Enciclopédia de Ezequiel 37:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 37: 17

Versão Versículo
ARA Ajunta-os um ao outro, faze deles um só pedaço, para que se tornem apenas um na tua mão.
ARC E ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um só na tua mão.
TB e unindo-os um ao outro, faze deles um só pau, para que se tornem um só na tua mão.
HSB וְקָרַ֨ב אֹתָ֜ם אֶחָ֧ד אֶל־ אֶחָ֛ד לְךָ֖ לְעֵ֣ץ אֶחָ֑ד וְהָי֥וּ לַאֲחָדִ֖ים בְּיָדֶֽךָ׃
BKJ e junta-os um ao outro em uma só vara, e elas se tornarão uma na tua mão.
LTT E ajunta um ao outro, para ti, para que sejam como uma só vara, e se tornarão um na tua mão.
BJ2 Aproxima-as uma da outra, de modo que formem uma só acha de lenha; que elas formem uma só na tua mão.
VULG Et adjunge illa unum ad alterum tibi in lignum unum : et erunt in unionem in manu tua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 37:17

Isaías 11:13 E desterrar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim.
Jeremias 50:4 Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus.
Ezequiel 37:22 E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
Oséias 1:11 E os filhos de Judá e os filhos de Israel juntos se congregarão, e constituirão sobre si uma única cabeça, e subirão da terra; porque grande será o dia de Jezreel.
Sofonias 3:9 Porque, então, darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo espírito.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
  • A restauração dos ossos secos (Ez 37:1-14). Esses versículos são provavelmente os mais conhecidos de toda a profecia de Ezequiel, graças à interpretação espiritual viva e popular dos ossos secos.
  • Aqui nos regozijamos com o homem de Deus que tem uma outra visão. Dessa vez é a respeito de ossos sequíssimos (2). Ele os vê em um vale (1), mas essa visão tem coloca-do muitos cristãos no topo do monte, espiritualmente falando. Os ossos secos represen-tam os israelitas espalhados. A expressão: nós estamos cortados (11) é dramaticamen-te traduzida da seguinte maneira: "estamos completamente arruinados" (Berkeley). A conexão dos nervos ou tendões, o aparecimento da carne (6) e a colocação do espírito (sopro) por Deus, é uma forma poética de dizer que os israelitas retornarão para a sua terra amada (12, 14).

    A figura da abertura das sepulturas feita por Deus e da saída das pessoas dessas sepulturas (13) deve ser entendida de maneira simbólica. No entanto, o simbolismo pro-vavelmente não teria sido usado se não tivesse havido, mesmo naquela época, algum tipo de fé na ressurreição do corpo; a convicção nessa ressurreição irrompe em completa glória no Novo Testamento (e.g., 1 Co 15).

    Se aplicarmos o simbolismo dessa passagem de maneira espiritual, podemos encon-trar uma mensagem evangelística com o seguinte título: "A Visão de Ezequiel no Vale".

    1) O estado lastimável da pecaminosidade — os ossos secos dos que estão mortos em pecados e transgressões (1-2).

    2) A ocasião da pregação: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor (4).

    3) O poder de Deus em dar vida a ossos secos (5-14).

  • A restauração da antiga unidade de Israel (Ez 37:15-28). Ezequiel preferia apresen-tar um exemplo em lugar de uma definição. Esse profeta, sendo tanto um realizador quanto um pensador, pega dois pedaços de madeira e com eles apresenta uma lição ilus-trada. Com isso ele capta a atenção das pessoas, e, quando o significado da verdade fica claro, ela fixada na memória. Ele escreveu Por Judá (16) em um dos pedaços do dinhei-ro, e Por José, no outro. Então, ele uniu os dois pedaços para que se tornassem um só pedaço (17), e relatou aos cativos desanimados que da mesma forma Deus uniria e res-tauraria o Reino do Sul de Judá e o Reino do Norte conhecido como Israel, José ou Efraim. Com a morte de Salomão em 931 a.C., o reino tinha sido dividido. Em 721 a.C., o Reino do Norte havia caído, e em 586 a.C., o Reino do Sul também foi desmantelado. Agora os dois reinos serão restaurados e unidos. Deus diz: E deles farei uma nação [...] nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles (22). Esse rei é Davi (24), e ele será seu príncipe eternamente (25). Essa é uma referência a Cristo, o Príncipe da linhagem de Davi que reinará eternamente sobre os corações redimidos dos homens.

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    *

    37.1-14 Os intérpretes há muito tempo debatem o relacionamento entre a visão de Ezequiel e a ressurreição geral no fim dos tempos. O Antigo Testamento não apresenta uma doutrina completa da ressurreição; isso teve que esperar pela vinda de Cristo (14:14; 19:25,26; Dn 12:2; ver também 1Rs 17:17-24; 2Rs 4:8-37; 13:21). A visão de Ezequiel deu uma esperança imediata aos exilados que anelavam por ser restaurados à sua própria terra (37.14), e ela tem uma aplicação ainda mais permanente à ressurreição geral.

    * 37:1

    pelo Espírito. As palavras "assoprar", "Espírito" e "vento", nesta passagem, representam a mesma palavra hebraica, ajustada pelos tradutores aos requisitos do contexto (vs. 1, 5, 6, 8, 9, 10 e 14).

    um vale. Temos aqui o mesmo vocábulo usado em 3.22; ver a nota ali. Visto que essa palavra é usada somente por Ezequiel, nessas duas passagens, o local dessa visão pode ter sido o mesmo que o do chamamento do profeta. Alguns estudiosos têm sugerido que a visão deu-se nas cercanias de Jerusalém, possivelmente no vale do Cedrom, a leste da cidade (47.1-6; Jl 3:12; Zc 14:4).

    * 37:4

    Profetiza. A palavra profética era como a palavra de Deus, por ocasião da criação. Deus falou, e nova vida foi criada (Gn 1). As palavras de Ezequiel foram similarmente eficazes nesta visão, pois também eram palavras de Deus.

    * 37:9

    assopra. A infusão do sopro da vida nos faz lembrar de Gn 2:7.

    * 37:12

    vossa sepultura. A visão começara com ossos expostos e sem serem enterrados (v.2), mas agora se amplia para incluir a abertura de sepulturas.

    * 37:14

    Então, sabereis. A restauração de Israel seria o próprio testemunho de Deus quanto a seu poder e governo.

    * 37:16

    um pedaço de madeira. O profeta realizou outro ato simbólico (4.1-3, nota). Dois pedaços de pau, um trazendo o nome do reino do sul, Judá, e o outro trazendo o nome do reino do norte, Efraim, foram postos extremidade com extremidade nas mãos do profeta, para que parecessem ser um só pedaço de pau.

    * 37.18-23

    O profeta interpretou seus atos simbólicos (vs. 16 e 17). Os dois filhos de José foram Efraim e Manassés; essas duas tribos formavam a parte central do reino do norte, tanto que o reino do norte (Israel) era, algumas vezes, designado simplesmente como "Efraim" (2Cr 25:7,10; Is 7:2,9,17; 11:13; 17:3; Jr 31:20; Os 4:17; 6:4; 8:9; 9:8; 10:6; Zc 9:13). Coube aos assírios dominá-los quase um século e meio antes do exílio de Judá, e assim Efraim foi disperso entre outras nações e assimilada por elas. Esta passagem relembra a monarquia unida sob Davi e Salomão, e prevê uma futura restauração ideal (33.24; Jr 3:18; 23:5,6; Os 1:11; Am 9:11).

    * 37:24

    Davi reinará sobre eles. Ezequiel relutava em usar a palavra "rei" para indicar qualquer dos governantes históricos de Jerusalém, preferindo chamá-los "príncipes" (v.25; 12.10,12; 19.1; 21.12,25; 22.6; 34.24). Aqui, entretanto, ele descreveu o futuro governante davídico como "rei" (vs. 22,24), possivelmente uma maneira sutil de distinguir de outros, esse futuro governante. O Novo Testamento revela que esse pastor-rei é Jesus (34.2-10,23 e notas), que reinará para sempre sobre o renovado povo de Deus (v.25; 34.31; Jo 10:11,14; Mt 2:2; Atos 5:31).

    * 37.25-28

    para sempre... para sempre. A repetição da frase "para sempre" (vs. 25, 26 e
    28) indica que a reunificação em vista é escatológica, ou seja, um evento que ocorrerá nos últimos dias.

    * 37:26

    aliança de paz. Ver 34.25 e nota.

    aliança perpétua. Essa aliança perpétua teve lugar através do oferecimento do sangue de Cristo (Hb 13:20).

    * 37:27

    eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Ver nota em 34.30.

    * 37:28

    quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles. Ezequiel esperava por uma cidade de Deus renovada (caps. 40—48). Mais de seiscentos anos mais tarde, João teve uma visão semelhante (Ap 21), de uma cidade que não precisava de um edifício como templo (Ap 21:22).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    37.1ss Esta visão ilustra a promessa do capítulo 36, uma nova vida e uma nação restaurada, tanto física como espiritualmente. Os ossos secos exemplificam o cativeiro judeu: pulverizados e mortos. Os dois paus (37.15-17) representam a união da nação dividida do Israel, depois do Salomão, nos reino do norte e do sul. Os cativos pulverizados do Israel e do Judá seriam liberados de seus "sepulcros" de cativeiro e algum dia se reuniriam em sua terra natal, com o Messías como líder. Esta visão ainda não se cumpriu. Ezequiel sentiu que possivelmente falava com os mortos quando pregava aos cativos porque quase não responderam a sua mensagem. Mas estes ossos responderam! E da mesma forma em que Deus vivificou os ossos secos, voltará a dar vida a seu povo espiritualmente morto.

    37:4, 5 Os ossos secos representavam a condição de morte espiritual do povo. Ao melhor sua igreja pareça um montão de ossos secos, espiritualmente mortos sem uma esperança de vitalidade. Mas da mesma maneira que Deus prometeu restaurar a sua nação, pode restaurar qualquer igreja, por seca ou morta que esteja. Em vez de render-se, ore pedindo uma renovação, já que Deus pode restaurar a à vida. A esperança e a oração de toda igreja deve ser que Deus deposite seu Espírito nela (37.14). Em efeito, Deus está obrando ao chamar a seu povo para que volte para O, dando vida nova às Iglesias mortas.

    37:16 O primeiro pau era para o Judá, a tribo líder no reino do sul. O outro era para o José, por ser o pai do Efraín, a tribo líder do reino do norte.

    37:24, 25 Ao Messías lhe chama freqüentemente Davi devido a que descende dele. Este foi um bom rei, mas o Messías será o Rei perfeito (Ap 17:14; Ap 19:16; Ap 21:1ss).

    37:26, 27 A promessa de Deus aqui vai além da restauração física e geográfica do Israel. Promete dar uma nova vida espiritual a seu povo para que seus corações e atitudes sejam as corretas para O e unidas entre si. Este mesmo processo se descreve através da Palavra de Deus como a purificação de nossos corações mediante o Espírito de Deus (Tt_3:4-6).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    E. A visão dos ossos secos (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    37.1 A mão do Senhor. A influência de Deus, em certos momentos, neutraliza a personalidade do profeta para conceder-lhe uma revelação que nada de humano contém (Ez 1:3; 33:22; 40:1).

    • N. Hom. 37.9 Profetiza ao Espírito. O objetivo do ato de profetizar é, invariavelmente, fazer alguém escutar a palavra de Deus (4). "A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo" (Rm 10:17). A palavra traduzida por "pregação" é "ouvir", no original. Fazer alguém ouvir a palavra produz a fé que justifica para a vida eterna (Rm 5:1), e também põe o ouvinte em contato com o Espírito Santo, com Sua obra tríplice de inspirar as palavras da Bíblia, converter o homem a Cristo e santificar o convertido, inculcando-lhe no íntimo o pleno sentido da palavra.

    37.11 Aqui vem a aplicação imediata da mensagem; os prisioneiros israelitas, sem nenhuma força política, haveriam de formar uma nação; sem nenhuma força moral, iam vencer a idolatria e formar uma religião pura. Isto se faria não por força, nem por poder, porém pelo Espírito do próprio Deus (Zc 4:6).

    37.12 Ó povo meu. Este grupo é o povo do cativeiro, nada tendo a ver com os rebeldes que viviam tramando idolatria e política internacional, nos anos anteriores à queda de Jerusalém, e que já agora não mais existiam; a estes, Deus nunca chamou de "povo meu". Veja 34.17n.

    37.13 A expressão figurada refere-se ao povo "enterrado" na Babilônia, que ficava sem expressão política e religiosa. É claro, porém, que dar vida aos que morrem dia a dia nos seus delitos, e a ressurreição final dos mortos, coisas que pertencem à primeira e à segunda vindas de Cristo, propiciarão a todos os seres no universo o conhecimento de Deus (Fp 2:9-50), não no sentido de salvação universal mas de submissão ao Senhor.

    37.14 Porei em vós o meu Espírito. A promessa para os tempos imediatos .é a revelação do poder de Deus na restauração física e coletiva de Israel: a vinda do Consolador ainda estaria no futuro (Jo 14:16-43).

    37.16 Judá. Os homens de Judá também se chamam "filhos de Israel", sendo membros das doze tribos. José. Era um dos doze filhos naturais de Israel, mas visto que Levi era pai dos sacerdotes e levitas, e não contava como tribo, ambos os filhos de José, Efraim e

    Manassés, deram seu nome a uma tribo. Efraim passou a ser: a maior, das dez tribos que se separaram e por isso o seu nome, muitas vezes, já representava o reino destas dez.

    37.20 Ezequiel ainda está usando métodos audiovisuais, parábolas ensinadas por meio de atos visíveis. O sentido desta reunião dos israelitas nota-se na expressão "aliança de paz” (26) e "o meu tabernáculo estará com eles" (27), cujo cumprimento só se acha na obra de Jesus Cristo (Ef 2:11 -22; Ap 21:1 -8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    10)    O vale dos ossos secos (37:1-14)

    a) A visão (37:1-10). A visão do vale dos ossos secos talvez seja a cena mais conhecida de todo o livro de Ezequiel. Em ocasiões anteriores quando a mão do Senhor estava sobre Ezequiel, ou quando era levado por seu Espírito, o que ele via era suficientemente factual (conforme 8.1,3ss), mas a presente visão é puramente simbólica. Gomo a declaração a seguir deixa claro, a restauração da vida sobre os ossos é uma parábola da ressurreição nacional de Israel (v. 11-14); mas no decorrer do tempo naturalmente veio a ser tratada como uma parábola de ressurreição pessoal, como pode ser visto nas pinturas de parede da sinagoga de Dura-Europos no Eufrates (século III a.C.).

    v. 2. os ossos estavam muito secos: destaca-se que qualquer vestígio de vida os tinha deixado havia muito tempo. v. 4. Profetize a estes ossos...: a congregação menos promissora a que qualquer pregador já tenha pregado; mas a idéia encontra eco nas palavras do nosso Senhor em Jo 5:25: “os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão”, v. 9. Venha desde os quatro ventos, 6 espírito-, é útil lembrar que uma palavra hebraica, ruah, pode ser traduzida por “sopro”, “vento” e “espírito”; conforme a palavra grega pneuma em Jo 3:8: “O vento sopra onde quer [...] Assim acontece com todos os nascidos do Espírito" . A influência dessa seção de Ezequiel é tão forte em Jo 3:3-43 que não é de admirar que Jesus tenha expressado surpresa quando os mestres de Israel não conseguiram captar a insinuação (Jo 3:9,Jo 3:10). v. 10. o espírito entrou neles-, como quando o Criador soprou nas narinas do primeiro homem o sopro da vida, “e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7).

    b) A sua interpretação (37:11-14). Os ossos secos representam toda a nação de Israel, o Reino do Norte e o do Sul juntos. Humanamente falando, qualquer esperança de ressurreição nacional está tão fora de questão para eles como para qualquer outro grupo étnico que perdeu a sua identidade como resultado de deportação. Mas o ato soberano de Deus vai vivificá-los e trazê-los de volta à terra.

    v. 12. seus túmulos-, talvez as terras para as quais haviam sido deportados (conforme v. 21). v. 14. Porei o meu Espírito (ruah, “sopro”) em vocês-, conforme 36.27.


    11) A reunião nacional (37:15-28)

    A divisão política que seguiu a morte de Salomão (lRs 12:16-20) teve sua raiz no período do assentamento. As tentativas por parte de Ezequias (2Cr 30:05ss) de consertar isso tiveram vida curta. Mas Ezequiel, como Elias três séculos antes (lRs 18.31), pensa em termos de “todo o Israel” e prediz a reparação eficaz da ruptura no tempo da restauração (conforme Is 11:13). Assim, em épocas pós-exílicas e do NT, Israel em princípio era considerado como povo que incluía todas as 12 tribos; conforme Mt 19:28 paralelo a Lc 22:30; At 26:7; Jc 1:1; Ap 7:48; Ap 21:12. A profecia de Ezequiel é acompanhada de um ato de simbolismo profético, a junção de duas “tábuas de madeira” (NEB), com as respectivas inscrições: “Pertencente a Judá” e “Pertencente a José”, como que para formar uma tábua única dobrável. Como nação unida, Israel vai habitar na sua própria terra, governada pelo príncipe da casa de Davi.

    v. 16. pedaço de madeira', qualquer coisa feita de madeira; a LXX traz “vara” (como as “varas” das tribos em Nu 17:1 ss). pertencente a José-, porque ele era o pai de Efraim, a tribo líder no Reino do Norte. v. 22. uma única nação: encontra eco em “um só rebanho” sob “um só pastor” de Jo 10:16. um único rei: conforme o v. 24; Ezequiel normalmente usa “príncipe” (nasi’), como no v. 25 e em 34.24, e não “rei” (melek), exceto com referência a Jeoaquim (cf.

    20.33), mas rei talvez seja usado aqui em virtude da proximidade com reinos, v. 23. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus: linguagem de aliança, como no v. 27; 11.20; 34.20; 34.30,31. v. 24. O meu servo Davi: conforme 34.23,24. v. 26. uma aliança de paz: conforme 34.25. uma aliança eterna: conforme 16.60 (também Is 55:3, em associação com o cumprimento das promessas da dinastia feitas a Davi), porei o meu santuário no meio deles para sempre, conforme o v. 28; tema desenvolvido em 40.5—44.31. v. 27. Minha morada estará com eles: conforme o nome da cidade: “O Senhor está aqui”, em 48.35, e o correlato no NT, associado com a fórmula da aliança, em Ap 21:3. v. 28. eu, o Senhor, santifico Israel: conforme 20.12; Êx 31:13; Lv 20:821:8,15,23; 22:9,16,32.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

    A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

    Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    Ezequiel 37

    D. Reintegração do Povo de Israel em uma Só Nação. Ez 37:1-28.

    Com a visão dos ossos secos restaurados à vida, o Senhor, através de Ezequiel, proclama a Israel a próxima ressurreição de sua vida nacional (vs. Ez 37:1-14): Ele profetiza através de ato simbólica da junção de dois pedaços de pau a futura união dos dois reinos sob um só líder, Davi (vs. Ez 37:15-28).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 15 até o 28


    2) Um Símbolo da Reunião de Judá e Israel. Ez 37:15-28.

    a) Os Dois Paus Juntos. Ez 37:15-17.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    d) Restauração e reunião de Israel (Ez 37:1-28)

    Ezequiel prediz o reavivamento político de sua nação (vers. 1-14) e a reunião de suas duas divisões (vers. 15-28).

    Quer o profeta tenha visto no vers. 1 o vale (ou "planície") em visão, ou quer tenha sido impelido pelo Espírito para ir até àquele lugar e ali receber a visão (como em Ez 3:22), não é claro. Os ossos secos (2) indicam um exército morto em batalha. Para os desanimados de Israel, a nação parecia estar em estado semelhante. Tanto a pergunta como a resposta do vers. 3 refletem o estado da desesperadora situação (cfr. 11; Ez 33:10); nada senão um estupendo ato de Deus poderia efetuar uma restauração. No vers. 9 a mesma palavra hebraica, ruach, significa ao mesmo tempo ventos, e "espírito". A frase, quatro ventos (9), é uma expressão idiomática acadiana que significa os quatro quadrantes da terra (ver Cooke, I. C. C., pág. 400). O hálito de Deus não veio dos ventos, no sentido de identidade com eles, mas veio das extremidades da terra. Deve-se traduzir, portanto: "Profetiza ao sopro, profetiza... e diz ao sopro... Vem dos quatro quadrantes, ó sopro, e sopra sobre esses mortos". Cfr. o grego pneuma e a ambigüidade em Jo 3:8 que disso se origina.

    >Ez 37:12

    A interpretação da visão altera a figura por considerar os israelitas como sepultados em tumbas (12), em lugar de considerá-los espalhados pelo terreno. Essa é uma predição sobre a reintegração da vida política de Israel, e não de alguma ressurreição literal dos mortos. Alguns expositores anseiam por salientar que a doutrina da ressurreição era desconhecida então em Israel. É pertinente perguntar, entretanto, se é mais provável que o dogma da ressurreição se originou dessa passagem, como muitos acreditam, ou se a passagem não é antes uma aplicação da idéia da ressurreição, com a qual Ezequiel já estava familiarizado. Parece extraordinário, em vista do ensino posterior sobre a ressurreição, que um profeta tenha criado tal figura sem qualquer conhecimento sobre a doutrina. A probabilidade parece indicar que temos aqui um uso figurado de uma concepção que já era corrente em seus círculos.

    >Ez 37:15

    Nos vers. 15-28, Ezequiel introduz um símbolo. Dois pedaços de madeira, representando os reinos hebreus do norte do sul (José e Judá são, respectivamente, suas principais tribos), são reunidos a fim de formar um só pedaço, simbolizando a unidade da nação por ocasião do retorno à pátria. Naquele tempo a casa de Davi reinará sobre a nação unida, para sempre (22,24-25; ver notas sobre Ez 33:23-24). Algumas vezes é salientado que isso nunca aconteceu na história de Israel de após o exílio; porém, o profeta está olhando para nada menos que o advento do reino messiânico, quando o tabernáculo de Deus estiver entre Seu povo (27; ver Ap 21:3). Naquela ocasião a nação reconhecerá o poder de Jeová mediante a redenção do povo, por Ele efetuada (28).


    Dicionário

    Ajunta

    substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
    Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Unir

    verbo transitivo Tornar um só; reunir: unir dois grupos de alunos.
    Ligar (pessoas) por laços afetivos, sociais etc.: o sofrimento os uniu.
    Estabelecer comunicação entre; ligar: o canal de Suez une o Mediterrâneo e o mar Vermelho.
    Ligar pelo matrimônio; casar: unir duas pessoas pelos laços do matrimônio.
    Associar, aliar, combinar: unir o útil ao agradável.
    Pôr em contato; aconchegar: uniu a criança ao peito.
    verbo pronominal Ligar-se por afeto, casamento, interesse etc.
    Pôr-se em contato; ligar-se, juntar-se: uniam-se os corpos.
    Aderir: unir-se a um partido.

    unir
    v. 1. tr. dir. Tornar um; unificar. 2. tr. dir. Ligar. 3. tr. dir. Anexar, agregar. 4. tr. dir. Ajuntar, aproximar. 5. tr. dir. Conciliar. 6. tr. dir. Associar. 7. tr. dir. Ligar pelo matrimônio; casar. 8. tr. dir. Fazer aderir; colar. 9. tr. dir. Estabelecer comunicação entre. 10. Intr. Fechar, aderir, juntar. 11. tr. dir. Quí.M Combinar. 12. pron. Unificar-se, tornar-se um co.M 13. pron. Aproximar-se. 14. pron. Casar-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 37: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E ajunta um ao outro, para ti, para que sejam como uma só vara, e se tornarão um na tua mão.
    Ezequiel 37: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H7126
    qârab
    קָרַב
    chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    (he had come near)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    קָרַב


    (H7126)
    qârab (kaw-rab')

    07126 קרב qarab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

    1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
      1. (Qal) aproximar, vir para perto
      2. (Nifal) ser trazido para perto
      3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
      4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo