa; piso, solo: cair ao chão; limpar o chão.
Superfície plana, lisa; terra plana.
Pequena propriedade de terra: vou para o meu chão.
adjetivo Desprovido de saliências; plano, liso.
Figurado Que expressa tranquilidade; franco, simples, singelo.
Sem enfeites; simples.
Pouco alto; rasteiro.
Etimologia (origem da palavra chão). Do latim planu, plano.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Costas

substantivo feminino plural Parte posterior (de trás) do tronco humano; dorso: tatuou as costas.
Por Extensão Região ou parte traseira de; verso: costas de um vestido.
Por Extensão Parte de um móvel usada para apoiar o dorso; encosto: costas do sofá.
Etimologia (origem da palavra costas). Do latim costa.er "costela, flanco".

substantivo feminino plural Parte posterior (de trás) do tronco humano; dorso: tatuou as costas.
Por Extensão Região ou parte traseira de; verso: costas de um vestido.
Por Extensão Parte de um móvel usada para apoiar o dorso; encosto: costas do sofá.
Etimologia (origem da palavra costas). Do latim costa.er "costela, flanco".

Entristecer

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Magoar; ficar triste, aflito, magoado; causar sofrimento em: o vício do marido entristece-a; imaginou o divórcio e entristeceu; entristecia-se com a maldade alheia.
Por Extensão Murchar; deixar de possuir vigor, frescor, viço: a falta de cuidado entristecia as plantas; com o calor entristeceu; não se entristece uma planta.
verbo intransitivo e pronominal Figurado Nublar; ficar escuro; tornar-se nublado: o céu entristeceu; o céu se entristeceu.
Etimologia (origem da palavra entristecer). En + triste + ecer.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 51: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém, pô-lo-ei nas mãos dos que te afligiram, que disseram à tua alma: Prostra-te, para que passemos sobre ti; e tu puseste as tuas costas como se fosse chão, e como caminho, aos viandantes.
Isaías 51: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1460
gêv
גֵּו
entre
(among)
Substantivo
H2351
chûwts
חוּץ
lado de fora
(outside)
Substantivo
H3013
yâgâh
יָגָה
afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
(will you mistreat)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5674
ʻâbar
עָבַר
ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
(and to pass)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H7760
sûwm
שׂוּם
pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
(and he put)
Verbo
H7812
shâchâh
שָׁחָה
inclinar-se
(and bowed himself)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


גֵּו


(H1460)
gêv (gave)

01460 גו gev

de 1342 [correspondente a 1354]; DITAT - 326b; n m

  1. as costas, costas, meio

חוּץ


(H2351)
chûwts (khoots)

02351 חוץ chuwts ou (reduzido) חץ chuts

(ambas as formas fem. no pl.) procedente de uma raiz não utilizada significando romper; DITAT - 627a; n m

  1. fora, por fora, rua, do lado de fora

יָגָה


(H3013)
yâgâh (yaw-gaw')

03013 יגה yagah

uma raiz primitiva; DITAT - 839; v

  1. afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
    1. (Nifal) magoado, aflito (particípio)
    2. (Piel) afligir
    3. (Hifil) causar desgosto, causar sofrimento

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָבַר


(H5674)
ʻâbar (aw-bar')

05674 עבר ̀abar

uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

  1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
    1. (Qal)
      1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
      2. ir além de
      3. cruzar, atravessar
        1. os que atravessam (particípio)
        2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
      4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
        1. o que passa por (particípio)
        2. ser passado, estar concluído
      5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
      6. morrer
        1. emigrar, deixar (o território de alguém)
        2. desaparecer
        3. perecer, cessar de existir
        4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
        5. ser alienado, passar para outras mãos
    2. (Nifal) ser atravessado
    3. (Piel) impregnar, fazer passar
    4. (Hifil)
      1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
      2. levar a atravessar
      3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
      4. levar a morrer, fazer levar embora
    5. (Hitpael) ultrapassar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שׂוּם


(H7760)
sûwm (soom)

07760 שום suwm ou שׁים siym

uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

  1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
      2. estabelecer, direcionar, direcionar para
        1. estender (compaixão) (fig.)
      3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
      4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
      5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
    2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
    3. (Hofal) ser posto

שָׁחָה


(H7812)
shâchâh (shaw-khaw')

07812 שחה shachah

uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.

  1. inclinar-se
    1. (Qal) inclinar-se
    2. (Hifil) deprimir (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. inclinar-se, prostrar-se
        1. diante de superior em deferência
        2. diante de Deus em adoração
        3. diante de deuses falsos
        4. diante dum anjo

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)