Enciclopédia de Ezequiel 17:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 17: 10

Versão Versículo
ARA Mas, ainda plantada, prosperará? Acaso, tocando-lhe o vento oriental, de todo não se secará? Desde a cova do seu plantio se secará.
ARC Mas, estando plantada, prosperará? porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? desde as auréolas do seu plantio se secará.
TB Eis que, depois de plantada, acaso, prosperará ela? Não se secará de todo, quando a tocar o vento oriental? Secar-se-á nas aréolas onde cresceu.
HSB וְהִנֵּ֥ה שְׁתוּלָ֖ה הֲתִצְלָ֑ח הֲלוֹא֩ כְגַ֨עַת בָּ֜הּ ר֤וּחַ הַקָּדִים֙ תִּיבַ֣שׁ יָבֹ֔שׁ עַל־ עֲרֻגֹ֥ת צִמְחָ֖הּ תִּיבָֽשׁ׃ פ
BKJ Sim, eis que, estando plantada, prosperará? Não secará totalmente, quando o vento do leste a tocar? Secará nos sulcos onde cresceu.
LTT Mas, estando plantada, prosperará? Porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? Nas covas do seu plantio se secará.
BJ2 Ei-la que está plantada; vingará ela? Acaso ela não murchará ao toque do vento oriental, no mesmo canteiro em que brotou?
VULG Ecce plantata est : ergone prosperabitur ? nonne, cum tetigerit eam ventus urens, siccabitur, et in areis germinis sui arescet ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 17:10

Ezequiel 19:12 Mas foi arrancada com furor, foi abatida até à terra, e o vento oriental secou o seu fruto; quebraram-se e secaram-se as suas fortes varas, e o fogo as consumiu.
Oséias 12:1 Efraim se apascenta de vento e segue o vento leste; todo o dia multiplica a mentira e a destruição, e fazem aliança com a Assíria, e o azeite se leva ao Egito.
Oséias 13:15 Ainda que ele dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis.
Mateus 21:19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
Marcos 11:20 E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
João 15:6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
7. Zedequias Rompe o Tratado (17:1-21)

Ezequiel era um poeta, um homem que trabalhava melhor com símbolos. Ele às vezes dramatizava o que queria dizer ou, como nesse caso, se expressava por meio de uma alegoria — um enigma ou parábola. Ele às vezes apresentava sua parábola e deixa-va que seus ouvintes tirassem conclusões por si mesmos. Ou, como nesse caso, ele procu-ra intrigá-los primeiramente por meio de uma parábola (1-10) e em seguida explica o seu significado (11-21). Ezequiel aqui descreve e interpreta acontecimentos que estão ocor-rendo na Palestina, embora estivesse na Babilônia.
Nessa alegoria, a grande águia (3) é o rei da Babilônia (12), que tem várias (dife-rentes) cores (3), significando os vários países debaixo do seu domínio. Ele vem para o Líbano, i.e., Jerusalém, e apanha o mais alto ramo de um cedro (rei Joaquim). A terra de mercancia e a cidade de mercadores (4) representavam a Babilônia, onde Joaquim estava sob custódia. No lugar de Joaquim, Nabucodonosor plantou da semente da terra (5, Zedequias) num campo de semente ("solo fértil", NVI), esperando que florescesse como salgueiro (cf. KJV, ARA, NVI), i.e., prosperasse em paz em relação à nação dominan-te. Essa semente brotou e tornou-se numa videira de pouca altura, não muito forte em comparação com a Babilônia, virando-se (6) para ela em obediência.

Também havia mais uma grande águia (7; Egito), e a videira lançou para ela as suas raízes. A videira "estendeu seus ramos para ela em busca de água" (NVI). Essa videira não prosperará porque o Senhor não quer que Judá se volte para o Egito, mas aceite o seu castigo por meio da Babilônia. Na verdade, o Senhor a arrancará pelas suas raízes (9) e ela secará completamente (10). Fará coisa alguma com ele em guerra (17) significa "não fará nada por ele no dia da batalha" (Smith-Goodspeed). Ao quebrar o juramento feito com aperto de mão (18) com Nabucodonosor, Zedequias estava se opondo ao Senhor. Essa era a compreensão de Ezequiel, e essa também era a compreensão de Jeremias (cf. Jr 21:1-10).

  • Mensagem acerca do Messias (17:22-24)
  • Depois dessa alegoria sobre Zedequias, Ezequiel foi inspirado a também falar de alguém maior que Zedequias — um renovo mais tenro que será plantado sobre um monte alto e sublime, i.e., o monte de Sião. E produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente (23). Essa é, sem dúvida, uma das vezes em que homens do antigo testamento se referem ao Messias (cf. Sl 2:6; Is 53:2; Jr 23:5; Mq 4:1-3).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    *

    17.1-24

    Este oráculo não tem data, mas é provável que tenha sido proferido entre as datas dadas em 8.1 e 20.1, o sexto e o sétimo ano do exílio de Joaquim (592—590 a.C.). Nabucodonosor lançou cerco a Jerusalém em 588 a.C., e removeu a Zedequias do trono em 586 a.C. (v.20).

    * 17:3

    Uma grande águia. Ezequiel propos aqui uma alegoria. A grande águia é o poder imperial da Babilônia, representado por Nabucodonosor.

    dum cedro. O alto cedro representa o reino de Judá e a dinastia de Davi, que, por esse tempo, já durava mais de trezentos anos.

    * 17:4

    Arrancou a ponta mais alta dos seus ramos. A remoção dos ramos mais altos refere-se ao exílio e ao cativeiro de Joaquim, na Babilônia. Os exilados continuaram a considerar Joaquim como o legítimo rei de Judá.

    * 17:6

    videira. Nabucodonosor substituiu o cedro pela videira, muito mais humilde, uma referência ao fato que ele instalou Zedequias sobre o trono de Jerusalém, depois de haver deportado Joaquim (2Rs 24:15-17). Nabucodonosor havia feito muito em prol de Zedequias, tal como a vinha contava com solo fértil, água abundante, e prosperara.

    * 17:7

    outra grande águia. O lançamento das raízes da videira na direção da outra águia representa a mudança de lealdade de Zedequias, de Nabucodonosor para o Egito (vs. 15-17), com o resultado que a videira foi desarraigada e destruída.

    * 17:10

    vento oriental. Ver nota em 19.12.

    * 17:15

    ao Egito. Embora as narrativas do Antigo Testamento não mencionem o apelo de Zedequias ao Egito, solicitando ajuda, Jeremias mencionou o ocorrido (Jr 37:5-11; 44:30). Uma das cartas de Laquis, escrita em um caco de argila, nos últimos dias do reino de Judá, deixou registrado que um comandante do exército israelita desceu ao Egito, talvez para solicitar ajuda. Ver 16.26; 29.6,7; 30:20-26.

    * 17:20-21

    Ver 2Rs 25:4-7.

    * 17:22

    ramos. A Bíblia com freqüência usa um ramo ou uma árvore como um símbolo da realeza (Dn 4:9-12,19-22), mormente como uma figura do Messias. O Ramo messiânico pertence à casa de Davi (Is 4:2; 11:1; 53:2; 60:21; Jr 23:5; 33:15; Zc 6:12). Ezequiel anunciou que algum dia Deus tomaria um descendente de Joaquim (conforme os vs. 3,4 e 12,13) e restauraria, com ele, o reinado em Judá.

    * 17:23

    aves. Em lugar de ser ameaçado por outros reinos (aves, como as águias), esse cedro esplêndido tornar-se-ia um abrigo para aves de todas as espécies (conforme Dn 4:12,21). A árvore seria frutífera (2Rs 19:30; Is 11:1; 37:31; Jr 17:8; conforme Jo 15:4,5,8,16).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    17.1ss A primeira águia deste capítulo representa ao rei Nabucodonosor de Babilônia (veja-se 17.12), quem designou ou "plantou" ao Sedequías como rei em Jerusalém. Sedequías se rebelou contra este acerto e tratou de aliar-se com o Egito, a segunda águia, para lutar contra Babilônia. Isto se levou a cabo enquanto Ezequiel, a muitos quilômetros de distância, em Babilônia, estava descrevendo estes sucessos. Jeremías, um profeta no Judá, também estava advertindo ao Sedequías de que não formasse esta aliança (Jr_2:36-37). Apesar de que estavam a vários quilômetros de distância, os profetas deram a mesma mensagem devido a que ambos falaram de parte de Deus. Deus segue dirigindo a seus porta-vozes escolhidos para que falem sua verdade a todo o comprido do mundo.

    17:10 Este vento solano (do este) era o vento quente e seco que soprava do deserto e que podia murchar uma colheita florescente em segundos. O vento quente dos exércitos do Nabucodonosor estava a ponto de derrotar ao Judá.

    17:22, 23 A profecia de castigo do Ezequiel termina em esperança. Quando o povo depositou sua esperança em alianças estrangeiras, foi desiludido. Unicamente Deus podia lhe dar uma esperança verdadeira. Deus disse que plantaria uma ramita tenra, o Messías, cujo Reino cresceria e se converteria em um refúgio para todos os que fossem ao (veja-se Is 11:1-5). Esta profecia se cumpriu com a vinda do Jesucristo.

    Além disso, algumas pessoas do Judá ficaram sob o "guarda-chuva" corporativo das bênções de Deus como uma desculpa para desobecerle. Eles pensaram que devido a seus antepassados justos (Is 18:5-9) viveriam. Deus lhes disse que isso não aconteceria assim. Eram os filhos malvados de pais retos e, portanto, morreriam (Is 18:10-13). Entretanto, se voltavam para Deus, viveriam (Is 18:14-18).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    8. parábola dos dois Eagles (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    17.2 Parábola. No Antigo Testamento, ninguém usava mais parábolas do que o profeta Ezequiel. Em método de ensino, Ezequiel era, portanto, um precursor de Jesus Cristo. Note-se que as parábolas de Ezequiel devem ser classificadas como alegorias, parábolas nas quais todas as minúcias representam algum objeto ou acontecimento real.

    17.3 Uma grande águia. Uma nação poderosa e gloriosa. É a Caldéia.

    17.4 A ponta mais alta. A nação mais viçosa das que habitavam o território da Palestina (simbolizada pelo seu ponto mais alto, o Líbano) era Judá. Terra de negociantes. Temos inscrições comerciais de Nipur que não somente mostram que o comércio se desenvolvera de maneira poderosa naquela

    época, mas que também os judeus, transportados para lá, se desenvolveram de maneira idêntica.
    17.5 Tomou muda. O propósito do rei Nabucodonosor, da Caldéia (ou seja, Babilônia), era transferia para sua capital os melhores elementos da cultura dos judeus, para tornar o seu império mais glorioso ainda (Ez 1:3-27). Um segundo propósito era privar Jerusalém da liderança dos que podiam liderar uma rebelião (2Rs 24:10-12). Só depois de muita rebelião dos restantes, é que Nabucodonosor procedeu ao seu terceiro propósito, de destruir totalmente a Jerusalém (2Rs 25:8-12). As datas destas três etapas são 605 a.C., 597 a.C. e 587 a.C.

    17.7 Outra grande águia. O Egito, que fomentava a rebelião do povo de Jerusalém contra seus conquistadores, os caldeus.

    17.10 Vento oriental. Este vento queimava as plantas da região.

    17.13 Estirpe real. Depois de levar o, rei Joaquim pari a Babilônia, Nabucodonosor colocou o tio dele, Matanias, como regente, dando-lhe o nome de Zedequias.

    17.14 Pudesse subsistir. A nação súdita estava em condições de viver.

    17.17 Levantando. Deve ser traduzido por "quando se levanta”, o que quer dizer quando os caldeus fazem o cerco de Jerusalém.

    17.19 Recair. O amor de Deus, Suas promessas, Sua palavra e Seu consolo tornam-se em destruição eterna para os que os violam.

    17.23 O alívio que a justiça divina sente ao ver a destruição do pecado (16,42) torna-se um júbilo nos Céus quando a graça que busca e transforma o pecador destrói seu pecado (conforme Lc 15:10).

    17.24 A aplicação moral da parábola é que o ser humano fraco é inútil (o renovo mais tenro do v. 22) pode se entregar nas mãos do Senhor, para Este o transformar, modificar e exaltar, glorificando-o na eternidade. Mas quem se glorifica a si mesmo, não aceitando a condição de necessitado da graça de Deus, é um louco na terra (Ez 4:30-27) e louco perante o juízo eterno de Deus (Lc 12:20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    2) As duas águias e a videira em crescimento (17:1-24)
    A primeira parte desse capítulo propõe uma alegoria (v. 1-10); a explicação da alegoria segue (v. 11-21), e ainda é acrescentada a promessa de um futuro melhor em termos das imagens usadas (v. 22-24). A alegoria ou parábola descreve membros dos mundos animal e vegetal se comportando como não se comportam naturalmente os animais e as plantas: as ações atribuídas a eles são as de situações da vida real que elas simbolizam. Essa situação da vida real é a política titubeante de Zedequias que conduziu à sua queda.

    a) O enigma (17:1-10). v. 3. Uma grande águia: Nabucodonosor, rei da Babilônia, bem representado pelo rei dos pássaros. Líbano', a terra natal do cedro. Visto que o cedro aqui é a dinastia de Davi, o Líbano é usado metaforicamente com relação ao seu assento em Jerusalém. v. 4. arrancou o seu broto mais alto'. uma referência ao rei Joaquim (conforme 1.2), que foi levado ao exílio (597 a.C.) para uma terra de comeráantes (Babilônia; conforme 16.29), para uma cidade de mercadores (Babilônia), v. 5. apanhou um pouco de sementes da sua terra: NEB: “tomou uma semente nativa”, i.e., Zedequias, a quem Nabucodonosor designou para governar Judá e Jerusalém no lugar de Joaquim (2Rs 24:17). junto a muita água-, numa sementeira bem irrigada, como um salgueiro'. heb. saphsaphah ocorre somente aqui, e o sentido poderia ser: “(ele fez dela) uma árvore frutífera”; a introdução de um símile de salgueiros na descrição de uma videira é inadequada. v. 6. uma videira baixa e copada-, uma referência ao status rebaixado de Zedequias como vassalo do rei da Babilônia, debaixo da videira: a NEB é melhor quando traz “debaixo dele” — debaixo da águia na alegoria, debaixo de Nabucodonosor na realidade histórica.

    v. 7. outra águia grande-, o faraó, rei do Egito, Psamético II (595—589 a.C.) ou o seu sucessor Apries (589—570 a.C.), o “Hofra” de Jr 44:30. O faraó atraiu Zedequias e o afastou da sua lealdade jurada a Nabucodonosor, prometendo-lhe proteção e provisão, estendeu seus ramos: i.e., suas pequenas raízes, por meio das quais a videira obtém a sua umidade, desde o lugar onde estava plantada: i.e., desde a terra de Judá. v. 8. ela havia sido plantada: i.e., “embora tivesse sido plantada (por Nabucodonosor) em bom solo” (como já foi dito no v. 5). v. 9. Não será desarraigada...?: o agente não é declarado, mas é, por implicação, a águia (Nabucodonosor). Não serão necessários nem braços fortes: a deposição de Zedequias não exigiria grandes esforços, v. 10. Ainda que seja transplantada: ou: “embora tenha sido (trans)plantada” (conforme v. 8). quando o vento oriental a atingir, o vento quente que sopra da Babilônia através do deserto.

    b) A explanação (17:11-21). v. 12. O rei da Babilônia [...] tirou de lá o seu rei e os seus nobres: conforme 2Rs 24:11-12. v. 13. fez um tratado com um membro da família real: uma referência ao tratado de vassalo imposto por Nabucodonosor a Zedequias, que foi obrigado a jurar lealdade a ele em nome de Javé. Esse juramento pode ter sido confirmado por meio da mudança de nome (2Rs 24:17) de Matanias (“presente de Javé”) para Zedequias (“justiça de Javé”). Levou também os líderes da terra: aliás, ao levar os conselheiros mais sábios, ele involuntariamente expôs Zedequias à influência dos seus imprudentes cortesãos pró-Egito, o que levou à sua rebelião (v. 15) e ruína (v. 16). v. 15. cavalos e um grande exército: acerca de cavalos do Egito, v. Dt 17:16; lRs 10.28,29. v. 16. ele morrerá na Babilônia: conforme 12.13. v. 17. O faraó, com seu poderoso exército [...] não será de nenhuma ajuda para ele: embora o acordo de Zedequias provavelmente tenha sido feito com Psamético II, foi o seu sucessor Apries (Hofra) que enviou ajuda militar, mas a essa altura o cerco de Jerusalém já havia começado; a aproximação egípcia fez os caldeus levantarem o cerco, mas só temporariamente (Jr 37:0. v. 21. Todas as sua tropas em fuga cairão à espada...: conforme 12.14; 2Rs 25:5 (Jr 52:8).

    c) 0 cedro nobre (17:22-24). v. 22. Eu mesmo apanharei um broto...-, a imagem do cedro que representa a dinastia de Davi é retomada, mas agora não é nenhuma “grande águia”, e sim o próprio Deus de Israel quem toma a iniciativa de quebrar um broto bemdo alto e plantá-lo nos montes altos de Israel (v. 23), i.e., em Jerusalém (conforme 40.2; Is 2:2; Mq 4:1). v. 23. produzirá galhos e dará fruto-, conforme o v. 8, mas aqui não se trata de uma videira, mas do cedro viçoso, o prometido Príncipe da casa de Davi (conforme 34.23,24; 37.24,25), o “Renovo justo” de Jr 23:5,Jr 23:6, cujo nome “O Senhor é a Nossa Justiça” (Yahweh çidqenu) anuncia que ele vai manter a fé traída por Zedequias, que se mostrou tão infiel ao seu próprio nome. Pássaros de todo tipo se aninharão nele...-, linguagem semelhante é usada com relação à monarquia babilónica em Ez 4:12,Ez 4:21. Aqui o domínio mundial do reino messiânico é destacado, v. 24. Todas as árvores do campo-, i.e., todos os governantes da terra e as nações que eles governam (conforme Ez 2:44; Ez 4:25,Ez 4:26,Ez 4:32,Ez 4:34,Ez 4:35).


    3) Responsabilidade pessoal (18:1-32) Quando vinha o sofrimento, em forma de invasão, cerco e exílio (como dessa vez) ou de outra forma, havia a tendência entre os que o experimentavam de dizer que os pecados dos pais estavam sendo visitados nos filhos, que eles não estavam sofrendo por causa de um pecado deles mesmos, mas por causa de delitos dos seus antepassados. Essa atitude poderia encontrar alguma base no decálogo (Ex 20:5; conforme 34:7) e no juízo anunciado por Jeremias e pelo autor de Reis segundo o qual a apostasia de Manassés, menos de um século antes, somente poderia ser expiada por meio de domínio estrangeiro e do exílio (Jr 1:15Jr 1:16; Jr 5:1-24; 2Rs 22:16-122Rs 23:26,2Rs 23:27; 2Rs 24:1-12). Mas, quando destacada em excesso, essa posição tinha a tendência de destruir todo o senso de responsabilidade pessoal; por essa razão, Ezequiel apresenta um contrapeso a isso no que tem sido chamado de “atomismo moral” desse capítulo. Em Sl e por Sl só, esse “atomismo moral” seria tão unilateral quanto a atitude que tenta corrigir, mas, quando o seu propósito corretivo é reconhecido, a pertinência em relação à situação do momento pode ser apreciada. Que um homem poderia sofrer o castigo de outros era algo com que Ezequiel estava familiarizado (4:4-6) e seria exemplificado de forma suprema no Servo do Senhor (Is 53:11,Is 53:12). O conteúdo do cap. 18 é resumido mais tarde em 33:10-20.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

    INTRODUÇÃO

    A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

    Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

    Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

    COMENTÁRIO

    O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

    I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

    Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 12 do versículo 1 até o 14

    D. A Necessidade Moral do Cativeiro. 12:1 - 19:14.

    As mensagens anteriores de Ezequiel previam a queda da nação. Nesta seção (caps. 12-19), o profeta trata das objeções dos homens que achavam que a tempestade era passageira, que não viam a calamidade imiente, e que achavam que o Senhor jamais repudiaria o Seu povo. Por meio de atos simbólicos, alegorias e parábolas, Ezequiel demonstra a necessidade moral do cativeiro. Ele apresenta dois quadros simbólicos de fuga da cidade cercada (Ez 12:1-20), debate com os falsos profetas (12:21 - 14:23), descreve Israel como uma videira inútil (cap. Ez 15:1), e numa alegoria detalhada recorda a longa história da infidelidade de Israel para com o seu esposo divino (cap. Ez 16:1). Ele retorna à metáfora da videira para enfatizar a deslealdade de Zedequias (cap. Ez 17:1), responde às objeções ao castigo divino por meio de uma análise da responsabilidade individual (cap. Ez 18:1), e explode em uma lamentação pelos príncipes de Judá e pela própria Judá (cap, 19).

    O assunto principal dos capítulos 1224 pode ser classificado em três categorias. I. Israel Infiel: a videira inútil (cap. Ez 15:1); a criança enjeitada que se tomou uma esposa infiel (cap. Ez 16:1); as duas irmãs infiéis (cap. Ez 23:1); uma recordação da história de Israel (Ez 20:1-44). II. O Pecado e o Seu Julgamento: profecia e seus abusos (12:21 - 14:23); liberdade moral e responsabilidade pessoal (cap. Ez 18:1); o castigo que Jerusalém necessitava pelos seus pecados (cap. Ez 22:1). III. O Fim da Monarquia:dois atos simbólicos (Ez 12:1-20); duas águias e a videira (cap, 17); dois leões e a videira (cap. Ez 19:1); a espada vingativa do Senhor (20:45 - 21:32); a alegoria da panela enferrujada (cap. Ez 24:1).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    Ezequiel 17


    5) Parábola da Videira e das Duas Águias. Ez 17:1-24.

    a) A Alegoria. Ez 17:1-10.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    f) O abutre e a vinha (Ez 17:1-24)

    Uma grande águia (3); em heb., nesher. Conforme demonstrado em 39:27-18 e Mq 1:16, o abutre; aqui simboliza Nabucodonosor. Líbano é a região montanhosa de Judá; o mais alto ramo dum cedro (3) é Joaquim, rei de Judá (2Rs 24:10-12). Terra de mercância (4) designa Babilônia. Zedequias, filho de Joalas, foi feito rei por Nabucodonosor em lugar de Joaquim (2Rs 24:16). A localização junto às grandes águas denota a Palestina; cfr. Dt 11:11. A videira mui larga (6). A metáfora deixa de lado o cedro. Cooke liga essa sentença ao vers. 5 e, por meio de uma alteração nos pontos vocálicos faz com que leia: "para que cresça e se torne numa videira esparramada". Nabucodonosor estabeleceu Zedequias sobre o trono para que fosse um vassalo submisso. Mais uma grande águia (7). Este outro abutre é o Faraó Ofra; ver. Jr 44:30.

    >Ez 17:11

    Os vers. 11-21 interpretam essa linguagem figurada. Zedequias é denunciado por ter-se voltado para o Egito procurando ajuda contra a Babilônia (15). Os profetas falaram em uníssono contra Israel por ela apelar para o Egito, embora os motivos deles variem (ver, por exemplo, Is 30:1-23; Is 31:1-23; Jr 2:36). Não foi a infelicidade da medida política da revolta que despertou a indignação de Ezequiel, mas foi o fato de Zedequias ter traído seu juramento de fidelidade a Nabucodonosor (15-18). Pelo vers. 19 fica claro que Zedequias deve ter invocado o nome de Jeová nesse seu juramento; desrespeitá-lo era sujeitar à desgraça o Nome (cfr. Js 9:15-6). Quanto a outra instância em que Zedequlas quebra um juramento seu, ver Jr 34:8-24.

    >Ez 17:22

    Os vers. 22-24 formam, realmente, uma parábola adicional em que as figuras dos vers. 3 e 4 são diferentemente aplicadas. O mais tenro, tirado do principal dos seus renovos (22) é o Messias da casa de Davi (Jr 23:5 e segs.; Ez 33:15), que será plantado no monte Sião e protegerá a nação restaurada do exílio. Quanto à imagem de uma árvore a servir de abrigo para as feras e os pássaros, cfr. Ez 31:6, 12; Ez 4:12, Ez 4:21; Mc 4:32.


    Dicionário

    Aureolar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Envolver numa auréola.
    Figurado Glorificar.
    verbo pronominal Glorificar-se, elevar-se.
    Fonte: Priberam

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Oriental

    adjetivo Que pertence ao, ou se encontra no oriente.
    Que vive ou cresce no oriente.
    Que é peculiar dos países orientais.
    Diz-se das gemas ou pérolas de primeira água, por opos. a ocidental, com que se qualificam as pedras de menor valor.
    substantivo masculino plural Os povos da Ásia.
    substantivo masculino Uruguaio.

    Nascer do sol

    Plantio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de plantar; plantação.
    Fonte: Priberam

    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Prosperar

    verbo intransitivo e pronominal Progredir; melhorar de condição; ocasionar o crescimento ou a melhoria em: o país prosperou no último ano; as vendas prosperaram-se.
    verbo transitivo direto e intransitivo Desenvolver-se; obter um resultado melhor: o estudo prospera o aluno; a padaria prosperava.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Enriquecer; melhorar financeiramente: o trabalho prospera o homem; o presidente prospera todo ano; o comerciante prosperava-se rapidamente.
    Etimologia (origem da palavra prosperar). Do latim prosperare.

    Prosperar Aumentar; progredir; enriquecer (1Cr 27:23).

    Secar

    verbo transitivo Privar de água, pôr a seco: secar um tanque, um pântano.
    Esgotar, estancar.
    verbo intransitivo Murchar: com o sol secaram as flores.
    verbo pronominal Diminuir, acabar: nos olhos secou-se o pranto.

    secar
    v. 1. tr. dir. Fazer evaporar ou tirar a umidade a; tornar enxuto. 2. tr. dir. Tirar o excesso de água por meio de drenage.M 3. tr. dir. Fazer ressequir, desidratar para conservação. 4. tr. dir., Intr. e pron. Tornar(-se) seco; murchar(-se), ressequir (-se). 5. Intr. e pron. Debilitar-se, definhar-se, mirrar-se, perder as forças. 6. Intr. Pop. Dar azar; trazer má sorte.

    Vento

    substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
    Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
    Atmosfera, ar.
    Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
    Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.

    os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 17: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas, estando plantada, prosperará? Porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? Nas covas do seu plantio se secará.
    Ezequiel 17: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    592 a.C.
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5060
    nâgaʻ
    נָגַע
    tocar, alcançar, bater
    (shall you touch)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6170
    ʻărûwgâh
    עֲרוּגָה
    ()
    H6743
    tsâlach
    צָלַח
    (Qal) apressar
    (had made prosperous)
    Verbo
    H6780
    tsemach
    צֶמַח
    broto, rebento, ramo
    (that which grew)
    Substantivo
    H6921
    qâdîym
    קָדִים
    oriente, vento oriental
    (with the east wind)
    Substantivo
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H8362
    shâthal
    שָׁתַל
    ()


    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נָגַע


    (H5060)
    nâgaʻ (naw-gah')

    05060 נגע naga ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v

    1. tocar, alcançar, bater
      1. (Qal)
        1. tocar
        2. bater
        3. alcançar, estender
        4. ser machucado
          1. ferido (particípio)
      2. (Nifal) ser ferido, ser derrotado
      3. (Piel) golpear
      4. (Pual) ser ferido (por doença)
      5. (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
        1. levar a tocar, aplicar
        2. alcançar, estender, atingir, chegar, vir
        3. aproximar (referindo-se ao tempo)
        4. acontecer (referindo-se ao destino)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֲרוּגָה


    (H6170)
    ʻărûwgâh (ar-oo-gaw')

    06170 ערוגה ̀aruwgah ou ערגה ̀arugah

    part. pass. de 6165; DITAT - 1691a; n. f.

    1. jardim, canteiro

    צָלַח


    (H6743)
    tsâlach (tsaw-lakh')

    06743 צלח tsalach ou צלח tsaleach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1916,1917; v.

    1. (Qal) apressar
    2. avançar, prosperar, progredir, obter sucesso, ser proveitoso
      1. (Qal) prosperar
      2. (Hifil)
        1. tornar próspero, conduzir a um bom resultado, fazer prosperar
        2. mostrar ou experimentar prosperidade, prosperar

    צֶמַח


    (H6780)
    tsemach (tseh'-makh)

    06780 צמח tsemach

    procedente de 6779; DITAT - 1928a; n. m.

    1. broto, rebento, ramo
      1. renovo, erva, broto
      2. crescimento (referindo-se ao processo)
      3. renovo, ramo (referindo-se ao Messias da árvore davídica)

    קָדִים


    (H6921)
    qâdîym (kaw-deem')

    06921 קדים qadiym ou קדם qadim

    procedente de 6923; DITAT - 1988d; n. m.

    1. oriente, vento oriental
      1. oriente (referindo-se a direção)
      2. vento oriental

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    שָׁתַל


    (H8362)
    shâthal (shaw-thal')

    08362 שתל shathal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2480; v.

    1. (Qal) plantar, transplantar