Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 5:4-4
Índice
Perícope
lm 5: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A nossa água, por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha. |
ARC | A nossa água por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha. |
TB | A nossa água, por dinheiro a temos bebido, |
HSB | מֵימֵ֙ינוּ֙ בְּכֶ֣סֶף שָׁתִ֔ינוּ עֵצֵ֖ינוּ בִּמְחִ֥יר יָבֹֽאוּ׃ |
BKJ | Nós bebemos a nossa água por dinheiro; nossa madeira é vendida para nós. |
LTT | A nossa água por dinheiro a bebemos, e por preço vem a nossa lenha. |
BJ2 | Nossa água por dinheiro a bebemos, nossa lenha entra como pagamento. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 5:4
Referências Cruzadas
Deuteronômio 28:48 | assim servirás aos teus inimigos, que o Senhor enviará contra ti, com fome, e com sede, e com nudez, e com falta de tudo; e sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te tenha destruído. |
Isaías 3:1 | Porque eis que o Senhor Deus dos Exércitos tirará de Jerusalém e de Judá o bordão e o cajado, todo o sustento de pão e toda a sede de água; |
Ezequiel 4:9 | E tu, toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e trigo miúdo, e aveia, e coloca-os numa vasilha, e faze deles pão; conforme o número dos dias que te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerás disso. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Dinheiro e pesos
Gera (1⁄20 siclo) 0,57 g 10 geras = 1 beca |
Beca 5,7 g 2 becas = 1 siclo |
Pim 7,8 g 1 pim = 2⁄3 siclo |
Peso de um siclo Siclo 11,4 g 50 siclos = 1 mina |
Mina 570 g 60 minas = 1 talento |
Talento 34,2 kg |
Darico (moeda persa de ouro) 8,4 g |
Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze) 1⁄2 quadrante |
Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze) 2 léptons |
Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze) 4 quadrantes |
Denário (moeda romana de prata) 64 quadrantes 3,85 g = Salário de um dia (12 horas) |
Dracma (moeda grega de prata) 3,4 g = Salário de um dia (12 horas) |
Didracma (moeda grega de prata) 2 dracmas 6,8 g = Salário de dois dias |
Tetradracma de Antioquia Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro) Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata) 4 dracmas 13,6 g = Salário de quatro dias |
Mina 100 dracmas 340 g = salário de cerca de cem dias de trabalho |
Talento 60 minas 20,4 kg = salário de cerca de 20 anos de trabalho |
Libra romana 327 g João 12:3, nota “Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno” |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A ORAÇÃO DE UMA NAÇÃO PENITENTE
Lamentações 5:1-22
Nesse poema de encerramento não há um acróstico alfabético. No entanto, temos 22 versículos, indicativos de que esses cinco poemas fazem parte de um todo. Esse capítulo se assemelha mais a uma oração do que a uma canção de lamento. Embora grande parte do texto seja um recital das misérias que o povo tem passado, eles são enumerados para clamar pela compaixão de Deus e para receber sua ajuda. Elas são usadas como uma confissão (recitadas pela congregação) para levar o povo a humilhar-se e confessar seus pecados e lançar-se nos braços misericordiosos de Deus. O poeta clama ao Senhor para olhar com misericórdia para a condição miserável deles. Ele reconhece que suas aflições são resultado do pecado (7). Há muito pesar e tristeza por causa dessas coisas, e pela condição desoladora de Sião. A única esperança deles surge do fato de que, diferentemen-te dos tronos da terra, o trono de Deus é eterno, e Ele é plenamente confiável na sua forma de agir com os homens.
A. O APELO FINAL, 5:1-6
Lembra-te, Senhor (1). Há mais nesse lembra-te do que possa aparentar superfi-cialmente. Essa expressão faz parte de uma linguagem de oração. Há nela um sentido de grande urgência. É uma linguagem que respira esperança e fé. Ela implica em que, se a atenção e a consideração de Deus podem ser obtidas, a ajuda logo estará a caminho.
Nesse apelo fervoroso, Jeremias chama a atenção de Deus para o sofrimento e opró-brio que seu povo escolhido tem passado. Estranhos e forasteiros (2) têm ocupado a herdade (terra) e as casas que Deus lhes tinha dado. O povo de Deus estava desampara-do como órfãos e viúvas (3) que não tinham pais ou maridos para defendê-los. As coisas mais necessárias da vida precisam ser compradas dos seus captores: nossa água por dinheiro [...] por preço vem a nossa lenha (4). Acaso precisavam pagar pela água das suas próprias cisternas? Se esse é um quadro de Judá após a queda de Jerusalém, é possí-vel que esse seja o caso. O jugo de servidão era especialmente doloroso: Os nossos perse-guidores estão sobre os nossos pescoços (5). Eles eram forçados a trabalhar constan-temente para os seus inimigos, e não tinham tempo para descansar. A humilhação de ter de estender as mãos (submeter-se) aos egípcios e aos assírios para não morrer de fome, era quase mais do que podiam suportar. A menção dos egípcios e assírios simboliza os inimigos do leste e do oeste; i.e., eles estavam cercados de inimigos por todos os lados.
Judá faz seu apelo final com um forte clamor e com lágrimas. Parece não haver res-sentimento contra Deus pelo castigo sofrido, somente penitência e vergonha. O apelo é feito com a convicção de que, embora Deus tenha castigado, Ele também perdoará. Visto que obtiveram sua atenção, e Ele viu a aflição deles, seus sofrimentos não durarão para sempre. Deus também não permitirá que os opressores escapem ilesos, sem julgamento.
O poeta confessa que há uma razão moral para o estado em que se encontra a nação: Nossos pais pecaram [...] nós levamos as suas maldades (7). Ele reconhece que havia uma solidariedade na nação judaica da qual nenhuma geração podia escapar. Os filhos sofriam pelos pecados dos pais. Eles eram escravizados pelos seus antigos servos (8). Eles obtinham seu pão com o perigo de suas vidas (9), por causa dos ladrões do deserto, os beduínos selvagens, que eram semelhantes a uma espada do deserto. A pele deles estava enegrecida como um forno (10) ; i.e., quente por causa da febre decor-rente da fome. Suas mulheres foram violentadas (11), seus príncipes e velhos (12), desonrados. Os jovens foram obrigados a moer nos moinhos (13), i.e., a fazer o trabalho das mulheres, e mesmo "os meninos cambaleiam sob o fardo de lenha" (NVI). Todo gozo (15) de viver havia desaparecido; só restava a lamentação. Prosperidade e honra desa-pareceram. Caiu a coroa da nossa cabeça (16) ; i.e., a soberania nacional e a condição de estado já não existiam mais para os judeus. A nação já não existe.
O clímax dessa passagem é alcançado quando o próprio poeta confessa no lugar da sua geração: ai de nós, porque pecamos (16). Finalmente, toda a verdade é confessa-da! Jeremias não mais permitirá que Judá coloque toda a culpa na geração passada (nossos pais, 7), embora fosse culpada. Sempre é um bom sinal quando os homens pa-ram de confessar os pecados dos outros e começam a reconhecer sua própria culpa. E ele completa a confissão. Por causa do pecado, "toda a cabeça está enferma", e todo o nosso coração desmaiou (17; Is
Com a sua confissão completa, a esperança começa a ressurgir no coração do povo. Não mais preocupados consigo mesmos, pensamentos da grandeza de Deus começam a dominar suas mentes. Eles exultam: Tu, SENHOR, permaneces eternamente (19). Di-ferentemente dos deuses dos pagãos, o Senhor é o Eterno — o Deus Vivo. Todos os outros poderes e reinos podem desintegrar-se e cair, mas teu trono (seu governo moral sobre a humanidade) continua por todas as gerações. Tudo o mais pode desaparecer, mas Deus permanece! Nele encontramos refúgio para a alma! Nele nosso coração pode descansar em segurança! Nele existe uma base ampla para a esperança! "Visto que seu trono per-manece eternamente no céu, Ele não deixará seu reino sucumbir na terra".1 Portanto, para a psicologia hebraica, não parece ilógico o povo fazer um pedido por meio de uma pergunta: Por que nos desampararias por tanto tempo? (20). Debaixo da superfí-cie, a pergunta está repleta de esperança, porque está baseada na concepção hebraica do caráter de Deus.
Os versículos
Dessa forma, o livro termina com a nota de uma fé despreocupada — uma fé que se lança plenamente nos braços misericordiosos de um Deus eterno.
Champlin
Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido. Se Yahweh lembrasse o Seu povo e visse sua condição de miséria, poderia deixar de lado Sua indiferença (ver Sl
A nossa herança passou a estranhos. Parte da herança dos judeus era a Terra Prometida, o lugar onde eles deviam viver. Mas era também o próprio Yahweh, a herança espiritual, o templo e seu culto que unia Judá e a tornava uma nação única. Naturalmente, Judá abandonou essa herança, tendo-se voltado para a idolatria-adultério-apostasia. Ver Sl
Somos órfãos, já não temos pai. Os poucos sobreviventes judeus perderam, literalmente, seus pais, pelo que agora eram órfãos, e os poucos pais que sobreviveram perderam seus preciosos filhos. Poucas mulheres continuaram casadas, pois seus maridos foram mortos, e a maioria das mulheres casadas agora eram viúvas. As mulheres mais bonitas foram levadas para engrossar os haréns da Babilônia, e as mulheres não tão bonitas foram submetidas a trabalho escravo. Ademais, o Marido de Judá abandonou, desgostoso, o Seu povo, pelo que, espiritualmente falando, Judá foi deixada na viuvez. Em Israel, os membros da sociedade mais carentes eram os órfãos e as viúvas (ver os comentários sobre Lm
A nossa água por dinheiro a bebemos. O pescoço dos vencidos foi pisado pelas botas dos babilônios. (Vs. 5). Alguns pensam que a metáfora é o jugo adicionado pela Revised Standard Version. Perseguições e labor forçado macularam a vida dos poucos sobreviventes. “O poeta estava frisando a completa vassalagem e degradação do povo" (Theophile J. Meek, in loc.). Essa servidão aumentou devido ao fato de que eles tinham de pagar pela água e pela lenha (vs. Lm
Conforme estes versículos com Sl
Eles nos fazem trabalhar duro como se fôssemos animais, com jugo no pescoço. Ficamos cansados e não temos descanso.
(NCV)
Submetemo-nos aos egípcios e aos assírios. Os pais, que haviam pecado, “não mais existiam”. Tinham deixado o palco da vida, mas seus descendentes eram pecadores ativos, como haviam sido seus pais, na época deles. A idolatria, naturalmente, é o principal pecado destacado, quer dos pais, quer de seus descendentes. Os que viveram no passado distante receberam formas de juízo da parte de Yahweh, e agora os que viviam nos dias de Jeremias deviam suportar o látego babilônico (vs. Lm
Além disso, a Assiria podia apontar para a Babilônia, pois esta ocupou os territórios essenciais da potência anterior, Nesse caso, está em foco a servidão. Os judeus trabalhavam como escravos apenas para continuar comendo e vivendo. Cf, este versículo com Jr
Lm
Escravos dominam sobre nós. Que o leitor acompanhe estes pontos:
1. É provável que aqui os escravos sejam os oficiais do governo babiiônico, por serem apenas servos de Nabucodonosor. Alguns deles podiam ter sido escravos anos antes, pois não era incomum que os servos se elevassem a altas posições, caso mostrassem ser pessoas habilidosas. Conforme sobre Tobias, o escravo, em Ne
2. Alguns crêem que esses escravos não eram os oficiais, mas os escravos literais dos oficiais, que foram delegados para dirigir os judeus escravizados. "Escravos sob os governadores caldeus governavam os judeus (Ne
3. Outra idéia aqui é que o restante dos judeus, em Judá, passou a ser governado por baixos oficiais de nenhuma potência especial, enviados pelos babilônios àquele lugar, que não merecia receber grane atenção.
4. Adam Clarke (in loc.) pensa que os soldados babilônios estão em vista, pois eles não eram muito mais que escravos do império.
Com perigo de nossas vidas providenciamos o nosso pão. Que o leitor acompanhe os seguintes pontos enumerados:
1. Quando Jerusalém caiu, alguns judeus fugiram para o deserto e tentaram manter a vida ali. Mas foram atacados pelas tribos beduínas, que se ressentiam da presença deles.
2. Ou então, ladrões, sabendo que havia fugitivos estabelecidos naquelas paragens solitárias, resolveram atacá-los, já que eles eram totalmente incapazes de defender-se. O simples fato de ficar vivo e comer tinha-se tornado uma aventura perigosa, tal era a turbulência daqueles dias.
3. Ou então os poucos sobreviventes que permaneceram em Judá (por não terem fugido) foram atacados por gangues errantes, tanto nos lugares onde viviam como nos lugares aonde iam em busca de suprimentos básicos. A expressão “espada do deserto” provavelmente refere-se aos assaltantes árabes, bandidos sanguinários do deserto que viviam errantes procurando qualquer oportunidade de mostrar-se maléficos. Conforme Jr
Nossa pele se esbraseia como um forno. Que o leitor acompanhe os pontos seguintes:
1. O trio terrível, espada-fome-pestilência, quase aniquilou os judeus. Ver Jr
2. O forno aqui referido é o corpo, e não os ventos quentes que varriam a desolação, idéia que alguns estudiosos têm apresentado.
3. Ou então os ventos requeimantes devem ser entendidos como uma metáfora do forno. Condições climáticas agravavam a fome e faziam os famintos sofrer ainda mais. Concordando com a segunda dessas idéias, Charles H. Dyer (in loc.) disse: “A pele dos judeus era febril, devido à ausência de alimentos adequados (conforme Lm
Forçaram as mulheres em Sião. O estupro sempre foi e continua sendo um procedimento padrão na guerra. Ter acesso fácil às mulheres de uma cidade capturada fazia parte do salário dos soldados. O saque é outra porção do pagamento dos que arriscam a vida. Homero diz-nos que os gregos, quando foram a Tróia para recuperar Helena, que tinha sido sequestrada, entraram em um pacto de que não retornariam à sua terra nativa sem terem estuprado alguma esposa troiana. Como é claro, eies fizeram isso por vingança, mas tal coisa poderia ter sido feita mesmo que a “causa" da guerra não fosse o seqüestro de Helena. Uma vez consumado o estupro, as mulheres selecionadas foram enviadas para engrossar os haréns da Babilônia. E as mulheres de beleza secundária tornaram-se escravas das damas babilônicas. A última parte do versículo mostra que as virgens não escaparam do estupro em massa. “Esse mal foi predito por Moisés (ver Dt
Lm
Os príncipes foram por eles enforcados. Que o leitor acompanhe os pontos seguintes:
1. Os que tinham liderado a rebelião contra a Babilônia receberam um tratamento destituído de misericórdia, como ser pendurados pelas mãos e ali ficar até morrer de fome ou de exposição às condições atmosféricas. Até os líderes mais velhos receberam tão desumano tratamento, pois a idade avançada deles não foi respeitada.
2. A crucificação não está em vista aqui, embora alguns tenham pensado nisso. Nem a impaiação parece estar em vista, embora essa fosse uma forma comum de execução na época.
3. Alguns reduzem a desgraça a ter o corpo pendurado, para ficar expostos na presença de outros e para que as aves dos céus o comessem. Conforme I Sam. 31.10-12. Sabe-se que esse era um ato comum de humilhação aplicado por assírios e babilônios.
4. Se as mãos que figuram em algumas versões são as mãos dos babilônios, então estão em foco as atrocidades que eles praticaram contra os judeus. O enforcamento pode estar então em vista, “Era costume dos persas, depois de executar um homem, decapitá-lo e pendurar o corpo em um poste... (Heródoto, Hist., lib.ví, cap. 30, lib. vii.c.238)” (Adam Clarke, in loc.).
Lm
Os jovens levaram a mó. Os jovens, e até mesmo meros meninos, foram submetidos a trabalho escravo, sendo postos a fazer funcionar a pedra de moinho ou a carregar pesadas cargas de lenha ou coisas parecidas. As guerras antigas eram sempre a principal fonte de trabalho escravo, uma importante atividade internacional. Hoje em dia as pessoas são reduzidas a “escravidão do salário”, e não têm vida melhor que os escravos antigos. De fato, muitos assalariados vivem em piores condições que os escravos, pois pelo menos a maioria dos escravos antigos tinha o bastante para comer, o que não é o caso de muitos “escravos do salário". Ver no Dicionário os verbetes chamados Escravidão e também Escravo, Escravidão, quanto a descrições dessa prática desumana, que nunca morreu, embora tenha tido sua forma modificada. “Quanto à indignidade de moer, o trabalho de escravos e escravas, ver Jz
Os anciãos já não se assentam na porta. Terminaram todas as funções sociais normais. Não havia mais comércio nem julgamentos nas portas da cidade, onde os anciãos eram proeminentes. Nem a música e a dança eram mais ouvidas e testemunhadas. Os lugares de assembléia, com qualquer propósito, foram obliterados, e não havia número suficiente de pessoas para reunir-se. Não existiam mais tribunais nas portas da cidade, onde um homem poderia apresentar suas queixas e ver corrigidas as injustiças. Além disso, já não havia número suficiente de pessoas para entrar em litígio. Nada havia para celebrar com música e danças, nem havia músicos que tocassem instrumentos musicais ou dançarinos que enfeitassem ocasiões festivas. Ver Jó
Embora Satanás esbofeteie, embora venham provações,
Que esta bendita segurança controle:
Cristo considerou nosso estado de impotência.
(H. G. Spafford)
Cessou o júbilo de nosso coração. A alegria se azedou, e a dança perdeu o sentido, visto que quem dança exprime alegria. As lamentações eram a única atividade dos sobreviventes. “Não resta alegria em nossos corações. Nossa dança transformou-se em tristeza” (NCV). Conforme Jz
Caiu a coroa da nossa cabeça. Esta frase significa a perda da condição de nação. Uma nação inteira havia morrido. Os restos dela estavam sujeitos a um governo estrangeiro. Ver Jr
Lm
Por isso caiu doente o nosso coração. Corações desmaiavam no meio da melancolia, e os olhos tiveram sua acuidade visual diminuída pelo choro constante. Era uma situação desesperadora, e a maioria dos atingidos morreu desse modo. Alguns poucos de seus filhos viram a restauração da nação, Conforme Lm
Pelo monte Sião que está assolado, O coração deles estava desmaiado e os olhos estavam turvos de chorar (vs. Lm
Genebra
5.1-22 Repassando os efeitos contínuos da degradação de Sião, o poeta fez um apelo final em prol da restauração.
* 5:1
Lembra-te... do que nos tem sucedido. Essa é uma típica abertura de uma lamentação comunal. Sião não mais aparece nas agonias imediatas do cerco e do saque (tal como se vê no capítulo 4), mas em um estágio posterior da aflição, quando a súbita violação da terra já tinha cedido lugar a uma opressão dura e humilhante.
* 5:2
A nossa herança. A Terra Prometida, como um todo, era a herança de Israel da parte de Deus (Dt
a estranhos... a estrangeiros. Deus havia dado a Terra Prometida a Israel, e até lhes tinha conferido instruções para que expelissem os estrangeiros. Agora tudo isso virara de ponta cabeça.
* 5:3
somos órfãos... são como viúvas. A posição dessas classes era precária e dependente. Israel recebera ordens para cuidar deles, visto que sua condição negava-lhes acesso normal aos produtos da terra (Dt
* 5:4
A nossa água por dinheiro a bebemos. Essa necessidade era uma inversão irônica de Dt
* 5:5
não temos descanso. Essa condição era outra inversão de uma bênção prometida em Deuteronômio (Dt
* 5:6
aos egípcios e aos assírios. Esse tipo de submissão não somente era humilhante, mas também perigosa (2Rs
* 5:7
Nossos pais pecaram... nós é que levamos o castigo. Uma descrição semelhante de solidariedade entre as gerações se acha em Êx
* 5:8
Escravos dominam. Quando escravos babilônicos davam ordens a Israel, havia uma irônica distorção nos relacionamentos verdadeiros entre Deus, Israel e as nações. Israel, na realidade, era uma nação libertada da escravidão (Dt
* 5:9
espada do deserto. Talvez isso se refira aos assaltantes do deserto, que tiravam proveito da comunidade debilitada de Israel.
* 5.11-13
Temos aqui quadros vergonhosos.
as virgens. A perda da virgindade fora do casamento impunha vergonha a uma mulher e à sua família, e talvez conseqüências adicionais sérias (13
enforcados. Temos aí uma forma de tortura ou uma forma de execução por meio de exposição aos elementos.
Os jovens levaram a mó. Esse era um trabalho degradante para um homem jovem (Jz
* 5:14 Este versículo transmite algo do estado da vida normal em Judá, mediante a descrição do que havia cessado. A "porta", que tinha funções legais e sociais, estava agora deserta. Os prazeres descuidados dos "jovens" tinham sido substituídos pela vida dura, retratada nos versículos anteriores.
* 5:16
a coroa. Alguns tomam isso como referência a Jerusalém em particular (Lm
ai de nós, porque pecamos. Ver a nota no v.7.
* 5:18
monte Sião, que está assolado. O poeta fecha aqui o círculo, tendo partido de 1.1, reiniciando o tema do escândalo de a cidade escolhida por Deus jazer destruída e abandonada.
* 5:19
Tu, SENHOR, reinas eternamente. Embora a "realeza" do povo judeu (v. 16) não fosse mais uma realidade, a realeza do Senhor permanece para sempre.
* 5:20
Por que...? Soa de novo a nota de lamentação. Não havia como sair facilmente da dor que fora expressa; mas a afirmação da soberania de Deus é feita no meio daquela dor (v.19). A lógica dos vs. 19 e 20 tem paralelo em Sl 89, pois ali os vs. 1-37 louvam a soberania de Deus, e nos vs. 38-51 se pergunta "Até quando, Senhor?" (Sl
* 5:21
Converte-nos a ti... renova. Esses dois verbos derivam-se de um mesmo verbo, no hebraico. Seu uso é ambíguo, visto que a restauração poderia ser um retorno físico de exilados à Terra Prometida, ou um retorno moral e religioso (arrependimento). Essa ambigüidade, porém, é necessária, porquanto os profetas nunca divisaram uma restauração à terra que fosse separada do arrependimento para com Deus. Quanto a um paralelo exato desse pensamento, ver Jr
* 5:22
Por que nos rejeitaste. O poeta não quis encerrar o lamento com uma nota elevada. Não obstante, a nota final não é de desespero, e, sim, uma petição. Os cinco poemas do livro de Lamentações chegam até nós derivados da tristeza do julgamento experimentado, mas também salientam a compaixão de Deus como base de um futuro livramento.
Matthew Henry
Wesley
CONDIÇÃO A. ZION'S SAD (
Russell Shedd
5.3 O versículo dá a impressão de que o autor foi um dos remanescentes deixados na Palestina e que conheceu de perto a situação.
5.5 Pescoço. O jugo dos conquistados (Js
5.7 Deus visita a iniqüidade dos pais nos filhos (Êx
5.8 Escravos. Tobias, um servo, tinha autoridade em Judá, Ne
5.14 Anciãos... na porta. A porta pública da cidade era o assento dos líderes locais; que agora tinham ido para o cativeiro.
5.20 Tanto tempo. Os judeus perderam o amparo divino pela segunda vez em 70 d.C. devido à sua rejeição de Cristo. Toda a nação voltará a converter-se no futuro (Zc
5.21 Isto será o cumprimento das profecias mencionadas na nota anterior, veja Is
NVI F. F. Bruce
Esse quinto lamento difere dos outros em uma série de aspectos. Em primeiro lugar, já não usa o formato acróstico, embora seja constituído de 22 versículos. E um exemplo de um “lamento comunitário” como os encontrados em Sl
3) transferida para a comunidade em geral. Em certo sentido, Sião já não está sozinha, mas é o “nós” do cap. 5, devastada, sem dúvida, mas já não desprovida de esperança.
1) Ah, se nunca tivéssemos pecado (5:1-18)
v. 3. órfãos [...] viúvas: ecoando a situação no cap. 1 após a destruição da cidade. O governo babilónico foi estabelecido e se mostrou cruel; estamos exaustos (v. 5). Acerca de não temos como descansar (v. 5), v. 1.3. Como no cap. 1, há uma reflexão acerca dos seus delitos do passado entre as nações. O sentimento do v. 7 não tem a intenção de abrandar a sua responsabilidade presente, mas, em concordância com o sentido “comunitário” do poema, destaca as conseqüências inevitáveis das nossas ações sobre o nosso próximo. A comunidade passou a valorizar o significado profundo do seu pecado por causa das suas conseqüências: Ai de nós, porque temos pecado! (v. 16; melhor seria traduzir por “Ai de nós porque alguma vez pecamos!”). Tudo que Sião mais valorizava está perdido, e a seção conclui com um clímax de perda, porque até o monte Sião está deserto (v. 18).
2) Mas Deus, rico em misericórdia (5:19-22)
Embora os símbolos da presença de Deus tenham partido, Javé permanece, e, apesar de Israel estar subjugado, ele ainda governa soberano sobre todos os homens. Assim como Israel experimentou o poder restaurador de Javé antigamente, o povo pode ainda orar com esperança: Restaura-nos para ti, Senhor (v.
21). O versículo final com a sua repetida nota discordante fez repetir-se nos cultos na sinagoga o v. 21, para concluir em um tom de esperança. Mas os v. 20,21 constituem um microcosmo do livro todo; a esperança imprensada entre desespero brilha de forma ainda mais forte.
BIBLIOGRAFIA
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Gottwald, N. K. Studies in the Book of Lamentations.
SBT14, ed. rev., London, 1962.
Harrison, R. K. Jeremiah and Lamentations. TOTC. London, 1973 [Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1980]. Hillers, D. R. Lamentations. AB. New York, 1972. Knight, G. A. F. Esther, Song of Songs, Lamentations. TC. London, 1955.
Kraus, H. J., Klagelieder,Threni, Biblischer Komentar, Neukirchen-Vluyn, 1968.
Meek, T. J. & Merrill, W. P. The Book of Lamentations.
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Rudolph, W. Das Buch Ruth-Das Hohe Lied-Die Klagelieder, Kommentar zum Alten Testament Deutsch. Gütersloh, 1962.
Wood, G. F. Lamentations. Jerome Bible Commentary. London, 1969.
Stephens-Hodge, L. E. H. Lamentations. NBCR. London, 1970.
Moody
Lamentações 5
V. As Súplicas da Sião Penitente. Lm
Este capítulo é realmente uma oração nacional feita a Jeová, a única esperança e auxílio de Sião.
A. Sião Roga a Jeová que Considere a Sua Aflição e Desgraça. Lm
2-10. Este é um quadro do geral do povo com falta de víveres: perderam os lares e os seus queridos; têm de pagar preços inflacionários (câmbio negro) até mesmo pela água e lutam sem descanso; são forçados a implorar comida aos seus inimigos do leste e oeste; sofrem as conseqüências dos pecados dos pais; são escravizados pelos antigos servos; em busca de alimento ficam expostos aos assaltos dos beduínos; e o tempo todo a febre da fome os consome. Esses infortúnios são os costumeiros resultados da guerra.
Francis Davidson
Dicionário
Dinheiro
substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.Bens materiais; riqueza, fortuna.
Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".
Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn
[...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3
[...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26
[...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental
Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27
Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8
Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn
Dinheiro Ver Ricos.
Lenha
substantivo feminino Ramos, troncos, achas ou quaisquer pedaços de madeira utilizados como combustível.Fam. Surra, sova, tunda.
Meter a lenha em, bater em, surrar, espancar.
Figurado Falar mal de, tesourar, meter o malho em.
Preço
substantivo masculino Valor que se paga ou que se recebe por algo; quantia que estabelece o valor do que se pretende vender ou comprar; valor, importância: qual é o preço deste carro?Figurado O que se recebe por; o resultado de um sacrifício; penalidade: a felicidade tem seu preço.
Relação estabelecida pela ação de trocar um bem (propriedade) por outro.
Etimologia (origem da palavra preço). Do latim pretium.ii, mérito.
preço (ê), s. .M 1. Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo. 2. Avaliação em dinheiro ou em valor assimilável a dinheiro. 3. Castigo, punição, recompensa. 4. Consideração, importância, merecimento, valia.
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
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água
substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is
Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
כֶּסֶף
(H3701)
procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m
- prata, dinheiro
- prata
- como metal
- como ornamento
- como cor
- dinheiro, siclos, talentos
מְחִיר
(H4242)
procedente de uma raiz não utilizada significando comprar; DITAT - 1185c; n m
- preço, salário
- preço
- custo, recompensa, salário
מַיִם
(H4325)
dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m
- água, águas
- água
- água dos pés, urina
- referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)
עֵץ
(H6086)
procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m
- árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
- árvore, árvores
- madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho
שָׁתָה
(H8354)
uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.
- beber
- (Qal)
- beber
- referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
- festejar
- (Nifal) ser bebido
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado